The Witch: Part 2. The Other One

 



Coréia do Sul

2018

Cor

125 minutos

​​​​Título original ~ The Witch: Part 2. The Other One; em Hangul: 마녀(魔女); em Romanização Revisada: Manyeo 2

Direção & Roteiro: Park Hoon-jung

Elenco: Shin Si-ah, Jo Min-su, Park Eun-bin, Seo Eun-soo, Sung Yoo-bin e Jin Goo

Cinematografia: Kim Young-ho

Música: Mowg

Companhia Produtora: Film company this month

Distribuição: Next Entertainment World

Data de lançamento: 15 de Junho de 2022

Gêneros: Ficção Científica, Drama, Suspense, Ação e Comédia

Idioma: Coreano




Sinopse 


Uma 'garota' escapa de um laboratório secreto chamado 'Ark'. Os irmãos Kyung-hee e Dae-gil conhecem a 'garota' e se tornam amigos. Personagens com propósitos diferentes aparecem e procuram a 'garota'.







Inomináveis Saudações a todos vós, Realista Leitores!


Foi com muito entusiamo que eu aguardei a continuação do filme A Bruxa: Parte 1. A Subversão, do ano de 2018, o qual resenhei para o blog aos 26 de junho de 2022. Sexta-feira à noite, então, pude assistir de modo alternativo a The Witch: Part 2. The Other One (deixei o título desta Postagem no nome oficial em Inglês do filme porque ainda não houve oficialmente uma tradução adequada em Português), que dá "continuidade" à história de Koo Ja-yoon (interpretada pela fantástica atriz Kim Da-mi). Posicionei acima a palavra continuidade entre parênteses porque a trajetória deste segundo filme da Franquia, cujo tema investe no assunto das manipulações genéticas para a formação de Humanos Aprimorados, porque o mesmo conta uma outra história. E, sem enganar vocês, sendo honesto como sempre, a história é muito mal contada, confusa, optando em deixar a Ja-yoon à sombra do enredo. E o pior de tudo foi a mudança no tom que o Diretor Park Hoon-jung, o mesmo do primeiro filme, tomou de um modo totalmente tosco. O primeiro The Witch era um Drama com pitadas de Ficção Científica e Ação bem dosados, sem exageros ou hiperexplosivas sequências sem sentido. Já este segundo filme diminuiu a Ação, esqueceu um pouco a Ficção Científica, moderou o Drama e inseriu momentos cômicos que me fizeram duvidar se eu estava mesmo a assistir a continuação do filme anterior.


A Atriz que interpreta a Garota Fugitiva Sem Nome (chamada pelo grupo do qual fugiu de "Ponto de referência Arca 1"), Shin Si-ah não tem culpa no que o filme me transmitiu. Nem posso dizer que essa mudança tão radical no tom desta Franquia tenha desagrado ao Público Coreano porque o filme arrecadou até 23 de Julho US$ 22.116.836,00 e se tornou o segundo filme mais visto na Coréia do Sul até este momento no ano de 2022 (para dados completos, acessem aqui). Talvez, por ser exigente demais em relação a filmes, não consegui entrar na natureza do contexto deste, que é tão diferente do primeiro pelos motivos mencionados ao final do parágrafo anterior. Vocês talvez até gostem deste filme, se não  assistiu ao primeiro ainda, porque é uma história independente, não quero fazer-lhes fugir dele. O início do filme, em sua primeira meia-hora, é o único momento que lembra a película que o antecedeu, muito tenso e atmosférico no sentido do Suspense proporcionado pelas cenas. O desenvolvimento após essa meia-hora foi que me desapontou totalmente, eu tinha grandes expectativas com relação a esta obra.


A confusão começa em vários cortes abruptos, um esquema de construção de uma passagem temporal que faça os acontecimentos avançarem em um ritmo muito maior do que se espera em um Filme Coreano. Ficamos a par de que a Organização Criminosa que desenvolve Pós-Humanos Superpoderosos tem uma racha em suas fileiras, algo que foi apenas mencionado, por causa do Caso Ja-yoon do primeiro filme. Grupos com interesses específicos se digladiam internamente pelo Poder dentro daquela e no meio estão os caçadores de outros fugitivos pelo mundo. É aqui que entram dois grupos que estão no encalço da menina que escapou e a coisa é tão confusa porque existe um terceiro grupo interessado em sabe-se lá o quê no meio de toda essa trama. Teve momentos em que as situações foram tão absurdas, no sentido de coerência do Roteiro, que eu quase parei de assistir ao filme. Fui até o fim, me arrastando convencido que as coisas melhorariam a certa altura. E, com o perdão do palavrão, me fodi lindamente…


