SIM!!!! Finalmente estou de volta, após
um longo período sem publicar, o tempo se tornou escasso, alguns problemas
pessoais, assim como a retomada dos estudos me afastaram um pouco do site, e da
internet em geral, isso tudo corroborou com minha infeliz, e digna de vergonha,
procrastinação... Mas hoje venha dá prosseguimento ao nosso especial dos
X-Men, uma série de textos no qual eu tentarei desenvolver a minha visão sobre
a equipe e como eles poderiam ser introduzidos no MCU, com isso, iremos
agora conferir a parte inicial do argumento de trama para o primeiro filme da
epopeia mutante claramente tomando em consideração ao que fora estabelecido na
introdução desse especial e também tomando em conta a longa trajetória da
equipe nos quadrinhos, desde sua criação por Stan Lee e Jack Kirby até o atual
run do Hickman. Sem mais delongas, a Mim Meus X-Men!!!!
X-MEN MCU
INTRODUÇÃO:
Especial X-Men – O Fim da Era Fox e um Recomeço no MCU – Introdução
FILMES:
SÉRIES:
Especial X-Men – Novos Mutantes
Fabulosos X-Men
O longa começaria com um flashback, uma
lembrança distante de um dos membros dos X-Men, seríamos levados a uma memória
de sua infância, tempo em que a paz era sua companheira e a insegurança não
fazia parte do seu caráter. Era uma tarde ensolarada em que uma brisa suave
soprava ao som de risos de crianças, um momento perfeito para o lazer e
diversão, esse era o cenário ideal para curti com seus pais e irmão pensa, mas
isso já era não era mais possível após se tornar órfão em um acidente aéreo
misterioso, entretanto como toda criança em um parque de diversões ele queria
curtir, contudo esse desejo é interrompido e dá lugar ao medo e pavor, seus
olhos disparam um grande flash vermelho, emanando uma luz incandescente que
ilumina todo o lugar e destrói alguns brinquedos, detritos caem e o pânico
nasce no meio ao caos gerado. Focos de incêndio e a destruição o afasta
do local do acidente, cobrindo os seus olhos e assustados seríamos apresentados
a um garoto magro e de cabelo castanhos em meio a lágrimas e medo, relutando
ele diria que tudo foi um acidente e não fora sua culpa, era uma maldição, uma
voz em sua mente o acalmaria, dizendo:
– Scott se acalme e não tenha
medo... Esses poderes não são uma maldição, mas sim um dom, você é mutante,
assim como eu, somos “Filhos do Átomo”. Me chamo Charles, sou um professor, e
quero lhe ensinar a lhe usar suas habilidades, venha, se junte ao Instituto
Xavier...
Um senhor careca e andando de cadeira
de rodas se aproximaria, uma figura sinistra a primeiro momento, mas que passava
uma presença amável e reconfortante ao jovem. Ao seu lado está uma velha amiga
e pesquisadora do campo da genética, a Dr. Moira McTaggert, ela o acompanhara
após uma breve conversa sobre o futuro... Trazia consigo um óculos de
quartzo-rubi que então daria ao rapaz, que voltaria a enxergar. Dessa forma o
rapaz o abraça, sendo esse o caminho de uma longa amizade.
A cena cortaria e as ditas palavras
reverberam para o presente, Scott, que agora ganhara o apelido de Ciclope pelos
outros companheiros, estaria em uma sessão de treinamento, a Sala de Perigo
como era conhecida, um local para auxilia-los a controlar seus poderes. O local
era tecnológico e parecia oriundo de filmes de ficção científica, destoando de
todo o cenário de uma Grande Mansão em Westchester, e lá estaria o Summers
segurando o seu visor, lembrando das palavras do Xavier em seu primeiro
encontro, então ele dispara um feixe energético e consegue acertar
perfeitamente o alvo e destruir os robôs e maquinários que se estendiam na
pista de obstáculos, cortesia de seu amigo Hank Maccoy, o cérebro da equipe e
que ajudara ao Professor a desenvolver as tecnologias que usavam. Ao seu redor
não somente estava o Fera, como era conhecido o Hank devido a seus aspectos
físicos e aparência animalesca, mas voava também um ser angelical, Warren
Worthington III, o filho de um industrial que sofria preconceito de seu pai por
conta de suas asas, condição que servia como origem para seu nome, Anjo, ele
desviava graciosamente dos disparos e armadilhas. Ainda estaria também uma bela
mulher, negra e de semblante imponente, tendo olhos azuis intensos, que
revelavam seus dons de controle atmosférico, podendo levitar e gerar cargas
elétricas ao seu redor, alternado o clima, uma verdadeira Tempestade, sendo
esse seu nome, era considera uma deusa por seu povo, Ororo viera de Wakanda e
ajudara o Pantera Negra em certa missão, nutrindo certos sentimentos pelo
mesmo. Além dela ainda veríamos o caçula da equipe, Bobby Drake, o Homem de
Gelo, por mais que todos considerassem chama-lo de Homem algo muito precoce,
levando em conta seu lado infantil, ele era um garoto de grande ânimo e com a
capacidade de criar estruturas de gelo. Todos eram uma família, com isso sendo
refletido em suas relações afetivas e até mesmo no uniforme da equipe, conforme
trajavam uma roupa tática, similar à dos populares heróis como os Vingadores,
entretanto as atividades heroicas não eram seu foco, eles tinham um
diferencial, buscavam usar seus poderes para a convivência pacífica entre
humanos e mutantes, seguindo o sonho de seu mestre e tutor, o Professor X.
