O Golfo de Suriento (Caruso)

 


Letra original: Lucio Dalla

Performance: Andrea Bocelli, Lucio Dalla, Il Divo e outros

Adaptação Pt: Deustino

Onde brilham os mares

E sopra forte o vento

Numa casa velha de terraço,

No golfo de Suriento


Um homem abraça sua amada

Após cair em prantos

Mas eis que limpa a voz,

E recomeça o canto:


“Tão bem você me faz,

Mas tanto, tanto bem me faz

É minha âncora

Que me enlouquece, não posso te abraçar”


Olhando estrelas sobre o mar

Lembrou das noites lá na América,

Um farol a lhe iluminar

Em uma noite gélida


Se recordava com a música

E se sentia forte

Ao som de seu velho piano,

Lhe era doce a morte


Lembrou dos olhos da sua amada,

Que eram verdes como o mar e,

Envolto em suas próprias lágrimas

Pensou estar a afogar-se


“Tão bem você me faz,

Mas tanto, tanto bem me faz

É minha âncora

Que me enlouquece, não posso te abraçar”


Que poder é esse da ópera,

Onde todo drama é falso?

Máscaras e fantasia,

Estamos nós no palco




Este olhar que te penetra

Tão perto e verdadeiro

Te faz esquecer as palavras

Confundem pensamentos


E as memórias diminuem,

Daquela noite lá na América

E somem como um nevoeiro

Em uma noite gélida


E assim, perto do final,

Seu coração vai definhando

Não haverá mais despedidas

Pode recomeçar o canto:


“Tão bem você me faz,

Mas tanto, tanto bem me faz

É minha âncora

Que me enlouquece, não posso te abraçar”

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