Análise de Asa Noturna #1-7, do encadernado Nightwing: Traps and Trapezes, com roteiro de Kyle Higgins e desenhos de Eddy Barrows, Eduardo Pansica, Geraldo Borges e Trevor McCarthy, e tecerei breves comentários sobre as edições.
Edição
#1: Dick Grayson está de volta ao manto do Asa Noturna, e o circo Haley está de
volta à Gotham. É hora de uma volta às raízes. Porém, quando voltava pra casa
depois de visitar seus antigos amigos, Dick (e não o Asa Noturna) é atacado por
um misterioso assassino mascarado.
Edição
#2: O Sr. Haley pede para se encontrar com Dick e lhe passa a escritura do
circo. Agora, Dick Grayson é o novo dono do Circo Haley. Porém, um segredo
sombrio do passado envolvendo o circo parece voltar à tona.
Edição
#3: Enquanto o circo parte para a Filadélfia, Asa Noturna permanece em Chicago
para investigar quem é o responsável por contratar Saiko, o assassino que está
atrás de Dick Grayson e que matou o Sr. Haley.
Edição
#4: O circo está em
Miami. Tentando deter uma transação ilegal de armas, Batgirl
segue o bandido até lá e conta com a ajuda do Asa Noturna. E Dick continua a
desvendar mais alguns mistérios envolvendo o passado do circo.
Edição
#5: Asa Noturna se envolve em um cenário macabro envolvendo pacots cerimoniais
e convocações demoníacas para ajudar um colega de trabalho, fugindo
completamente de sua área de atuação.
Edição
#6: A fim de comemorar a morte dos Graysons Voadores, o circo resolve fazer uma
grande apresentação especial, cenário ideal para o ataque final de Saiko. E a
descoberta da identidade do assassino surpreende Dick.
Edição
#7: O confronto decisivo contra Saiko e uma incrível descoberta sobre o passado
não só do Circo Haley, mas também sobre Dick Grayson. Segredos que conectam sua
história com a Corte das Corujas, a mesma organização secreta que está atacando
Batman.
Apesar
de ter de relacionar a trama com a Corte das Corujas, servindo mais como um
complemento, o escritor Kyle Higgins soube fazer isso muito bem e com
coerência. Trazer o personagem de volta à seu passado nos eu circo foi uma
excelente ideia para um reinício. Leitura recomendada.
Análise de Batgirl #1-6, do encadernado Batgirl: The Darkest Reflection, com roteiro de Gail Simone e
desenhos de Ardian Syaf, e tecerei breves comentários sobre as edições.
Edição
#1: Três anos após ser baleada pelo Coringa e ficar confinada em uma cadeira de
rodas, Bárbara Gordon está de volta à ativa como Batgirl, ainda em processo de
readaptação. Mas ela deve estar apta sem demora, pois um assassino serial está
à solta e matando sem demora.
Edição
#2: O assassino Espelho, antes um ex-agente federal. Sua esposa e filhas foram
mortas num carro bomba, enquanto que ele escapou ileso. Agora ele acha que
todas as pessoas salvas como um suposto milagre, devem morrer de fato.
Edição
#3: Depois de duas tentativas frustradas de parar o Espelho, Batgirl tem um
reencontro inesperado e decisivo com Asa Noturna.
Edição
#4: Batgirl precisa deter o Espelho antes que ele faça mais vítimas, e no final,
um encontro familiar inesperado.
Edição
#5: Enquanto Bárbara tem de lidar com o repentino retorno de sua mãe, a Batgirl
tem uma nova inimiga, Gretel. Mais do que uma exímia e forte lutadora, Gretel
usa outra arma ainda mais poderosa, um gatilho hipnótico relacionado ao número
338.
Edição
#6: Depois de descobrir a identidade e o passado de Gretel, bem como sua
ligação com o número 338, Batgirl conta com a ajuda do Batman para deter a
lunática assassina.
Estreia
da batgirl na iniciativa Os Novos 52, um primeiro arco com vilões novos e bem
introduzidos, especialmente porque são inimigos cujo passado e motivação estão
intimamente ligados à vida da própria heroína. Leitura altamente recomendada
Análise de Batwoman #0-5, do encadernado Batwoman: Hydrology, com roteiro de W. Haden Blackman e desenhos de
J.H. Williams III, e tecerei breves comentários sobre as edições.
Edição
#0: De dia, Bruce Wayne investiga A Batwoman para provar se ela é realmente
Kate Kane ou não. À noite, como Batman, faz uma avaliação sobre as habilidades
da vigilante que está atrás da Religião do Crime.
Edição
#1: Muitas crianças desaparecidas e outra afogadas em Gotham e Batwoman
intensifica suas investigações que parecem levar a um caso sobrenatural. Ao
mesmo tempo, ela treina sua prima Bette Kane, a ex-Labareda dos Novos Titãs.
