Pããããããta que o pariu!!!! E despontou mais uma letra no alfabeto da divina comédia humana!
A partir de agora não será mais LBGTQIAP+. A depender do japonês Akihiko Kondo, a tipográfica e quilométrica sigla ganhará mais um caracter, a letra F, passará a ser LGBTQIAPF+.
"F" de fictossexual! É o abecedário do mi-mi-mi! O abecê da lacração!
Antes de ler a notícia na íntegra, tentei imaginar qual fosse o significado de mais essa variante da putaria humana. Não consegui. Fictossexual é o sujeito que só tem tesão por personagens fictícios. No caso do pinto pequeno Akihiko, o alvo de seu amor e de sua saudável libido é Hatsune Miku, "um software de voicebank para Vocaloid desenvolvida pela Crypton Future Media, de antropomorfismo moe, com longas maria-chiquinhas turquesa, que utiliza a tecnologia de sintetização de canto Vocaloid 2, Vocaloid 3 e Vocaloid 4 da Yamaha". Ou seja, a cantora de realidade virtual de olhos esbugalhados e madeixas azuis abaixo, com idade de 16 anos.
Akihiko é casado, de papel passado e tudo, com um holograma da personagem desde 2018 e diz que não consegue se imaginar numa relação com uma mulher de carne e osso - e duvido que alguma também possa se imaginar numa relação com um cara desse. E aproveita, é claro, para desfiar seu mi-mi-mi-mi sobre as pessoas - vejam só vocês - que o consideram "estranho", "louco", "psicopata", entre outros adjetivos lisonjeiros : "Não é justo, é como querer que um homem gay tenha encontros com uma mulher, ou que uma lésbica se relacione com um homem", diz o nipônico - com certeza, o orgulho de seus antepassados samurais -, sobre as pessoas quererem que ele tenha uma mulher de verdade.
Akihiko garante nunca ter traído a esposa com nenhuma Pokemon peituda ou com o holograma da Princesa Leia, e divide, como um marido normal, as coisas do cotidiano com a esposa, diz como foi seu dia no trabalho, diz que ela está bonita, assistem a filmes juntos, têm jantares românticos etc.
Akihiko, agora, é óbvio, quer ser reconhecido como uma "minoria" sexual. Mais uma. Para ajudar outros fictossexuais a romperem com os preconceitos e saírem do armário, ele fundou a Associação Fictossexual, que contava, até a ocasião da reportagem, com o assombroso número de quatro associados.
Essa profusão de novas, digamos assim, vertentes sexuais, lembrou-me do conto O Alienista, de Machado de Assis, no qual o médico Simão Bacamarte chega a uma pequena cidade e passa a internar no sanatório Casa Verde todos os habitantes que ia diagnosticando com algum tipo de loucura. No fim das contas, ele percebe que internara toda a cidade, ficando só ele de fora. Então, liberta a todos e interna a si próprio na Casa Verde, para todo o sempre.
Assim como se deu com o esculápio, logo chegará o dia (se é que já não) em que estranho será o cara gostar de mulher, de um bucetão peludo, cheiroso e gosmento; em breve, é um tarado desse naipe é que será tratado e internado, tirado do convívio com a sociedade.
Aliás, minoria sexual, sou eu, porra! Que transo (quando transo) com a mesma mulher há mais de vinte anos! Isso sim é esquisitice! Isso sim é perversão!
Na minha "pesquisa" sobre a personagem e o significado de fictossexual para escrever esta postagem, acabei sendo lançado para vários sites e, em um deles, vi que não são apenas as letras da esfuziante sigla que estão a se multiplicar, mas também as cores da chamada bandeira do arco-íris. Ou vocês acharam mesmo que apenas sete cores, sete espectros, seriam o suficiente para aplacar a necessidade dessa turma em chamar a atenção e requerer privilégios? Sete cores? Que limitação e engessamento são esses? Chega a ser uma coisa fascista, tão poucos rótulos assim... A bandeira, hoje, está com esta configuração.
As faixas preta e marrom, posso imaginar que façam referência a movimentos negros, mas das outras, nem faço ideia. A branca será o grito abafado da minoria de albinos da população? As faixas rosa e azul serão a expressão do Movimento Os Filhos de Damares? Já o círculo, eu tenho certeza : é a rosca, o roscofe, o famoso enrugadinho, só pode ser!
Porém, tentando falar um pouco sério agora, tantas faixas, tantas divisões, tantos segmentos - geométricos e bem delimitados -, passam mesmo a ideia de uma sociedade, de fato, unificada, na qual todos são considerados e tratados como iguais? Ou, pelo contrário, é sinal de uma fragmentação, de um sectarismo "do bem" cada vez maior?
As tais ideias "progressistas" da esquerdalha, usadas como isca manjadíssima para fisgar o cardume dos "excluídos" e o usar como bucha de canhão, visam, realmente, a união da sociedade? Ou criam ainda mais fronteiras farpadas e ferozes, mais muros de Berlim? A união faz a força? Não a do povo. Não para os planos de poder eterno da esquerda. É a divisão. É o conflito que dá poder a essa canalhada vermelha.
Abaixo, e finalmente, o japonês Akihiko Kondo e sua esposa Hatsune Miku.
Só pelo jeitão, fica bem claro e evidente : esse senta na boneca!!!
Pãããããta que o pariu se senta!!!!!
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