Logo em seguida veríamos a bela
paisagem que adorna o cenário da Mansão X, ao redor de um pequeno bosque e um
jardim florido adornado com estátuas, um casarão com uma estrutura
arquitetônica de décadas passadas se erguia imponente, sendo de propriedade da
família do Xavier desde gerações passadas, hoje estava em poses do mesmo,
servindo como seu Instituto para Jovens Super Dotados, ele buscara ensinar o
uso das mutações genéticas para um benefício da sociedade, concretizando o
sonho de convivência pacífica entre as espécies, e inspirada nesse sonho, Jean
Grey, uma jovem adulta que apresentaria dificuldades para controle de sua
mutação, decidiria adentrar na Escola. Assim, veríamos os portões de entrada da
Mansão sendo abertos de maneira misteriosa, como que pela vontade da mente de
alguém, um taxi entraria, cruzando a longa alameda de árvores com uma fonte no
centro, ao parar na entrada principal, uma bela garota ruiva desceria, com
feições meigas e olhos verdes, uma aparência bela que guardava um grande potencial
de desenvolvimento dos poderes. O treinamento rapidamente é interrompido ao
verem a chegada da novata, conforme os estudantes deixavam a Sala de Perigo e
se dirigiam para o salão principal, tentando encobrir suas habilidades,
contudo, o Xavier logo a apresentaria como uma nova aluna, que assim como ele
possuídos habilidades extraordinárias, no qual ela demonstra ao levita os
móveis e objetos que estavam no local, para a admiração de todos, em especial
ao Scott que sob seus óculos vermelhos escondia um olhar de admiração, além do
Hank que fica fascinado com os dons da garota, e pensa consigo a forma que a
telecinese da Senhorita Grey funcionaria, sendo surpreendido por ouvir a voz da
mesma em sua cabeça respondendo sua pergunta, assim, mostrando que ela de
maneira similar ao Xavier, possuía capacidades de telepatia, que com um grande sorriso se alegra ao ver a vastidão de dons da jovem, sendo então, aquele encontro
o começo de uma grande amizade, não somente com o Fera, mas com todos os outros
membros da equipe, que para recepciona-la, levariam-na para um passeio, uma
forma de habituar a novata a cidade e mesmo ao novo mundo de informações que a
cada momento se expandia.
Ao fundo, veríamos o Xavier se dirigir
para uma sala secreta e bem protegida, sendo assim como o local de treinamento,
totalmente tecnológico, com grandes computadores e um maquinário de alta
tecnologia, além de um sistema de análise e identificação de poderes
Mutantes, era o Cérebro, uma tecnologia que o Charles usava para encontrar
aqueles que despertavam o Gene X, tudo isso somente era possível através do uso
de um capacete que amplificava o uso de seus poderes, garantindo uma maior
extensão de sua habilidades telepáticas, assim, sua atenção se voltaria para o
meio do Oceano Pacífico, ao constar uma grande manifestação de poderes em uma
pequena ilha próxima ao continente asiático, possivelmente um paraíso tropical.
Em sua mente vem uma palavra, "KRAKOA".
A cena cortaria e veríamos uma grande
estrutura que se estendia sob um mar tempestuoso, um prédio de aparência
sinistra e e bem protegido, uma prisão de segurança máxima, a Balsa, local de
confinamento de super humanos, como os Vingadores que não aderiram o Acordo de
Sokovia durante a Guerra Civil, assim como outros prisioneiros da Shield.
Veríamos inúmeras celas conforme desceriam os andares, e uma delas, isolada de
outras, se destacava por seu material, ela não possuía ferro ou outra liga
metálica em sua composição, uma prevenção tomada para conter o seu dono, que
salmodiava uma melodia milenar, em sua língua materna, o hebraico, o homem, que
tinha cabelos brancos e feições marcadas pelos anos, recitava o salmo 46, um
cântico de exílio, que lhe lembrava de tempos difíceis e adversidades que seu
povo passou, exílios e cativeiros, mas também lhe recordava da capacidade
de sobrevivência dos judeus, dando-lhe um novo fôlego a cada dia. Ainda,
carregava em seu pescoço uma coleira, que inibia suas habilidades, e que lhe
trazia a memória lembranças da infância, o holocausto e os experimentos
Nazistas que sofreu, eles lhe garantiram longevidade e despertaram suas
habilidades mutantes, entretanto, lhe marcaram da pior maneira possível, porque
ele não era apenas uma criança judia em meio as aflições da Segunda Guerra
Mundial, era um mutante, que tinha que sofrer com a perseguição por seus dons,
e por isso ele lutava pela sobrevivência de sua espécie, a Mutandade, mas de
maneira antagônica ao Charles Xavier, seu grande amigo de outrora, ele pregava
a soberania mutante, um ideal pavimentado por suas fatídicas experiências e
passado traumático. Em uma patrulha, dois guardas conversavam sobre um
acontecimento recente, o sumiço de um grupo de soldados em uma ilha misteriosa
no Pacífico, o preso, Erick sorri, pois sabia que sua esse é o sinal de uma
nova Era Mutante que está para surgir.
Continua...
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