Edição
#2: O DOE (Departamento de Operações Extranormais) envia a agente Cameron Chase
até Gotham atrás da Batwoman, que ainda estuda a proposta do Batman em fazer
parte da Corporação Batman.
Edição
#3: Batwoman tem seu primeiro encontro com a Chorona, que continua atrás de
outras crianças. E o DOE aperta o cerco, procurando até mesmo Jacob, pai de
Kate.
Edição
#4: Enquanto Kate Kane passa a noite com sua nova namorada, a Det. Maggie
Sawyer, Labareda vai às ruas e acaba sendo mortalmente ferida. A agente Chase a
leva e descobre que a jovem era a parceira da Batwoman.
Edição
#5: Batwoman finalmente descobre a verdade sobre a Chorona, mas mesmo assim,
não consegue encontrar as crianças desaparecidas. Após descobrir a identidade
secreta da Batwoman, o DOE faz uma proposta para ela trabalhar com o
departamento.
Batwoman
era um título programado para estrear antes dos Novos 52, mas devido à mudança
editorial sobre o reboot acabou sendo lançado apenas a edição #0, e após alguns
meses, a série foi inserida devidamente no novo universo DC. Uma narrativa que
procura fugir do padrão, bem como os belos traços de Williams III. Leitura
recomendada.
Análise de Mulher-Gato #1-6, do encadernado Catwoman: The Game, com roteiro de Judd Winick e desenhos de
Guillem March, e tecerei breves comentários sobre as edições.
Edição
#1: Explodem o apartamento de Selina Kyle. Sem lugar para ficar, ela procura a
ajuda de sua melhor amiga Lola. E até consegue um trabalho em uma festa da
Máfia russa que pode lhe render informações valiosas.
Edição
#2: A Mulher-gato rouba um quadro que tem grande valor para os russos e acaba
armando uma cilada para duas poderosas facções que termina em um confronto
violento. De volta ao apartamento de Lola, Selina encontra sua amiga morta pela
gangue do Osso.
Edição
#3: Depois de escapar por pouco, a Mulher-Gato parte em busca de vingança
contra o Osso, o que a coloca em rota de colisão com Batman. Quando estava
destruindo quaisquer evidências que pudesse relacioná-la com Lola, a polícia
aparece.
Edição
#4: Sem Lola como sua amiga e receptora, a Mulher-Gato começa a roubar de
traficantes, mas acaba sendo atacada pela mercenária Alcance. E Selina reencontra
uma velha amiga Gwen Altamont, que também atua como receptadora atualmente.
Edição
#5: Uma grande quantia de dinheiro apreendido após a tentativa de roubo de uma
carro-forte por policiais corruptos da DPGC, cai nas mãos da Mulher-Gato. Ela
achava que havia conseguido o dinheiro de traficantes, mas agora sabe de toda a
verdade e corre para escapar da própria polícia.
Edição
#6: Depois de quase ser a próxima vítima da polícia do DPGC, a Mulher-Gato
percebe que é hora de seguir em frente. Mas também, é preciso uma mudança no
rumo de sua vida, e ela procura sua velha amiga Gwen Altamont.
A
estreia da Mulher-Gato nos Novos 52 abordou um tema já bem conhecido, mas que
combina com seu universo existencial. Porém, a execução em si deixou a desejar.
Leitura razoável.
Análise de Capuz Vermelho e os Foragidos #1-7, do encadernado Red Hood and the Outlaws: Redemption, com
roteiro de Scott Lobdell e desenhos de Kenneth Rockafort, e tecerei breves
comentários sobre as edições.
Edição
#1: Jason Todd, o Capuz Vermelho resgata seu amigo Roy Harper de uma prisão
após uma missão fracassada. Agora, juntamente com Estelar, eles formam um grupo
de Foragidos. E o passado de Jason está de volta forçando-o a um retorno
inevitável.
Edição
#2: Depois de ser assassinado pelo Coringa e ressuscitado pelo Poço de Lázaro,
Tália Al Ghul leva o amargurado e desorientado Jason Todd até a Casta para ser
treinado por Ducra. E hoje, após tanto tempo, ele retorna para descobrir quem
massacrou a Casta.
Edição
#3: Jason e seus companheiros descobrem que o Inominável está por trás da
chacina da Casta. Seu primeiro passo é descobrir uma pista escondida em um
bizarro labirinto místico.
Edição
#4: Os Foragidos seguem uma pista até o Colorado e lá, Jason e Roy se deparam
com o inominável responsável pela destruição da Casta, Enquanto isso, Estelar é
obrigada a enfrentar Crux, em busca de vingança contra qualquer alienígena que
ensontrar.
