Essa
imagem é a que eu uso no meu wallpaper atual do PC.
É
válido de dizer que eu adorava mudar o wallpaper quando eu era mais novo e
tinha uma cabeça menos ocupada (e vazia?). Hoje em dia eu levo meses para fazer
isso.
Não
acredita? Olhe abaixo:
![]() |
| Não, eu praticamente não jogo no PC. Muita coisa tá aí instalada, mas fica intocada, No máximo eu ainda jogo um pouco do Yu-gi-oh! Uso mais o Photoshop, Word e conversor de vídeos... |
Tirada
a charge política do que ela representa, eu escolho mais o aspecto simbólico da
feijoada. Além de ser um dos meus pratos preferidos, ela virou uma expressão
bem forte e popular em comentários de internet. Nos anos 2000, as pessoas
desaprovando o modelo de corrupção sempre vigente, em uma Era Pré-Lava Jato
diziam que “No Brasil tudo acaba em pizza”, se referindo obviamente a como
operações contra a impunidade eram fatiadas e todos saiam ilesos e felizes com
a refeição.
Hoje,
as pessoas falam apenas em “feijoada”, o raciocínio é o mesmo, mas com um
aspecto de um prato ainda mais popular. Mas também é uma forma de expressar o niilismo
de que “nada muda”, ou o popular “it’s over”.
Parei para
contar quantos posts eu escrevi em 2025. Foram 54. Em quantos eu realmente
escrevi sobre algo em vez de só colocar alguma scan com ficha técnica e bla bla
bla? Talvez uns quatro. Esse ano eu tive mais tempo para escrever. Eu fiz
várias mudanças na minha vida. Mudei a minha mesa, a minha cadeira, o PC,
peguei um teclado que aguenta eu dar porrada (até hoje escrevo com a mesma
força que eu usava pra datilografar, velhos hábitos).
Então,
por que eu não escrevo mais tanto quanto eu fazia entre 2014 à 2018, talvez? Eu
costumo dizer as pessoas que a escrita é que nem a magia: só funciona enquanto
você acredita. Eu me perdi em quantos docs do Word eu deixei perdido por aí com
textos incompletos. Em algum momento da vida eu já fui igual o Marreta do
Azarão: ia escrevendo o que vinha na cabeça no meu caderninho e depois digitava
uma versão melhorada. Hoje, eu me tornei quem eu mais temia me tornar: um cara
que passa mais tempo escrevendo sobre como não consegue mais escrever e quase
nunca manuscrevendo nada. Nem desenhando, que era algo que eu adorava.
Eu já
fui um cara um tanto averso a algumas tecnologias. Acho que entre 2013 - 2018 eu
não tinha celular. “E como as pessoas faziam pra falar contigo?”, era simples: era
só me mandar um e-mail e eu respondia. Ou ligava pro local onde eu trabalhava
ou pra alguém da minha casa. Eu via os meus amigos o tempo todo mexendo no celular
sem se concentrarem em nada. Eu ainda vejo isso quando olho ao meu redor e vejo
pessoas numa fila, ou até mesmo socializando num bar e com a cara no celular. E
o pior? Eu acabei virando uma dessas pessoas, talvez não no mesmo nível. Já que
quando eu quero conversar ou sair com alguém, eu deixo o celular guardado, até
deixava o celular em casa.
Só
que... De volta aos rascunhos.
Eu
tenho muitos deles, a minha vida inteira é um. E eu queria como forma de “terapia”
abrir essa caixa com vocês. Eu saí printando tudo o que eu deixei nos rascunhos
e queria comentar o que pode ou não virar um texto completo e ser publicado.
Isso me ajuda a trabalhar duas coisas: falar sobre um problema de bloqueio
criativo, autossabotagem + falta de foco, bem como fazer uma autopsia do meu
perfil de escrita (que chique). Só como exemplo, esse texto aqui eu comecei a
escrever quando eu vi o filme do Superman:
Isso já
faz talvez quase um semestre. O objetivo de um texto, além de desabafar e
trocar uma ideia, é encontrar pessoas que gostem de ler ele. Caso contrário perde
o sentido em se escrever num blog. Aliás, não só pessoas que gostem, mas que
também detestem. A partir do momento que trazemos alguma obra à público, temos
que ser justos e estarmos prontos para o escrutínio. Vamos analisar alguns prints:
Sim, essa é a palavra chave. "Contexto". Existem coisas aqui que perdeu o sentido de se falar, como os temas políticos que já ficaram datados. O do Demolidor nem dará muitos cliques, ninguém nem lembra mais do que assistiu, mas eu sinto que devo fechar esse arco. O do Sessão da Tarde, o v1 foi de 2021 (!!), ainda assim acho válido continuar (leu isso, MV? Eu defendo as "Parte II", lide com isso). E os Top 10, acho que são atemporais. próximo:
E essas animações da DC, prestam? Não. Nem precisa mais de texto. Das últimas que eu vi, só a primeira desse novo universo que ainda foi tolerável, uma sobre o Superman. A do Injustice é um chute nas bolas. A do Longo Dia das Bruxas é esticada e burocrática. O Aranha Ultimate eu vivo discutindo nos comentários, o meu post seria uma parte II a um que o Xandão fez e pode ser lido AQUI.
