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Rachel Dawes (Maggie Gyllenhaal) é o ponto de enfoque nos sonhos de paz e de harmonia tanto em Bruce Wayne quanto em Harvey Dent. É a dama que em si comporta as necessárias virtudes e as máximas amplitudes da mulher desejada para se tornar a consorte ideal, a companheira ideal, ideal em plenitude na mente, no corpo, n'alma. Em atitudes que refletem o desejo de ter-se a dama perfeitamente ao lado, os dois homens completamente se dão ao envolvimento mui mágico com ela, tanto externa quanto internamente. Qual amazona que cavalga para a satisfação de si mesma, Rachel é a suavidade, é a serenidade; qual amazona que cavalga em prol de seu senso de justiça e moral, Rachel é admirável, é prezada, é estimada; qual amazona que capta o que de melhor há tanto em Bruce Wayne quanto em Harvey Dent, Rachel é a doutrinação perfeita para homens que buscam uma perfeição, uma razão, uma centralização para a continuidade de suas respectivas caminhadas existenciais. Um sonho, ela é um sonho, como tantos outros sonhos... Uma realidade, uma realidade em sonhos, ela é real em sonhos como tantos outros sonhos que podem ou não se tornar reais... Sonho, Rachel, a centelha de salvação de homens como Bruce Wayne... Sonho, Rachel, a centelha de salvação de homens como Harvey Dent... Da centelha às cinzas, o sonho tornou-se amontoado imenso de cinzas, tanto para Bruce Wayne quanto para Harvey Dent; cinzas, a explosão que tragicamente vitimou Rachel tornou toda a possibilidade de salvação existencial impossível e irrealizável...
Adeus ao momento glorioso existencial da realização plena do Amor!
Adeus ao intenso alvorecer do terreno todo das altas coisas realizadas do Amor!
Adeus ao infinito expandir das transcendentalizantes realizações advindas do Amor!
Adeus ao sonho, O Sonho, O Grande Sonho, O Grande Eterno Sonho Do Amor!
Adeus, adeus, adeus aos momentos de definida Verdadeira Alegria, Verdadeira Felicidade, com O Amor!
Adeus, adeus, adeus aos delicados sentimentos a mais dentro do próprio Alto Sentimento Do Amor!
Adeus, adeus, adeus aos tesouros que seriam descobertos a mais em redor das esferas todas do Alto Amor!
Adeus, adeus, adeus aos mundos a mais no Mundo Do Amor!
Adeus, adeus, adeus às galáxias a mais na Galáxia Do Amor!
Adeus, adeus, adeus aos universos a mais no Universo Do Amor!
Adeus, adeus, adeus à Criação a mais na Criação Do Amor!
Adeus, adeus, adeus!
Adeus, adeus, adeus!
Adeus, adeus, adeus!
Adeus, adeus, adeus!
Adeus, adeus, adeus!
Adeus, adeus, adeus!
Adeus, adeus, adeus!
ADEUS, ADEUS, ADEUS!!!
Adeus...
Adeus...
Adeus...