Edição
#5: Durante o confronto, Jason percebe que a inominável que está enfrentando
também foi enganada. E Roy vai em socorro de Koriander, que teve seus poderes
retirados por Crux.
Edição
#6: Esta história mostra os eventos que antecederam a edição #1, quando Jason
Todd e Koriander se conheceram.
Edição
#7: Após derrotar Crux e deixá-lo no Asilo Arkham, os Foragidos partem com tudo
pra cima dos Inomináveis. Mas, o principal responsável pode ser aquele que
menos se espera.
Um
grupo diferente, onde o escritor Scott Lobdell tomou o cuidado de desenvolver
arcos individuais enquanto desenrolava a trama principal. Um ponto positivo,
apesar de alguns excessos desnecessários. Leitura satisfatória.
Análise de Aves de Rapina #1-7, do encadernado Birds of Prey: Trouble in Mind, com roteiro de Duane Swierczynski e
desenhos de Jesus Saíz, e tecerei breves comentários sobre as edições.
Edição
#1: Enquanto tenta provar sua inocência em um caso de assassinato, Dinah Lance,
a Canário Negro, junta-se à Ev Crawford, a Sturnia e como Aves de Rapina tentam
evitar a morte do jornalista Charlie Keen.
Edição
#2: Diante de uma ameaças acima de suas capacidades, Dinah resolve pedir ajuda
à Katana. Após descobrir que uma droga experimental para tratamentos de derrame
pode estar sendo usado como uma bomba cerebral, Dinah, Sturnia e Katana partem
para a ação, e ganham outra surpresa.
Edição
#3: Para completar a equipe, Dinah convida Hera Venenosa devido a sua imunidade
com toxinas e produtos químicos. Elas tentam impedir duas potenciais vítimas de
explodirem, mas Dinah descobre que também tem uma em sua cabeça.
Edição
#4: Após salvarem as duas vítimas no trem, as Aves de Rapina recebem mais uma
ajuda – Batgirl. Ao encontrarem um esconderijo secreto, são pegas em uma
armadilha e aparentemente acordam sem memória.
Edição
#5: Batgirl desaparece e ninguém das Aves de Rapina se lembra do que aconteceu.
Dinah parece ter sido a mais afetada pela “perda” de memória. Porém, elas
combinam se encontrar em um local e hora pré-determinados, mas apenas Sturnia
está com a localização diferente, levando-a a uma armadilha.
Edição
#6: Juntas novamente, as Aves de Rapina empreendem um novo ataque contra Choke,
o responsável pelos controles metais.
Edição
#7: A descoberta da identidade de Choke, e com algumas das Aves de rapina
controladas mentalmente, a ameaça de mortes inocentes aumenta.
Um
novo recomeço para as Aves de Rapina com o novo status da Batgirl no universo
dos Novos 52. Suspense, ação e reviravoltas marcam esse primeiro arco. Leitura
satisfatória.
Análise de Batwing #1-6, do encadernado Batwing: The Lost Kingdom, com roteiro de Judd Winnick e desenhos
de Ben Oliver e Chriscross, e tecerei breves comentários sobre as edições.
Edição
#1: David Zavimbe trabalha na polícia de Tinasha, cidade do Congo. E como Batwing,
está investigando uma série de chacinas. Uma das vítimas se destaca por ter
sido um ex-herói do primeiro grupo de heróis do país – o Reino.
Edição
#2: Depois de ser gravemente ferido, e ainda em recuperação, David descobre a
próxima vítima do Massacre, mais um ex-herói do Reino e corre contra o tempo.
Edição
#3: Durante a batalha contra o Massacre, Batwing é salvo, mas outro membro do
lendário grupo O Reino sucumbe.
Edição
#4: Nesta edição, é contada a origem secreta de David Zavimbe e seu irmão, cujo passado os levou a
trabalharem como soldados para o terrível General Ayo Keita.
Edição
#5: O próximo ataque de Massacre é explodir a própria Cidadela, que serviu no
passado como QG do Reino. Enquanto isso, Matu, o ajudante de Batwing localiza o
Massacre no Egito.
Edição
#6: David desconfia que o Massacre é, na verdade, o General Keita, mas não tem
certeza. A única certeza é que ele e Batman precisam ir à Gotham, onde dois
outros membros do Reino estão morando e são as próximas vítimas em potencial.
Uma
boa série mostrando não apenas um herói africano, mas vários elementos
tipicamente locais que acabam servindo como condutores para a trama principal.
Apesar dos desenhos não aproveitarem muito bem os aspectos geográficos locais,
a história é interessante e deixa no ar o desejo de saber o que vem a seguir.
Leitura recomendada.
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