>>> Texto escrito por: Stifmeister
O clássico jogo Doom de 1993 dispensa apresentações. O pai dos jogos de tiro em primeira pessoa é considerado o principal titulo de seu gênero e um marco de sua era. Com trilha sonora lendária, gráficos inovadores no seu lançamento e jogabilidade dinâmica (que envelheceu muito bem diga-se de passagem), o game influenciou diretamente inúmeras franquias famosas e até hoje continua tendo jogos de sucesso com o último sendo Doom Eternal (lançado em 2020) um game que resgata tudo de bom da série e aprimora inúmeros detalhes deixando-o ainda mais visceral que os anteriores.
Doom Clássico |
Visualmente agradável para sua época, Doom logo após seu lançamento foi uma enorme febre.
Doom era tão famoso que o
gênio Bill Gates usou o jogo como propaganda para o windows 95, a fim de elevar
a popularidade de seu sistema operacional, pois naquela época, os PCs possuíam
mais Doom instalado do que windows, o que mostra o enorme sucesso e importância
que o jogo tem.
Mesmo sendo um jogo de tiro,
Doom era bastante focado em mecânicas de exploração, sendo um jogo extremamente
recompensador a medida que você procura em cada cantinho do cenário por chaves
e segredos.
Doom Eternal foi muito
elogiado e considerado um excelente jogo, infelizmente não tive a oportunidade
de testar então não posso dizer se é tão bom quanto o original, mas com certeza
é um jogo que ajudou a manter a franquia na popularidade.
Você acreditaria se eu
dissesse que existe uma historia em quadrinhos de 1996 sobre Doom?
Cacodemons perturbando nosso
herói, algo que quem jogou sabe o quão insuportável são esses demônios
voadores.
Pois bem, existe, mas ela é
bizarra. Escrita por Steve biehling e Michael Stewart (que estranhamente possuem
alcunhas engraçadas nos créditos como “Saco para Cadaver” e “Sangrento”
respectivamente), ela adapta o jogo da forma mais anos 90 possivel, com o Doom
Guy (Protagonista do game) extremamente louco e sanguinário querendo acabar com
todos os demônios a seu caminho enquanto precisa encontrar armas poderosas para
concluir seu objetivo.
Mais uma página. Interessante
ver a referência direta ao jogo original na parte debaixo, desenhada em
primeira pessoa, assim como a câmera do jogo original era.
Bem, a historia é apenas
isso, são simples páginas e mais páginas de tiro porrada e bomba (Rob Liefeld
deve sentir orgulho) com um desenho exagerado típico de sua época, com todo os
excessos presentes em quadrinhos da Image comics. Se você conhece o jogo, irá
sacar inúmeras referencias ao próprio durante o quadrinho, parecendo mais uma
gameplay do jogo adaptada para as hqs com a adição de diálogos grosseiros do
que uma historia propriamente dita.
Como diria um dos criadores
do jogo, John Carmack “A história em um jogo é como uma história em um filme
pornô. Espera-se que esteja lá, mas não é tão importante”. Portanto a hq de
Doom é basicamente isso, o jogo não possui uma historia relevante então a
adaptação não seria muito diferente, mas poderia ter sido melhor na sua
execução.
Possuindo poucas paginas, mas
que rendem inúmeros memes na gringa, a hq vale a curiosidade para os fãs de
Doom mesmo sendo extremamente trash e datada. Infelizmente como o titulo do
post diz, sua edição física é rara e só podemos ter contato com a história via
Scans.
Por fim, agradeço a leitura e
espero te ver mais por aqui, se possível compartilhe. Até o próximo post.
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