Predadores (Predators – 2010): Resenha

 


Veja a análise de Predador 1 AQUI.

Veja a análise de Predador 2 AQUI.

 

 

E vamos a análise do terceiro filme (e para mim, o segundo melhor de toda a franquia) que tem muito a apresentar, mas que apesar de uns furinhos de roteiro e algumas coisas meio malucas (tipo o Laurence Fishburne gordo dizendo que tinha matado 2 ou 3 predadores e até com a roupa deles) se mantém ainda hoje sendo um ótimo filme de ação e maravilhoso do universo do Predador, pois até mostra uma coisa que seria usada somente no segundo pior filme da franquia já lançado que foi o The Predator de 2018, que foi o fato de predadores mais fracos serem caçados por predadores mais fortes.

 


 

O filme tem uma diferença de toda a saga: não são os predadores que vão a Terra, e sim os humanos que vão acabar parando num planeta de caça aonde os predadores jogam diferentes criaturas (das quais vimos os crânios em Predator 2 em conjunto com o crânio do Xenomorfo da franquia Alien) e deixam armadilhas para tentar assim “peneirar” quem são os melhores dentre os humanos para enfrentar eles. A coisa toda tem uma dinâmica muito interessante, pois, conhecemos o protagonista simplesmente caindo com um paraquedas que não ajuda nem um pouco, e logo depois vemos um outro que o paraquedas simplesmente não abre, e ele se espatifa no chão. Momentos depois descobrimos quem são o grupo selecionado: o protagonista Royce, que é um mercenário, um cara do cartel mexicano, um russo das forças especiais, uma sniper das forças militares de Israel, um africano das forças revolucionárias unidas (como se fosse uma espécie de milícia), o mais procurado do FBI (que misteriosamente já estava preso e na cadeira elétrica prestes a morrer), um assassino da Yakuza (e que pra mim, tem a melhor cena de luta e morte contra um Predador de toda a franquia), e um doutor (e psicopata) americano interpretado pelo Veno... Digo, Topher Grace. Nisso vemos que eles ou foram retirados de momentos de batalha, ou de pré morte (coisa que levanta e muita suspeita pelo personagem que é um simples médico, pois todo o resto ali ou são psicopatas ou pessoas com treinamento militar), e é quando vemos pela primeira vez as armadilhas postas pelos Predadores e também os animais soltos por eles para fazer com que a caça fique mais interessante... Vemos também um predador mais fraco, preso, e é quando o grupo é emboscado por nada mais nada menos do que 3 predadores que misteriosamente conseguem matar só uma pessoa e foder com a arma do russo que era uma minigun. Na fuga dos 3 monstros vemos que a sniper israelense (e uma brasileira pra lá de gostosa) conhece a história da Guatemala que aconteceu com Dutch e sua equipe e fala para o resto do grupinho que ainda ficou vivo. E é a partir daí que o filme piora um pouco, pois depois de um ataque a uma criatura que descobrimos depois que não foi a sniper que matou, e sim o Noland (sim, com d no final, não o diretor da melhor trilogia do Batman), que as coisas começam a desandar: descobrimos que aquele planeta tem “temporadas” de caça, e que ele sobreviveu a algumas sem sequer ser caçado, numa espécie de bunker e a outras matando alguns predadores (e no processo ficando pirado e desenvolvendo uma espécie de dupla consciência que nem o Gollum), explica que justamente o predador que eles acharam preso era de uma “tribo” diferente da dos 3 que estavam caçando eles, pois na última temporada, a tribo ganhadora foi a desses predadores que estavam caçando Royce e os outros e que eles tem uma nave ativa perto dali, para justamente capturar outros seres e retomar a caçada.

 


 

Nisso é que o filme realmente começa a diminuir o grupo novamente fazendo o Noland morrer da forma mais ridícula possível mas não antes de quase matar todos os outros do grupo só para poder pegar o equipamento deles (justo um cara que sobreviveu tanto tempo morrer assim de uma forma tão pífia), o russo morre mas leva um dos predadores junto numa explosão, o cara da Yakuza morre da forma mais foda possível e leva o penúltimo predador, e o último mata o resto dos sobreviventes menos o Royce, a sniper e o médico psicopata que só agora no fim do filme descobrimos que ele é um cuzão, que no fim das contas é paralisado com a mesma toxina que ele paralisa a sniper para servir de isca pro último predador (que tinha matado o predador acorrentado pois ele ajudou o Royce a tentar escapar), e acaba morrendo assim. Chegando ao fim da jornada, temos uma homenagem ao primeiro filme da franquia quando o Royce apronta uma armadilha para o predador com fogo, e se suja inteiro com lama para o infravermelho do predador não funcionar (pois a sniper tinha falado sobre isso lá naquele momento que ela falou sobre a Guatemala), problema é que depois de umas bombas explodindo na cara dele e alguns danos a mais, o predador restante, muda o modo de visão para mesmo assim conseguir enxergar o Royce, e acaba metendo um cacete nele, pra com um tiro de sorte da sniper, e uma machadada forte do caralho, arrancar a cabeça fora do predador. E é quando o filme acaba com no outro dia eles vendo mais humanos e aliens chegando para uma nova temporada, pois aquela tinha terminado. O filme é perfeito? Não, longe disso, mas acho que “apesar dos pesares” ele cumpre bem o seu papel de reinventar a franquia, mostrar um roteiro e direção decentes (também pudera, esse roteiro veio do Robert Rodriguez, e foi muito mudado, mas a ideia básica é dele), e mortes de predadores que não foram de maneira alguma exageradas, irreais ou minimamente forçadas, ao contrário de praticamente todo o resto da saga que geralmente “força a barra até entortar ela” para poder um Yautja morrer. Sinceramente até hoje não entendo o por que as pessoas não acham esse filme melhor do que outros da saga como o segundo, quarto e principalmente o quinto, prefiro pensar que ou essas pessoas não o viram, ou não fizeram o que eu fiz, e “maratonei” a franquia inteira.

 

 

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