Não sou exatamente um grande fã do povo argentino. Na verdade, os acho basicamente um povo arrogante, racista e antissemita. Você poderia me dizer que nem todos os argentinos são assim, apenas uma minoria, mas infelizmente não é verdade; creio que a maioria dos argentinos é racista e antissemita, tanto que a Argentina era destino favorito de criminosos de guerra nazistas. Porém, admito que, na parte cultural, os argentinos fazem barba, cabelo e bigode da gente. Se temos um Machado de Assis, eles têm um Jorge Luis Borges, um Adolfo Bioy Cesares, um Júlio Cortazar. O cinema argentino também é melhor que o brasileiro, não dá nem para comparar. Nosso cinema é só comédia com ator da Globo e filme de favela, putaria e pornochanchada, com honrosas exceções.
E o quadrinho
argentino? É melhor que o brasileiro, com certeza. Os argentinos têm influência
não só do quadrinho norte-americano, mas também do fumetti italiano. Uma
das melhores HQs argentinas acabou de ganhar adaptação como série na Netflix,
com o arroz de festa Ricardo Darin como protagonista, Darin que é praticamente
o Gèrard Depardieu argentino. No enredo, a Argentina está sob invasão
alienígena, e uma neve tóxica começa a matar todos que a tocam. Resta ao
protagonista Juan Salvo cobrir-se todo e ficar com em escafandro na cabeça para
combater os alienígenas.



