PT Tenta Transformar Old News em Fake News

O diretório do PT de São Paulo pegou notícia velha, requentou-a e tentou vendê-la como atual. Pegou jornal velho para embrulhar a carcaça de peixe putrefata e fedorenta do PT. Tentou transformar uma old news em uma fake news.

Em seu tweeter, o tentáculo paulista da bandidada vermelha postou a foto abaixo como se ela tivesse sido registrada na quinta-feira próxima passada (16/06/22) e retratasse o público presente no pronunciamento do Sapo Barbudo em Natal, RN. Na qual, o ex-presidentiário é ouvido, festejado e ovacionado por uma multidão de comedores de sanduíche de mortadela.

Só que não, como dizem hoje por aí. A sempre atenta e pedaço de mau caminho deputada Carla Zambeli denunciou a patifaria.
A foto não é atual; menos ainda a popularidade do gatuno em questão. A foto é de 2018, de 23 de março, poucos dias antes de Lula ir para o xilindró, em 5 de abril do mesmo ano. Ela foi tirada na cidade gaúcha de São Leopoldo e publicada, na época, no site do Instituto Lula, como bem ilustrou e evidenciou Carla Zambeli em seu tweeter-resposta. As datas estão grifadas.

Exposta a tramoia, o diretório paulista da petralhada retirou a foto, mas era tarde, o tuíte já fora replicado milhares de vezes.

Em seguida, a quadrilha vermelha pediu desculpas pelo "equívoco" e postou outra foto, dizendo ser aquela, sim, a foto real do evento com o Seboso de Caetés na cidade de Natal, as fotos "corretas".

Só que também parece que não. As fotos são de Natal, sim, dia 16/06, sim, porém, segundo entendidos no assunto, foram editadas; no caso, a da vista aérea do evento, a primeira (é óbvio) à esquerda. 

Claramente, foi utilizado um recurso que transforma uma área plana em uma circular, com o efeito de mais aproximar os elementos presentes na foto, mais aglutiná-los, adensá-los, passar a impressão de que tinha muito mais gente no local do que de fato havia. Portanto, ao que tudo aponta, a foto é real, pero no mucho. Segundo corre pela web, a foto original, sem maquiagens nem retoques ou mensalões e pixulecos, é a que vem a seguir.

Todos gostamos de velhas fotografias. Mesmo eu, que sou mais refratário a retratos do que o Roberto Carlos quando está de bermuda, gosto delas, das velhas fotografias. Estamos sempre melhor nelas. Mais jovens, mais magros, olhos menos embaçados, menos curvados pelo tempo. São fósseis de memória, as velhas fotografias. Vestígios de nossa história pela vida. Visitando velhas fotografias, revivemos antigas viagens, velhos amigos e velhos amores; estas últimas, as dos velhos amores, muito bem guardadas e ocultas em lugares insuspeitos da casa, como, por exemplo,... não vou, é claro, dar exemplos desses lugares insuspeitos, né, para que eles assim permaneçam. Todos gostamos de velhas fotografias. Porque, como disse o Chico, na bela letra da canção Anos Dourados, em parceria com seu maestro soberano Tom Jobim, "na fotografia, estamos felizes." Aliás, a uma certa altura da vida, as velhas fotografias são só o que nos restam. Por isso, gostamos tanto delas.

E o PT não é diferente. Também adora suas velhas fotografias. De uma época em que posavam de um partido honesto e conseguiam enganar um ror de gente. Hoje, ainda possam de honestos, são mitômanos descarados, mas já não convencem mais a tantos. Feito nós, os já passados dos 50, 60 anos, na frente do matutino espelho a tentarmos nos convencer de que estamos melhor agora do que aos 20 ou 30 anos. Neste caso, outra bela canção melhor retrata o nosso triste atual retrato, Aquela Coisa Toda, do bardo Oswaldo Montenegro : "e velha, tão velha, ficou nossa fotografia..."

Esperemos, e eu espero muito, que sejam só as velhas fotografias o que restaram do amaldiçoado legado do PT. Fotografias para o Lula e sua escumalha matarem saudades dos áureos tempos da estrelinha vermelha. Fotos para verem nos momentos de nostalgia e melancolia. De dentro de uma cela, de preferência. Porque, e não tenham dúvidas disso, caso Lula vença, da mesma maneira que tentaram requentar uma velha fotografia, Lula requentará sua velha forma de governo. As redes de corrupção serão todas reativadas, todas postas, de novo, em operação. 

