Episódio inicial
controverso, ainda mais para os desesperançosos após o final da primeira
temporada que parece ter sido tudo de improviso. O “ressurgir” ou “nascimento”
dos vilões como diz o subtítulo, sugere um gênero mais adulto e violento,
embora o que tenhamos nesse primeiro episódio tenha sido uma demonstração de
ação que carece de direção mais ousada, bem como a sensação do espectador atento
das pouca durabilidade ou mesmo inexistência de consequências reais para as
ações; Isso, porque apesar de várias liberdades bem vindas na primeira
temporada como detalhamento do sofrimento de Bruce, Alfred com preparo, Jim
Gordon que não se rendia ou mesmo Falcone, o mais interessante personagem para
mim até agora, -- cuja presença eu comparo com a de Brando em Godfather -- , a série
sempre sofreu do mal de não desenvolver o que começa e se tropeçar no que tende
a ser um “novo arco”. Em uma rápida perspectiva, tudo começou com o fato do
assassinato dos Waynes que Jim se “doou” para resolver, fazendo da Selyna Kyle
uma conveniência de testemunha, assunto que dura até o segundo episódio, já que
no terceiro ela diz “que não viu nada” e o assunto acaba ficando abaixo do
montante que vai surgindo de “novos vilões” que desafiam as capacidades físicas e
morais de Jim, tal como serve de uma provocação ao pequeno Wayne. Personagens
bons como a dupla de detetives Reene Montouya e Crispus Allen, além de
competidores no mesmo departamento, Reene ainda era uma “antiga paixão” da na
época noiva de Gordon, daí os personagens são jogados para lá como se tivessem
sido figurantes, e boa parte dos que vão ficando, a exemplo de Barbara Kean,
não convencem tanto.
Fica difícil olhar nos olhos assim. |
A expressão “muito
barulho por nada” se aplica com exatidão no momento que Jim Gordon faz um
trabalho imoral ao Pínguim para recuperar seu cargo, as coisas simplesmente não
se desenvolvem de uma maneira que cause questionamento ou aflição, Gordon é
rebaixado em um dia e no outro já volta, quem tenta roubar a cena de fato é o
jovem Jerome ao empregar seus trejeitos a princinpio um tanto forçados ao tempo
que nos faz pensar “ele é ou não o Coringa?!”, servindo ele mesmo de ponto de
interligação disfarçado entre os “novos jogadores” que chegam na cidade, bem
como a mão de obra que procuram, ao tempo que Jim Gordon teme secretamente ter
largado seu código de honra por um bem maior.
Nota: 5.3
Bruce Wayne mostrando que aos 12 anos, basta-se ler um livro e já pode-se fabricar uma bomba C4. Pelo trailer, dá esperança de que "dias melhores virão": |
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