"Por que escrever blogs?" é um texto que eu reflito a mais de dez anos. Eu já escrevi de cabeça o final do texto, mas nunca começo porque não sei por onde começar. Eu sei, o nome disso pode ser chamado de frescura. Não se contenha.
Todos esses Top 10, eu acredito que escreveria em uma única sentada (lá ele).
A do Top 10 de melhores adaptações de filmes, pela imagem ali do Coringa (2019) já vai dividir muita gente, que nem mesmo considera isso uma adaptação. Os canais com menos de 100 mil já vem tá com mais de 300 mil. O desprezo da Marvel com o Hulk, bem como o Rufallo se tornou um ator decadente já é ponto pacífico, nem faz sentido mais eu falar. Eu queria ter escrito sobre o quanto eu gostei da experiência de ter ido num show do Léo Lins, mas dificilmente o cara vai aparecer na minha cidade novamente, isso se não for preso. Isso do "Diagrama de Nolan pra autores dos quadrinhos" é um texto que seria cansativo de escrever, e acho que quase ninguém leria.
Os anos 2000 ainda são a melhor década do cinema, e como a foto ali adianta, o Mr. Nobody é um dos dez melhores filmes da década, falei um pouco sobre ele AQUI.
Os cinco filmes ideiais seriam um exercício de imaginação meu de como seria por exemplo, um filme feito nos anos 90 adaptando Hellblazer com o Mickey Rourke no papel principal. O mais próximo que a gente teve de um filme do Constantine de fato foi o "Coração Satânico". Sobre o filme dos três Aranhas, o que eu ia fazer era ser o chato que fala de como o filme é médio/fraco e se segura muito mais nas participações especiais. Só que passado os anos, a maioria das pessoas também percebeu isso.
Eu vivo pensando sobre esse post de Locadora de Videogames. Não só sobre escrever sobre isso, mas vários outros lugares que a gente frequentavam e ou acabaram de vez, ou tão mortos e esqueceram de enterrar. Some aí: sebos, lojas de vinis, loja de conserto de máquinas de escrever... Até os orelhões na rua entrariam na brincadeira. Quando foi a última vez que você viu um em alguma rua da sua cidade? Na minha minha, dos lugares que eu passo, acho que ainda sobraram menos de dez. Todos sem sinal de linha, obviamente. (sim, eu testei).
Incrível como essas séries da Marvel/Netflix bombaram a princípio e hoje parecem uma lembrança distante. Como se fossem uma série distante, lá dos anos 90, tipo Arquivo X. Esses Mega posts eram bem ambiciosos. Sinto falta de fazê-los. Mas, isso era em outra época que eu tava mais inspirado, tinha o time Douglas Joker, Roger e ANT postando comigo no começo do blog.
Olha a piada pronta: 23 melhores quadrinhos lidos nos 23 anos de vida. Semana que vem eu já faço 32. Percebe como tudo é tão adiado colocado pra depois desse jeito?
Ainda quero escrever sobre o Bane.
E o Cobra Kai eu teria que rever tudo, e dessa vez assistir a última temporada, que eu deixei pra depois e nunca terminei. Até o que eu começo a assistir vira rascunho...
Pronto, o fim.
O que eu salvo? Acho que esse programa de entrevistas. Mesmo esse modelo de podcasts e cortes aparentemente já está saturado. The Boys só quando eu reler. Mas, eu adoraria escrever sobre como a obra original é muito mais forte (menos o final) e o quanto a série é só um recorte preguiçoso e inviesado políticamente.
Esse doc da "Luta do Século" chamou atenção na época que saiu, mas hoje em dia todo mundo só lembra de uma única cena onde um dos boxeadores pula em cima do outro por não aguentar mais as provocações. Isso antes de Popó vs Bambam, Popó vs Wanderley ou Popó vs algum NPC que disse que baiano é preguiçoso. Todo o restante? Datado. Descartável. Eu só não tenho coragem de excluir, porque eu gosto de ver eles me encarando. Uma gaveta cheia de ideias expondo todos os caminhos que eu deixei pelo caminho...
É isso. Se eu só salvar e não ir imediante em PUBLICAR, isso também seria só mais um rascunho. Deixe nos comentários o que você gostaria de ler disso aqui, ou até que parte você leu. E seguimos...