Tudo se reduziu ao adeus. Tudo se reduziu, à morte de Rachel, ao adeus. Adeus em Bruce Wayne. Adeus em Harvey Dent. A Grande Tragédia, magistralmente impulsionada a ocorrer de modo o mais intenso possível, foi conduzida por Christopher Nolan para que se ensine uma lição. Esta é a lição: nem sempre todo sonho está pronto para a fria ou fervente realização, assim como toda realização não necessita, primeiramente, de um sonho para se tornar positivamente ordenado em um campo de possibilidades de sua formação e formatação. Muitas mentes menores vêem os sentimentos explorados pelo diretor no filme como ridículos, irritantes, “coisa melodramática demais”, “sentimentalismo barato”; mas, nós, seres-humanos-cientes-dos-nossos-dramas-internos-e-externos, seres-humanos-cadenciados-pelos-sonhos-realizados-e-irrealizados-e-idealizados, podemos nos afastar do SENTIMENTO, do SENTIR? Se vós, vós, leitores virtuais que acessam este blog, não fordes estúpidos isentos de sentimentos, devem estar compreendendo a mensagem que quero repassar com esta parte desta longa análise do melhor filme deste ano de 2008 e o primeiro filme que para muitos representou uma experiência inédita em termos de Cinema. Já aos estúpidos que se neutralizam, que possuem vergonha do Sentimento, que escarnecem do Sentir, os objetivistas ortodoxos totais, não se preocupem, continuem assim em vossa estupidez, não sou capacitado a abrir-lhes os olhos, o problema é vosso e não meu. Apenas é com autenticidade que analiso o que o filme me transmitiu e essa relação Cavaleiro Das Trevas-Amazona Branca-Cavaleiro Branco, Bruce Wayne-Rachel Dawes-Harvey Dent, é de uma impressionante similaridade com tudo o que já ocorreu comigo e com muitos de vós, agora me referindo aos estúpidos e aos não-estúpidos. O mais precioso sonho é não apenas ter-se uma vontade, diante dele, de vê-lo imediatamente posto no rol grandioso das grandes mesas de nossos realizadores empreendimentos, necessitamos de uma moral que nos diga exatamente o significado significante significador do que postulamos como nosso empenho realizado realizante realizador. O jogo moralista faz parte da existência humana e o roteiro do filme não erra ao pôr toda a densidade de cargas morais em um contexto que nada define, apenas nos leva a mais indagar, a mais querer saber, a mais querer centralizar-se no esperado desenrolar dos fatores da existencialidade. Mais do que o simples sentimento carnal, os sentimentos que transitam entre Bruce Wayne, Rachel Dawes e Harvey Dent, são sentimentos amparados nas respectivas morais de cada um, incluindo o Amor. Por que acham que Rachel, na carta que deixou nas mãos de Alfred para ser entregue ao primeiro (e que foi queimada pelo mordomo), ela escolhera Harvey Dent como seu consorte? Ela fez isso aleatoriamente ou foi incentivada por uma moral, uma moral que a direcionasse para um futuro no qual poderia contar sempre com a presença de seu consorte a seu lado ao invés da incerteza de escolher viver ao lado de um milionário combatente do crime que ela nunca teria a certeza de que retornasse de uma perigosa missão? Até para O Amor, caros leitores virtuais estúpidos e não-estúpidos, há uma moral, aqui neste nosso mundo que é o mesmo mundo do filme é assim. Bruce Wayne e Harvey Dent, igualmente, em seus respectivos sonhos com Rachel, também seguiram a mesma moral, objetivando conquistar aquela que viam como perfeita para si; ela escolheu o segundo, que viu como o mais perfeito para si. É mais complexo do que parece, não existem contos-de-fadas, nenhum ser humano que escolhe como consorte outro ser humano idealiza romanticamente, mas cartesianamente calcula os pontos positivos e os pontos negativos que advém do início de uma escolha para o resto de uma existência.
Mas, para o desespero dos estúpidos, para o conclusivo pensar realista dos não-estúpidos, Rachel foi assassinada e toda a lógica em cinzas transmutada...
Cinzas...
Cinzas...
Cinzas...
Cinzas...
Cinzas...
Cinzas...
Cinzas...
Cinzas...
CINZAS!!!
Para alguns de vós também ocorre ou já ocorreu desta forma, ou não, transmutadora dos maiores sonhos amorosos em cinzas?
Então, concordemos e afirmemos que O Cavaleiro Das Trevas é O Filme Mais Realista De Todos Os Tempos.
Para alguns de vós não ocorreu desta forma, ou não, transmutadora dos maiores sonhos amoroso em cinzas?
Pode ocorrer, pode não-ocorrer, quem sabe do amanhã com toda a certeza infinita do errar e do não-errar em suas mais otimistas previsões?
Reflitam, leitores virtuais, O Louco Inominável apenas vos concedeu o prato, preencham-no com os vossos respectivos alimentos intelectivos...
No próximo post, a conclusão desta longa análise de Batman, O Cavaleiro Das Trevas.
Saudações Inomináveis a todos vós, realistas leitores!
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Inomináveis Saudações, leitoras & leitores virtuais!
Se este escrito vos agradou, lhes convido para conhecerem meus outros inomináveis universos:
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