Não posso
negar, que parte de mim, sempre que vê a maneira que ele desenha, se lembra de
quando isso era emocionante para mim no passado, acho que por quase toda a
vida. A minha história com ilustrações é quase a mesma que a do xadrez, se bem
que se parar pra pensar, é sempre o mesmo ponto, só mudam as atividades,
seguindo sempre o mesmo ciclo:
1. Descubro uma coisa que gosto muito de fazer,
e só quero saber dela, limitando a vida social.
2. Faço essa coisa de maneira tão ruim, que
começam a vim zombarias contra ela, e comentários como “nunca vai conseguir
fazer isso um dia.”
3. Paro tudo, só para dedicar várias horas por
dia á aquilo, e querer estudar não só aquilo, mas tudo o que cerca aquilo, o por
que daquilo (parece que Piaget explica esse meu processo de aprendizagem...)
4. Após ter um desempenho bom ou razoável, calo
a boca dos “críticos” e começam a me elogiar por algo.
5. Vem a raiva por agora chegarem elogiando e
gostando, já que antes ninguém ajudava em porra nenhuma, e simplesmente largo
pra lá essa coisa, pra entrar em outra!
Todas as
coisas seguiram os cinco passos.
Ai vez ou
outra, encontro algumas lembranças de anos idos (esqueceu que eu guardo tudo?),
e hoje trago alguns “desenhos” que seriam do Fênix Fanzines #02, a continuação DESSE FANZINE.
Só que se
atentarmos á lógica, já não estamos aqui dentro de uma continuação do Fênix
Fanzines? Não seria todo esse blog -- que qualquer dia o Google pode apagar sem
mais nem menos, como fez com o Blog do Neófito – uma forma inconsciente de
vencer toda essa autossabotagem?
...
Ok. Já chega. Eu só tinha 17 anos e nada pra fazer. Só isso.
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