Cerveja-Feira (41)

Agora, é oficial! Começaram as Olimpíadas de Tóquio 2020. Apenas com um ano de atraso. E logo no Japão, onde, por exemplo,  uma demora (ou uma antecipação) de poucos segundos na partida ou na chegada de um trem é motivo - e obrigação moral - para o dono da empresa ir à mídia se retratar pelo incidente. E logo por conta de um vírus fabricado na China, eterna inimiga do país do Sol Nascente.   

E o duro nem é o atraso de um ano por conta da peste chinesa, o duro é aguentar a peste do Galvão Bueno transmitindo o evento!

Oficial porque a abertura dos Jogos se deu hoje, às 19:45 h no Japão; aqui, doze horas a menos, 07:45 h. "O Japão é doze horas adiantado em relação ao Brasil", falou o Glavão. Doze horas? Doze horas porra nenhuma! Séculos adiantado, isso sim.

Oficial porque os jogos já começaram há dois dias. Nunca entendi essa porra direito. Primeiro, começam os jogos e só depois vem a abertura? Parece até planejamento escolar de escola do estado de SP. As aulas se iniciam em fevereiro e só lá pra março, depois do carnaval, ocorre o planejamento para o ano letivo. Nunca entendi essa porra direito, também.

E você pode estar se perguntando : o que tem a ver as Olimpíadas, as atividades físicas, os esportes, com a cerveja?

Tem tudo a ver. Ou, pelo menos, bem mais do você imagina.

Saibam que nem só de disciplina, de treinos espartanos, de dietas balanceadas e de anabolizantes vivem os atletas. Ou, pelo menos, não deveriam viver só disso.

Segundo um estudo do cardiologista Juan Antonio Corbalán, intitulado "Idoneidade da cerveja na recuperação do metabolismo dos desportistas", o consumo moderado da cerveja pode representar uma preciosa fonte diária de hidratação e reposição de eletrólitos. O próprio Juan Antonio Corbalán é um ex-jogador de basquete da seleção espanhola, medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles (1984).

Além da reidratação e reposição de sais minerais, o estudo indica que os outros componentes da cerveja - fibras solúveis, polifenol, magnésio, selênio, potássio, fósforo, biotina, crômio, vitamina B6, vitamina B12 e ácido fólico - também ajudam na recuperação do metabolismo hormonal e imunológico depois da prática esportiva de alto rendimento e previnem as dores musculares. Ou seja, a cerveja ajuda o cara a ficar paudurescente, imune ao comunavírus e ainda a economizar no Dorflex.

Uma verdadeira panaceia, a santa cerveja!

O estudo, que durou dois anos e foi feito com atletas universitários na faixa etária dos vinte aos trinta anos, recomenda três tulipas de 200 ml de cerveja (ou de 20g a 24g de álcool) para homens e duas para mulheres (10g a 12g) por dia; volume considerado moderado pelos pesquisadores.

Um único porém : como foi detectado que o álcool pode reduzir a velocidade do processo da síntese de proteínas, ele não deve ser ingerido nem antes nem logo após a atividade física. Deve ser guardado um tempo de duas horas para que o atleta comece com a sua cervejinha de reidratação.

Se tiver sede antes disso, paciência, vai tomando uma água, mesmo.

Gatorade é a puta que o pariu!!! Isotônico de macho das antigas é a cerveja!!!

E de coadjuvante, proponho ao COI que a cerveja seja transformada em protagonista. Que modalidades cervejeiras sejam incluídas para as Olimpíadas de 2024. Não tem sido exaustivamente falado que esses são os Jogos Olimpícos da inclusão e da diversidade? Segundo, de novo, o Galvão, essa versão dos Jogos conta com a participação de mulheres, de pessoas de diferentes raças, de diferentes orientações sexuais e blá-blá-blá, blá-blá-blá, blá-blá-blá. Como sempre contou, aliás. Sempre participaram homens, mulheres, brancos, negros, amarelos, gays, héteros e outros bichos. Só não se exaltava essa merda. Só o que contava era se o atleta era bom ou não em sua modalidade. Sexo, raça, ou que apito o sujeito toca, não faziam parte do currículo do desportista.

Pois bem. Que a próxima Olimpíada seja a da inclusão do bebum, do tomador de cerveja. Eu mesmo me orgulharia de representar o Brasil em várias modalidades cervejeiras. Lançamento de "bolacha" de chopp, revezamento de copo 4x4, 100 ml rasos, 400 ml com barreiras, talagada sincronizada, latinha ao cesto, maratona de botecos e o já famoso halterocopismo. 

Eu me tornaria o Michael Phelps do esporte cervejeiro!

Outro que sempre soube dos benefícios da cerveja para o desempenho atlético é o ex-futebolista Vampeta. Grande Vampeta. Aliás, grande, não! Imenso, enorme, incomensurável Vampeta.

Pããããããta que o pariu!!!!!



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