Batman Vs Superman - A Origem Da Justiça: Um Filme Grandioso Demais Para Mentes Pequenas
Batman Vs Superman - A Origem da Justiça: O Batman
O Porquê Da Minha Defesa De Batman Vs Superman - A Origem Da Justiça
Inomináveis Saudações a todos vós, Realistas Leitores!
Aos 24 de março de 2022, Batman Vs Superman: A Origem Da Justiça completou seis anos de sua estréia nos cinemas brasileiros dividindo até hoje opiniões, gerando até hoje acaloradas discussões, fazendo nascer até hoje nascerem textos como ele a falarem dele até hoje... Afirmo, segundo as linhas de minhas convicções e visões, que uma obra artística comprova verdadeiramente todo o seu valor com o passar do tempo, de forma positiva para os que aceitam-na e de forma continuamente negativa para os que rejeitam-na. Toneladas de outros filmes foram lançados desde 2016, dentro e fora do Gênero aplicado a esta obra, com alguns alcançando a marca de bilhões de dólares na bilheteria. Irregularmente, a DC no Cinema continuou produzindo filmes com o seu imenso portfólio de personagens e o Coringa de 2019 é o que mais comercialmente rendeu frutos para ela. Porém, nem mesmo Coringa é objeto de tópicos de discussões no meio dos cinéfilos apreciadores dos universos advindos dos Quadrinhos. Batman Vs Superman é o único filme a moldar diversas batalhas discursivas pela Internet, principalmente entre nós, brasileiros.
Teorizo que a marca do Autor seja a extrema responsável pela permanência deste filme na seara das discussões. Zack Snyder eternizou sua assinatura em uma obra que ousou demais e pagou um preço que lhe é até hoje cobrado. Ao ter tido a permissão para ousar dentro da linguagem das adaptações de personagens dos Quadrinhos, ele acrescentou aos mesmos elementos particularmente diversos de suas naturezas habituais. No Snyderverso há mais cinzas e sombras do que o espetáculo colorido de piadinhas e dancinhas da Marvelândia dos filmes seguidamente iguais. Sendo diferente dos demais filmes do Gênero e divergindo radicalmente da estética meramente vendedora de pipoca, refrigerante e brinquedos da Senhora Disney, Snyder construiu um sólido filme que se isola dos demais com seres superpoderosos e vigilantes urbanos desprovidos de Poderes. Aqui se encontra o Batman do Snyder, o Superman do Snyder, o Lex Luthor do Snyder, a Mulher-Maravilha do Snyder... E é nisto que residem os problemas apontados no filme pelos que até hoje não compreenderam plenamente isto, apesar de conhecerem o Conceito do Multiverso.
Uma coisa tipica de quem lê Quadrinhos é querer que os personagens queridinhos sejam adaptados à risca em Mídias como o Cinema, a Televisão e o Streaming. Acho muito natural essa preocupação, mas o Fã deve compreender que a aplicação das Possibilidades Multiversais, de variadas visões para cada Ser Ficcional, deve se tornar a preocupação das Equipes envolvidas na concepção de uma obra adaptativa. Particularmente falando, eu não apreciaria assistir a uma ou duas ou dezenas de cópias xerocadas das histórias que até hoje já li adaptadas para outras Mídias. São diferentes linguagens, facultando múltiplas necessidades de inovações e/ou inserções de situações e posicionamentos que dêem um novo olhar sobre um personagem. Não valeria nada assistir, por exemplo, a um xerox do Superman de Christopher Reeve, a um xerox do Batman de Michael Keaton, a um xerox do Luthor de Gene Hackman ou a um xerox da Mulher-Maravilha de Linda Carter. Isto ocorrendo, promoveria algo que, no mínimo, nem poderia ser chamado de filme, mas de uma farsa saudosista das mais estúpidas, tolas e desnecessárias.
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