Maratona Novos 52 - Universo Cavaleiros de Gotham Parte 1


Análise de Asa Noturna #1-7, do encadernado Nightwing: Traps and Trapezes, com roteiro de Kyle Higgins e desenhos de Eddy Barrows, Eduardo Pansica, Geraldo Borges e Trevor McCarthy, e tecerei breves comentários sobre as edições.


Edição #1: Dick Grayson está de volta ao manto do Asa Noturna, e o circo Haley está de volta à Gotham. É hora de uma volta às raízes. Porém, quando voltava pra casa depois de visitar seus antigos amigos, Dick (e não o Asa Noturna) é atacado por um misterioso assassino mascarado.

Edição #2: O Sr. Haley pede para se encontrar com Dick e lhe passa a escritura do circo. Agora, Dick Grayson é o novo dono do Circo Haley. Porém, um segredo sombrio do passado envolvendo o circo parece voltar à tona.

Edição #3: Enquanto o circo parte para a Filadélfia, Asa Noturna permanece em Chicago para investigar quem é o responsável por contratar Saiko, o assassino que está atrás de Dick Grayson e que matou o Sr. Haley.

Edição #4: O circo está em Miami. Tentando deter uma transação ilegal de armas, Batgirl segue o bandido até lá e conta com a ajuda do Asa Noturna. E Dick continua a desvendar mais alguns mistérios envolvendo o passado do circo.

Edição #5: Asa Noturna se envolve em um cenário macabro envolvendo pacots cerimoniais e convocações demoníacas para ajudar um colega de trabalho, fugindo completamente de sua área de atuação.

Edição #6: A fim de comemorar a morte dos Graysons Voadores, o circo resolve fazer uma grande apresentação especial, cenário ideal para o ataque final de Saiko. E a descoberta da identidade do assassino surpreende Dick.

Edição #7: O confronto decisivo contra Saiko e uma incrível descoberta sobre o passado não só do Circo Haley, mas também sobre Dick Grayson. Segredos que conectam sua história com a Corte das Corujas, a mesma organização secreta que está atacando Batman.

Apesar de ter de relacionar a trama com a Corte das Corujas, servindo mais como um complemento, o escritor Kyle Higgins soube fazer isso muito bem e com coerência. Trazer o personagem de volta à seu passado nos eu circo foi uma excelente ideia para um reinício. Leitura recomendada.

Análise de Batgirl #1-6, do encadernado Batgirl: The Darkest Reflection, com roteiro de Gail Simone e desenhos de Ardian Syaf, e tecerei breves comentários sobre as edições.


Edição #1: Três anos após ser baleada pelo Coringa e ficar confinada em uma cadeira de rodas, Bárbara Gordon está de volta à ativa como Batgirl, ainda em processo de readaptação. Mas ela deve estar apta sem demora, pois um assassino serial está à solta e matando sem demora.

Edição #2: O assassino Espelho, antes um ex-agente federal. Sua esposa e filhas foram mortas num carro bomba, enquanto que ele escapou ileso. Agora ele acha que todas as pessoas salvas como um suposto milagre, devem morrer de fato.

Edição #3: Depois de duas tentativas frustradas de parar o Espelho, Batgirl tem um reencontro inesperado e decisivo com Asa Noturna.

Edição #4: Batgirl precisa deter o Espelho antes que ele faça mais vítimas, e no final, um encontro familiar inesperado.

Edição #5: Enquanto Bárbara tem de lidar com o repentino retorno de sua mãe, a Batgirl tem uma nova inimiga, Gretel. Mais do que uma exímia e forte lutadora, Gretel usa outra arma ainda mais poderosa, um gatilho hipnótico relacionado ao número 338.

Edição #6: Depois de descobrir a identidade e o passado de Gretel, bem como sua ligação com o número 338, Batgirl conta com a ajuda do Batman para deter a lunática assassina.

Estreia da batgirl na iniciativa Os Novos 52, um primeiro arco com vilões novos e bem introduzidos, especialmente porque são inimigos cujo passado e motivação estão intimamente ligados à vida da própria heroína. Leitura altamente recomendada

Análise de Batwoman #0-5, do encadernado Batwoman: Hydrology, com roteiro de W. Haden Blackman e desenhos de J.H. Williams III, e tecerei breves comentários sobre as edições.


Edição #0: De dia, Bruce Wayne investiga A Batwoman para provar se ela é realmente Kate Kane ou não. À noite, como Batman, faz uma avaliação sobre as habilidades da vigilante que está atrás da Religião do Crime.

