Desde 1913 os vampiros parecem ter chegado ao cinema (e a TV também) para ficar. Embora tenham tido seu auge com Bela Lugosi, Christopher Lee e até com Wesley Snipes, estão sempre voltando. E para nossa surpresa, em uma produção mista alemã/inglesa, a Netflix nos apresenta "CÉU VERMELHO SANGUE", que embora não seja totalmente inédito, nos traz uma visão pouco explorada...
Sempre que há algum lançamento na NETFLIX, logo recebemos uma enxurrada de criticas negativas antes mesmo que o filme ou série seja exibida. E de fato, o canal streaming tem decepcionado em tais lançamentos, mesmo quando (invariavelmente) estão entre 'os mais assistidos do canal'. Porém é possível encontrar bons filmes e boas séries em sua grade...
Não se pode negar que graças ao canal, os assinantes (e os que assistem por outros meios), tem a oportunidade de assistir obras de diferentes nacionalidades e assim ter contato com visões e produções diferentes as americanas, que inundam os cinemas e canais de TV.
E agora quando lança "Red Blood Sky", que recebeu no Brasil o titulo: "Céu Vermelho-Sangue", temos uma agradável surpresa. O filme consegue sair do lugar comum do genero, misturando "Duro de Matar", "Passageiro 57" e os filmes de vampiros tradicionais, mais uma 'pitada' de drama! E um filme feito em parceria entre a Alemanha e o Reino Unido, desta forma é falado parcialmente em inglês e alemão...
A história não poderia ser mais simples (aparentemente): uma viúva, Nadja, embarca em um voo noturno com seu filho Elias, ficamos sabendo pelo garoto e pelas cenas iniciais que mostram Nadja injetando em si própria uma medicação visivelmente dolorosa, que ela sofre de alguma doença no sangue parecida a leucemia...
A 'coisa' ganha alguma complexibilidade, quando o menino explica que o voo viajaria em sentido contrario a rotação da Terra, o que faria com saíssem à noite de onde estão e chegassem à noite em seu destino.
Para 'adensar' a trama, um grupo de homens (incluindo o co-piloto) discretamente matam os seguranças do voo disfarçados de passageiros (lembrem-se de "Passageiro 57") e anunciam o sequestro do mesmo. Depois disto, os sequestradores/terroristas fazem o avião mudar o curso em sentido contrário ao original. O menino percebe e se agita, dizendo desesperado a sua mãe que isto não poderia acontecer...
Nadja tenta controlá-lo, mas o guri corre em direção a porta que leva ao porão do avião onde achava seguro se esconderem. Como não poderia deixar de ser, há uma complicação. Um dos sequestradores é um louco total, que gosta de matar pessoas, quando Nadja alcança o menino e esta voltando aos seus lugares, o sequestrador atira nela várias vezes...
A partir dai o filme muda de sequestro de avião, para carnificina total! Descobrimos qual é a doença de Nadja e como a contraiu. E por que era necessário que tomasse a medicação mostrada no inicio do filme. A história vai sendo 'recheada' com novas informações: qual era o plano dos pretensos sequestradores; como Nadja contraiu sua 'doença'; qual era o objetivo da viagem (afinal era um risco entrar em um avião).
A medida que tais ingredientes são adicionados a história, o filme cativa o expectador que fica aguardando para saber como a situação vai ser solucionada. Para marcar o filme como fora do padrão, o final (bem violento) é totalmente diferente do que se espera.
E assim o assinante finalmente tem algo que vale a pena gastar 121 minutos assistindo, sem se arrepender depois. O filme não é ´perfeito, não é exatamente inédito, mas com certeza é um excelente divertimento para aqueles que procuram algo de diferente para assistir...
Anexamos o trailer do filme a nossa postagem...
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