JOGO DO LANTERNA VERDE

JOGO DO LANTERNA VERDE - PARTE 5!

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Olá, caras. Esta é a última parte. Espero que tenham gostado. Houve uma interação um pouco maior do que eu esperava. Eu fiz uma dramatização no início pra entreter vocês, mas o surgimento da ideia toda foi aquilo mesmo, tirando a parte de eu estar internado no Asilo Arkham. Desde meados de 2011 ou 2012 eu tinha essa ideia maravilhosa na minha cabeça e na do Bud, que compartilhei com poucas pessoas. Acredito que o fato deste ano eu ter acompanhado as mensais do Lanterna ao mesmo tempo que jogava "The Elder Scrolls: Skyrim" a fortaleceu ao extremo, até se concretizar como este post em várias partes. Conforme eu lia as HQs e em paralelo jogava o jogo, eu relembrava como a ideia do RPG de ação do Lanterna Verde era tão óbvia e tão brilhante.

Agora algo que muita gente deve ter pensado é como com a tecnologia atual seria impossível um jogo com escopo tão colossal. Não dá pra ignorar: jogos com temática de exploração espacial já cativaram a mente de muitos desenvolvedores e também decepcionaram o público por não entregar tudo que eles esperavam.

Graças à Capitã Marvel hoje nós temos a possibilidade de heroínas femininas sem ser... Espera!

O fenomenal Beyod Good and Evil foi desenvolvido a partir dessa ambição: fazer um jogo de livre exploração espacial, mesmo não tendo ficado assim no fim por limitações tecnológicas da época.

"Spore", que eu gosto muito, tinha a proposta de acompanhar a história evolutiva de uma espécie, começando como um microorganismo até ir pra colonização de planetas. Mas acabou desapontando muitas pessoas por não ser como elas achavam.

A sequência nunca feita de "Dead Space 3" tinha essa proposta, mas não chegamos a ver.

"The Outer Worlds", "No Man's Sky" e outros jogos podem até agradar alguns, mas muita gente reclama. Claro que tem muitos outros jogos que eu talvez nem conheça. Fiquei cinco anos sem jogar videogame, só retornei por causa da pandemia. Mas uma coisa que todo mundo deve concordar, é que os videogames têm ficado a cada dia mais ousados, mais megalomaníacos. Eu jogo games de mais de 10 anos atrás e ainda fico impressionado com os gráficos, o que dizer então do que vai sair no futuro? Aí vamos pra Kingdom Hearts 2, um jogo do PlayStation 2, de 2005. Faz muito tempo...

Sim! Eu sou uma dessas pessoas que idolatrava Kingdom Hearts II como se fosse o Jesus dos videogames. Se eu me envergonho disso? Bem, nerds entraram na moda, mas agora são acusados de ser a fonte do neonazismo... Fico dividido. Mas eu sempre caguei pra isso, jogue Kingdom Hearts e fique parecendo um cachorro drogado!

Eu sei que essa série é famosa, mas pra mim a escala que ela alcança é muito subestimada, se você considerar a época que foi lançado. O 1 é de 2002 e o 2 de 2005. O primeiro é excelente, mas o segundo é mais atraente e conseguiu envelhecer melhor. Pode parecer exagerado falar de um jogo que teria tantos personagens, tantos planetas, tantos golpes... Mas o Kingdom Hearts II já se aproximava disso. Alguns podem acusar as mecânicas de serem simples, mas é inegável que era muito divertido e tinha seu nível de desafio, dependendo da dificuldade que você colocasse.

Mas o ponto nem é esse. Convenhamos que todos os RPGs têm ambientes extensos e variados. Mesmo se você pegar outros mais antigos e menos bonitões que o KH. A questão é que no Kingdom Hearts você ia pra mundos diferentes nunca antes ligados. Ou ao menos não dessa forma, com exploração interativa. Uma hora você estava no mundo do Aladin, outra no Monte Olimpo, no navio do Capitão Gancho ou em um limbo interdimensional pra onde vão realidades mortas. Resultado? Uma bíblia de personagens e cenários diferentes! Em um jogo de 2002! Mas puxo a sua credibilidade mais pro de 2005 porque a jogabilidade era mais atraente.