Já em Belém do Pará, em mais uma motociata do Cavalão, as coisas foram bem diferentes, lá não foi preciso nem photoshop nem velhas fotografias. Lá, o Cavalão bombou, mais uma vez. Feito um flautista de Hamelin em duas rodas, arrebanhou multidões pelas ruas belenenses.

Notem que não existem, nas manifestações de apoio a Bolsonaro, nenhuma bandeira de partido, de sindicatos, de ONGs e outras quadrilhas que tais, só mesmo a do Brasil. O apoio a Bolsonaro é, de fato, do povão, não de máfias que perderam as tetas do Estado e se encontram hoje famélicas de regalias.

Eis, então, a pergunta que se recusa a calar em mim. Bolsonaro tem, claramente, um apoio popular muito maior que o de Lula, tudo bem que seja desse povo, do brasileiro, mas o tem. Bolsonaro, portanto, vence Lula nas ruas, de lavada. Bolsonaro tem quatro vezes mais seguidores que Lula nas nefandas redes sociais. Odeio-as, as redes sociais, mas não posso negar que sejam um triste e confiável termômetro de nossa população. Bolsonaro, também, dá de goleada em Lula nas redes sociais, a ponto da própria equipe de comunicação do Seboso de Caetés admitir que "não é possível superar o aparato digital do atual líder no Planalto a tempo das eleições, que ocorrem no mês de outubro". Bolsonaro derrota Lula nas ruas e na internet. Como, então, a maioria das pesquisas afirmam que Lula se consagrará nas urnas? 

Só se for no tapetão das urnas. Na maracutaia. Lula foi solto e "inocentado" com um único objetivo, fazer frente a Bolsonaro, e vencê-lo. E quem soltou Lula, tenho cá para mim, não teria se dado a esse trabalho se não tivesse meios de garantir a sua vitória.
As equipes do Cavalão terão que ficar extremamente vigilantes para que não role um tapetão nas urnas. Da mesma forma que Lula e o PT tem seus comparsas infiltrados no STF, deve-os ter também nos tribunais eleitorais. Haverá fraude? Não sei. Mas as pesquisas que dão ampla vantagem ao ex-presidentiário, e que não coincidem com as ruas e com as redes sociais, parecem-me uma preparação de terreno para uma vitória honesta ou não de Lula. Quando der Lula nas cabeças, as tais pesquisas bem poderão ser usadas como álibis frente a quaisquer desconfianças. 

Haverá fraude? Não sei. Nem tenho como saber. Mas me parece que há uma grande chance dela acontecer, se necessário for julgado. Não pela urna ser eletrônica ou deixar de ser, mas porque todo sistema é fraudável, ainda mais se poderosos grupos e segmentos da sociedade tiverem interesse nisso.

A grande massa popular, por exemplo? Porra nenhuma. Que nenhum candidato se importa de verdade com o povão. Que o povão sempre serviu só para bucha de canhão, e, aliás, o povão adora ser bucha de canhão. Os grandes interessados, e com o poder para fazerem valer seus interesses, são os desmamados dos governos PT, os órfãos, os viúvos do partido dos trabalhadores. Grandes grupos midiáticos e consórcios de imprensa, sindicatos, ONGs, "artistas" de nossa tv e de nossa música e até mesmo governos de merda de outros países, ditadurazinhas comunistas para as quais muito do nosso dinheiro foi mandado, feito Cuba e Venezuela.

Por mim, para uma verdadeira tentativa de um bem para o país, os dois, Lula e Bolsonaro, deveriam, de alguma forma, ser impedidos de concorrer à presidência. Presidente não pode ser time de futebol, não pode ter torcida organizada.

Voto há duas eleições - e votarei pela terceira vez - em Ciro Gomes no primeiro turno, mas sei que, a não ser que aconteça um milagre, e eu, como ateu, não tenho o direito de esperá-lo ou de pedi-lo, ele não irá para o segundo. E aí?

E aí que nem sempre - aliás, quase nunca no Brasil - podermos exercer nosso direito de escolha implica em que tenhamos opções viáveis. E aí que, embora eu tenha feito muito isso no passado, de uns tempos para cá, não tenho me sentido confortável em anular meu voto. E aí que, sinceramente, nenhum dos dois, Lula ou Bolsonaro, me agradam como os novos futuros presidentes do país.

Mas um deles me desagrada mais. Muitíssimo mais.




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