<Texto
da Tag “Escritor Convidado”, escrito por:
Jotabê (Blogson Crusue)>
Segundo Yuval Noah Harari, autor do Best seller
Sapiens, “para a maioria de nós é impossível conhecer de fato mais de 150
indivíduos”. Baseado na minha própria experiência eu creio que ele está certo.
Se não, vejamos: meu perfil do facebook tem 147 “amigos”, mas confesso que não
conheço realmente a todos. Já tive a cabalística quantidade de 150, mas um
morreu, outro saiu dessa rede e um (bolsonarista intransigente, adepto da
divulgação de fake-news e... parente!) me excluiu. Imagino que se cansou de ser
contestado e desmentido.
Mas, voltando aos 147, preciso dizer que depois da
“alimentação inicial” feita com amigos e parentes de minha mulher (uns 100,
mais ou menos), esse número foi crescendo devagarinho graças às “solicitações
de amizade” de alguns conhecidos ou conhecidos de conhecidos. Alguns malucos
também solicitaram minha amizade, mas, por serem totalmente desconhecidos,
recusei a solicitação e ainda os marquei como spam (comigo é na porrada!).
Desta forma, meus “amigos” podem ser assim identificados:
- mulher, filhos e noras: 6
- cunhados e concunhados: 9
- sobrinhos (meus e de minha mulher): 7
- primos e parentes (de minha mulher): 33
- primos e parentes (meus): 9
- vizinhos: 6
- amigos de minha mulher: 21
- amigos de meus filhos: 10
- amigos de meus cunhados: 17
- parentes de minhas noras: 11
- ex-colegas de serviço: 2
- conhecidos (amigos de amigos): 13
- desconhecidos (amigos de “amigos”): 3
Essa é a explicação de colocar entre aspas a
expressão “amigos de facebook”, pois tenho pouca ou nenhuma afinidade com a
maioria dessas pessoas. Talvez por isso, eu sinta prazer em cutucar os carolas,
os piegas, os crédulos, os idiotas, os presunçosos, os ignorantes, os petistas,
os bolsonaristas e os fundamentalistas de qualquer tipo.
Ultimamente, entretanto, tenho ficado
particularmente incomodado e irritado com a quantidade de idiotices e notícias
falsas que alguns “amigos” têm postado ou compartilhado. Enquanto isso
acontecia no plano nacional com os embates entre lulistas e bolsonaristas ainda
dava para suportar, mas quando a coisa saiu para o plano internacional, com
direito a fake news contra e a favor do Evo Morales, eu achei que já era
demais.
Por isso, em vez de seguir o exemplo recente do
Carlucho - que excluiu seu perfil das redes sociais, – resolvi parar de seguir
a maioria de meus “amigos”. Assim, nossa “amizade” continua, e, mesmo que eu
não veja as maravilhas que cada um divulga diariamente, todos conseguem ver o
que produzo, todas as “piadinhas de facebook” que publico (nada mais
democrático!).
As provocações mais recentes são estas:
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