Um personagem estilo Final Fantasy, o Fera e o Pateta. Um dia normal em Kingdom Hearts.

Eu já comentei isso no passado com meus amigos e mesmo os menos interessados ou criativos concordavam comigo. Um jogo de sucesso fácil que ia custar nada seria: pegar o universo da Marvel e da DC e PLAGIAR KINGDOM HEARTS SEM NENHUM PUDOR! Copiar até a história, não ia ter como as pessoas não gostarem. Pensa na curtição que era viajar em mundos diferentes da Disney, só trocar por Wakanda, Krakoa, Genosha, Zona Negativa... Ou a DC: Themiscyra, Metropolis, Oa, Zona Fantasma, Gotham, Asilo Arkham. E sinceramente? Nem a cara de pau ia ser novidade. Quem gosta de jogar deve identificar alguns desses exemplos de que pegar a fôrma de outros jogos e mudar o contexto é um negócio fácil, talvez preguiçoso, mas eficiente.

Graças à Capitã Marvel hoje nós temos a possibilidade de heroínas femininas sem ser... Espera!

Dino Crisis não era um Resident Evil com dinossauros? Galera não curtia? Tem até quem peça pra que a série volte.

O Dead Space é um Resident Evil 4 no espaço.

O Fallout 3 foi um confesso Elder Scrolls em cenário pós-apocalíptico! Isso sem falar de séries que se "autoplagiam", se é que eu posso dizer isso, como Assassin's Creed e Dark Souls. Então... Veeeeeeeelho! Eu penso, só falta alguém lá dentro pra falar "vamos criar ouro e vamos ficar ricos".

Mas voltando ao Lanterna Verde... Eu sei que as ideias são megalomaníacas e muito grandes. Mas estamos falando do mundo de ideias, nada precisa ser limitado. A proposta era mostrar como as possibilidades não só eram múltiplas, mas ótimas! É impossível pensar na possibilidade desse jogo e não ficar empolgado! Um jogo pequeno do Hal Jordan mesmo, usando a ideia das mecânicas em uma trama de origem simples já seria muito legal. Mas é um conceito que, tendo funcionado em um jogo melhor, pode ser ampliado até grandes eventos, como eu falei nas outras partes.

Seria fácil usar a mesma ideia de "plágio" pra fazer ótimos jogos do Hulk, do Justiceiro, dos X-Men, mas acho que consegui convencer vocês que nenhum seria melhor que o Lanterna Verde. Ah não ser... Que você consiga pensar em um que fique melhor! Nesse caso te desafio a escrever um Mega Post explicando, assim como fiz com este!

E eu acredito que se conseguiram fazer Kingdom Hearts II... 15 anos depois eles conseguem fazer o jogo do Lanterna Verde, que agora existe na sua cabeça, como existia na minha. E se ainda não conseguem, devem estar próximos de conseguir. "Skyrim" é famoso como o "jogo que não acaba", mas acaba ficando repetitivo com missões mandando você entrar em dungeons similares. Ainda não estamos onde queremos... Mas estamos chegando...

É provável que eu e você...

Nós...

Nunca joguemos o jogo do Lanterna Verde.

Este que existe na sua cabeça agora.

Mas um dia, quem sabe, quando não estivermos mais aqui...

Outra geração ainda mais estranha e contraditória que a nossa terá essa felicidade.

Mas finais felizes não estão pré-determinados!

Quem não gosta que misture Marvel com DC também não gosta de piriquita. É evidente.

Não podemos contar com o acaso!

Ou com a sorte!

Nós temos uma responsabilidade agora!

Precisamos compartilhar este meme! Compartilhar essa ideia!

Conte para seus filhos e netos antes de ir dormir!

Compartilhe com seus amigos nerds quando estiverem despreocupados e suas resistências estiverem baixas!

Você vai saber o que dizer quando tudo estiver escuro, com apenas uma lareira, uma fogueira ou... uma lanterna!

Lance para a grande mídia!

Publique nos jornais!