Edição #1: Muitas crianças desaparecidas e outra afogadas em Gotham e Batwoman intensifica suas investigações que parecem levar a um caso sobrenatural. Ao mesmo tempo, ela treina sua prima Bette Kane, a ex-Labareda dos Novos Titãs.

Edição #2: O DOE (Departamento de Operações Extranormais) envia a agente Cameron Chase até Gotham atrás da Batwoman, que ainda estuda a proposta do Batman em fazer parte da Corporação Batman.

Edição #3: Batwoman tem seu primeiro encontro com a Chorona, que continua atrás de outras crianças. E o DOE aperta o cerco, procurando até mesmo Jacob, pai de Kate.

Edição #4: Enquanto Kate Kane passa a noite com sua nova namorada, a Det. Maggie Sawyer, Labareda vai às ruas e acaba sendo mortalmente ferida. A agente Chase a leva e descobre que a jovem era a parceira da Batwoman.

Edição #5: Batwoman finalmente descobre a verdade sobre a Chorona, mas mesmo assim, não consegue encontrar as crianças desaparecidas. Após descobrir a identidade secreta da Batwoman, o DOE faz uma proposta para ela trabalhar com o departamento.

Batwoman era um título programado para estrear antes dos Novos 52, mas devido à mudança editorial sobre o reboot acabou sendo lançado apenas a edição #0, e após alguns meses, a série foi inserida devidamente no novo universo DC. Uma narrativa que procura fugir do padrão, bem como os belos traços de Williams III. Leitura recomendada.

Análise de Mulher-Gato #1-6, do encadernado Catwoman: The Game, com roteiro de Judd Winick e desenhos de Guillem March, e tecerei breves comentários sobre as edições.


Edição #1: Explodem o apartamento de Selina Kyle. Sem lugar para ficar, ela procura a ajuda de sua melhor amiga Lola. E até consegue um trabalho em uma festa da Máfia russa que pode lhe render informações valiosas.

Edição #2: A Mulher-gato rouba um quadro que tem grande valor para os russos e acaba armando uma cilada para duas poderosas facções que termina em um confronto violento. De volta ao apartamento de Lola, Selina encontra sua amiga morta pela gangue do Osso.

Edição #3: Depois de escapar por pouco, a Mulher-Gato parte em busca de vingança contra o Osso, o que a coloca em rota de colisão com Batman. Quando estava destruindo quaisquer evidências que pudesse relacioná-la com Lola, a polícia aparece.

Edição #4: Sem Lola como sua amiga e receptora, a Mulher-Gato começa a roubar de traficantes, mas acaba sendo atacada pela mercenária Alcance. E Selina reencontra uma velha amiga Gwen Altamont, que também atua como receptadora atualmente.

Edição #5: Uma grande quantia de dinheiro apreendido após a tentativa de roubo de uma carro-forte por policiais corruptos da DPGC, cai nas mãos da Mulher-Gato. Ela achava que havia conseguido o dinheiro de traficantes, mas agora sabe de toda a verdade e corre para escapar da própria polícia.

Edição #6: Depois de quase ser a próxima vítima da polícia do DPGC, a Mulher-Gato percebe que é hora de seguir em frente. Mas também, é preciso uma mudança no rumo de sua vida, e ela procura sua velha amiga Gwen Altamont.

A estreia da Mulher-Gato nos Novos 52 abordou um tema já bem conhecido, mas que combina com seu universo existencial. Porém, a execução em si deixou a desejar. Leitura razoável.

Análise de Capuz Vermelho e os Foragidos #1-7, do encadernado Red Hood and the Outlaws: Redemption, com roteiro de Scott Lobdell e desenhos de Kenneth Rockafort, e tecerei breves comentários sobre as edições.


Edição #1: Jason Todd, o Capuz Vermelho resgata seu amigo Roy Harper de uma prisão após uma missão fracassada. Agora, juntamente com Estelar, eles formam um grupo de Foragidos. E o passado de Jason está de volta forçando-o a um retorno inevitável.

Edição #2: Depois de ser assassinado pelo Coringa e ressuscitado pelo Poço de Lázaro, Tália Al Ghul leva o amargurado e desorientado Jason Todd até a Casta para ser treinado por Ducra. E hoje, após tanto tempo, ele retorna para descobrir quem massacrou a Casta.

Edição #3: Jason e seus companheiros descobrem que o Inominável está por trás da chacina da Casta. Seu primeiro passo é descobrir uma pista escondida em um bizarro labirinto místico.

Edição #4: Os Foragidos seguem uma pista até o Colorado e lá, Jason e Roy se deparam com o inominável responsável pela destruição da Casta, Enquanto isso, Estelar é obrigada a enfrentar Crux, em busca de vingança contra qualquer alienígena que ensontrar.

