Seja um fã devoto
do gênero de Terror, fã de “cinena pipocão” ou “headmovies”, praticamente todo mundo conhece algum “ícone” de filme
de Terror, ou mesmo possa ter temido eles. Psicopatas que matam pessoas como
moscas, personagens muitas vezes unidimensionais que conseguimos “desligar o
cérebro” e assistir seus sete ou mais filmes. Dada a “habilidades de luta” de
muitos desses caras, sempre imaginei como seria por eles em um jogo de luta,
sempre só imaginei mesmo dada as limitações de direitos autorais, negociações,
profissionais que fazem jogos muitas vezes tão ruins que parecem estarem
fazendo um favor para a sogra e por ai vai. Eu como um fã incondicional de
arcades, não podia deixar de “compartilhar” uma atitude underground de fazer
esse sonho possível, e não se engane, mesmo não sendo um jogo de orçamento de 9
dígitos é um jogo que mesmo tendo uma mecânica parecida com os primeiros Mortal
Kombats do Super Nitendo, consegue se sobresair pelo seu detalhismo gráfico,
lutas envolventes e trilha sonora totalmente fiel a cenários e lutadores, até
mesmo no “loading” breve do game são sempre apresentadas as capas dos longas a
qual os personagens se derivam. Mas vamos por partes:
IDEIA
Simples, funcional
e apoiada. Até estranhei no mundo em que vivemos em que qualquer coisa vira
piadinha, game e meme (vide Street Chaves ou “Oco Last”), nada mais justo do
que um combate sangrento entre maníacos para aliviar o estresse do trabalho.
Além da simples saturação do gênero, quem diria por exemplo que dois gigantes
como Street Fighter e Teken um dia iriam se enfrentar em um game para arrecadar
uns trocados a mais? Meu sonho mesmo é colocar os caras do Street Fighter X
Mortal Kombat em algo full power motherfucker last generation, por enquanto eu
me contento com os Mugens, até eles travarem de dez em dez minutos...
JOGABILIDADE E EXECUÇÃO
DE JOGO
Jogabilidade rica,
mas ainda sendo bruta. “Como assim bruta, Ozzy?” Bem, nas antigas um jogo de
luta arcade era bruto, a gente selecionava o boneco e batia mesmo até o outro
cair sem piedade. Ai as “magias” foram colocadas, beleza, era legal dá um
hadouken, além de requerer uma combinação de movimentos. Daí surgiu o especial,
depois o “secreto”, depois chamar ajuda de amigo, até o ponto em que uma luta
de rua virou mais uma batalha de Dragon Ball Z que a gente não sabe nem o que
tá apertando ou em que tá batendo, ao estilo de "Marvel Versus Capcom 3" por
exemplo. TerrorDrome possui especiais e magias, mas boa parte ainda é na
porrada mesmo, o velho “encurralar no cantinho da tela” até o outro chorar
chamando de “apelão”. Quanto na parte de como o jogo “roda”, diria que rápido,
pouco carregamento de um combate ao outro, o chato é um filmezinho que toda vez
tem que esperar para chegar no “Menu Start”. Esse software ainda dá a opção de
se colocar Joystick, que convenhamos, é bem mais interessante que ficar
quebrando as teclas “A, S, D”.
GRÁFICOS
Muito bons, em
nível do Ps2, embora muita criança que só começou com Ps3 ou X-Box 360 goste de
desprezar os irmãos mais velhos e experientes. Há também leves bugs quando um personagem agarra o outro
para determinado golpe, mas apenas quando há desproporção de tamanho, a exemplo
Ash X Chucky.
LIBERDADES
CRIATIVAS?
Apesar de em
algumas lutas o jogador ficar com “nunca que X venceria Y”, os poderes e forças
estão em ótimo equilíbrio, não há aquilo de selecionar alguém que de uma
porrada e tire metade do “sangue”, há sim os famosos “pé no saco” que são duros
de cair e batem bastante, além de serem difíceis de acerta uma porrada como o
Freddy, Chucky e é sério: Pânico. A maior liberdade criativa de tudo é fazerem
esse puto se teleportar, mas pegando a manha dá para usar em seu favor.
O VEREDÍTO
Difícil, nostálgico
e viciante. Recomendado para quem gosta de um bom e velho fliperama, além de
assistir aquele filme trash que mais faz rir do que dá medo, como haveriam de
ser “nossos heróis que torcemos para matar geral” quando crescemos. Até onde eu
joguei (ainda não consegui zerar, lembra que é difícil?!) não vi nenhum
personagem secreto. A príncipio senti falta de “caras” como Alien, Predador,
enquanto tinham duas versões do Jason, embora ambas sejam bem interessantes.
Nota: 8.1
Lets go, bitchs!!! |
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