Os caçadores que mais espaço tem no filme são Jo-yeon (Seo Eun-soo, Atriz que não me agradou em nada; particularmente, a considero extremamente antipática ou, melhor dizendo, não fui com a cara da Atriz) e Tom (Justin John Harvey, Ator medíocre demais e muito sem graça), dos quais não gostei nem um pouco. O Diretor concentrou nestes dois alguns dos momentos cômicos do filme e é algo constrangedor de se ver. Não senti a Atriz que interpreta Jo-yeon à vontade com as piadinhas sem graça de seu parceiro Tom; aliás, tanto o Ator deste personagem quanto aquela possuem carisma zero, desempenho interpretativo ridículo e presença desnecessária. O outro grupo de caçadores é um pouco mais interessante porque não são engraçados, visto serem quatro psicopatas (interpretados por Um Tae-goo, Chae Won-been, Seo Yi-ra e Jung La-el) como os Antagonistas da Ja-yoon em A Subversão. Comparados aos outros dois, renderiam melhores atributos se fossem os únicos Antagonistas como caçadores, até porque a função deles é melhor explicada no clímax da história. A decisão do Diretor & Roteirista em embaralhar desse modo a trama trouxe más consequências para o todo aos meus olhos.


Tentou-se dar um ar engraçado também para a Garota Sem Nome no melhor Estilo Anime de ser e foi algo deprimente, forçado e um pouco irritante, repetitivo. Ela funcionou melhor nos poucos momentos de reflexão que o filme teve e nos de combates. Não possuindo muitas das habilidades marciais da Ja-yoon (bem, pelo menos ela não teve que usar muito do corpo físico, apenas a Mente), ainda assim ela não causa estragos inferiores aos daquela. Na fazenda onde foi acolhida, uma subtrama desnecessária arrastou ainda mais o enredo para buracos narrativos mais desnecessários ainda. Em compensação, as boas atuações dos Atores que interpretaram Kyung-hee (Park Eun-bi) e Dae-gil (Seong Yu-bin), os irmãos que trataram-na como um membro da família, são alguns dos pontos altos que destaco. Eles enfrentam o grande vilão do filme (que não era para ter sido "o grande vilão" porque este filler dentro da trama não teve lógica), Yong-doo (Jin Goo), que ambiciona tomar a fazenda deles, que é uma herança deixada pelo pai dos mesmos. O Ator Jin Goo surpreende como o arrogante, pretensioso e insistente líder de uma quadrilha que bate de frente com a Garota, se dando bem mal. Outro destaque, mesmo com pouquíssimo tempo de tela, foi A Diretora, irmã gêmea da asquerosa Dra. Baek da Parte 1, interpretada pela supercarismática Jo Min-su. 


E a Jo-yoon da também supercarismática Atriz Kim Da-mi? Apareceu em um breve flashback na primeira hora do filme e teve um tempo total de tela de uns doze minutos, mais ou menos, no clímax… Sim, a responsável pelo grande filme que iniciou esta Franquia foi deixada de lado durante 99% desta película para ser utilizada no final com uma entrada nada dramática e triunfal fazendo revelações que a ligam à Garota… O grau da minha decepção atingiu o máximo aqui com esta continuação que em grande parte é ilógica, se perdendo em uma meia dúzia de longas estradas para alcançar uma bem capenga. Shin Si-ah, em primeiro lugar, não tem nem 1% do carisma da Kim Da-mi; mas, como escrevi no segundo parágrafo, ela não é a culpada direta pela irregularidade total que é o desenvolvimento deste filme. A culpa é do Diretor & Roteirista Park Hoon-jung, que poderia ter continuado com as mesmas cargas narrativas do filme que iniciou toda esta história. A Comédia adaptada aqui também não é a única culpada pela fraqueza do todo, mas deu-me uma sensação dela ser desprovida de todo um sentido por ser devidamente inadequada. Nem toda mistura de Gêneros no Cinema Oriental, que costuma fazer muito isto, é eficiente com resultados de qualidade que não são questionáveis. Aqui no filme resenhado, está um dos péssimos resultados.


Não sei agora se fico na expectativa do terceiro filme ou esqueço esta Franquia. Entrego esta Resenha sem mentir, não gostei da totalidade deste filme, que teve poucos destaques apenas a nível de interpretação de quatro atores. Mas, fica aqui minha sugestão a todos vocês: assistam os dois filmes e tirem as suas próprias conclusões. Papel de Crítico Não-Profissional é ser prudente, não se sentindo dono de qualquer verdade. Na prática, isto soa como uma condução de cada um às próprias visões sobre uma obra. Talvez, esta Franquia até mesmo lhes desagrade; mas, se conquistar, não será por este segundo filme se alguns de vocês forem tão exigentes quanto eu. E não há como recuperar duas horas e meia de nossas existências após uma má Experiência Cinematográfica segundo o impacto desta em nosso Ser.


Saudações Inomináveis a todos vós, Realistas Leitores!






















PARA LEREM
A RESENHA
DO PRIMEIRO FILME
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