Edição #5: Durante o confronto, Jason percebe que a inominável que está enfrentando também foi enganada. E Roy vai em socorro de Koriander, que teve seus poderes retirados por Crux.

Edição #6: Esta história mostra os eventos que antecederam a edição #1, quando Jason Todd e Koriander se conheceram.

Edição #7: Após derrotar Crux e deixá-lo no Asilo Arkham, os Foragidos partem com tudo pra cima dos Inomináveis. Mas, o principal responsável pode ser aquele que menos se espera. 

Um grupo diferente, onde o escritor Scott Lobdell tomou o cuidado de desenvolver arcos individuais enquanto desenrolava a trama principal. Um ponto positivo, apesar de alguns excessos desnecessários. Leitura satisfatória.

Análise de Aves de Rapina #1-7, do encadernado Birds of Prey: Trouble in Mind, com roteiro de Duane Swierczynski e desenhos de Jesus Saíz, e tecerei breves comentários sobre as edições.


Edição #1: Enquanto tenta provar sua inocência em um caso de assassinato, Dinah Lance, a Canário Negro, junta-se à Ev Crawford, a Sturnia e como Aves de Rapina tentam evitar a morte do jornalista Charlie Keen.

Edição #2: Diante de uma ameaças acima de suas capacidades, Dinah resolve pedir ajuda à Katana. Após descobrir que uma droga experimental para tratamentos de derrame pode estar sendo usado como uma bomba cerebral, Dinah, Sturnia e Katana partem para a ação, e ganham outra surpresa.

Edição #3: Para completar a equipe, Dinah convida Hera Venenosa devido a sua imunidade com toxinas e produtos químicos. Elas tentam impedir duas potenciais vítimas de explodirem, mas Dinah descobre que também tem uma em sua cabeça.

Edição #4: Após salvarem as duas vítimas no trem, as Aves de Rapina recebem mais uma ajuda – Batgirl. Ao encontrarem um esconderijo secreto, são pegas em uma armadilha e aparentemente acordam sem memória.

Edição #5: Batgirl desaparece e ninguém das Aves de Rapina se lembra do que aconteceu. Dinah parece ter sido a mais afetada pela “perda” de memória. Porém, elas combinam se encontrar em um local e hora pré-determinados, mas apenas Sturnia está com a localização diferente, levando-a a uma armadilha.

Edição #6: Juntas novamente, as Aves de Rapina empreendem um novo ataque contra Choke, o responsável pelos controles metais.

Edição #7: A descoberta da identidade de Choke, e com algumas das Aves de rapina controladas mentalmente, a ameaça de mortes inocentes aumenta.

Um novo recomeço para as Aves de Rapina com o novo status da Batgirl no universo dos Novos 52. Suspense, ação e reviravoltas marcam esse primeiro arco. Leitura satisfatória.

Análise de Batwing #1-6, do encadernado Batwing: The Lost Kingdom, com roteiro de Judd Winnick e desenhos de Ben Oliver e Chriscross, e tecerei breves comentários sobre as edições. 


Edição #1: David Zavimbe trabalha na polícia de Tinasha, cidade do Congo. E como Batwing, está investigando uma série de chacinas. Uma das vítimas se destaca por ter sido um ex-herói do primeiro grupo de heróis do país – o Reino.

Edição #2: Depois de ser gravemente ferido, e ainda em recuperação, David descobre a próxima vítima do Massacre, mais um ex-herói do Reino e corre contra o tempo.

Edição #3: Durante a batalha contra o Massacre, Batwing é salvo, mas outro membro do lendário grupo O Reino sucumbe.

Edição #4: Nesta edição, é contada a origem secreta de David Zavimbe  e seu irmão, cujo passado os levou a trabalharem como soldados para o terrível General Ayo Keita.

Edição #5: O próximo ataque de Massacre é explodir a própria Cidadela, que serviu no passado como QG do Reino. Enquanto isso, Matu, o ajudante de Batwing localiza o Massacre no Egito.

Edição #6: David desconfia que o Massacre é, na verdade, o General Keita, mas não tem certeza. A única certeza é que ele e Batman precisam ir à Gotham, onde dois outros membros do Reino estão morando e são as próximas vítimas em potencial.

Uma boa série mostrando não apenas um herói africano, mas vários elementos tipicamente locais que acabam servindo como condutores para a trama principal. Apesar dos desenhos não aproveitarem muito bem os aspectos geográficos locais, a história é interessante e deixa no ar o desejo de saber o que vem a seguir. Leitura recomendada.

Por Roger





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