10 momentos de videogames que me pegaram pelo contexto


Faz nem uma semana que meu videogame quebrou e... Parece que não volta mais. Meu saudoso PlayStation 3... Mas após cinco anos sem jogar, retomar esse hábito na quarentena me fez lembrar como é um meio artístico admirável (meu favorito). Uma das coisas que me deixou impressionado foi como às vezes algumas partes de jogos me marcam sem necessariamente precisar de fortes efeitos especiais, grandes batalhas, desafios ou esquemas. Qual era o segredo então que me conquistava? O contexto! Às vezes o que estava rolando era o principal fator pra um gameplay me deixar impressionado. Então percebi que dá pra fazer uma lista. Só pra explicar alguns pontos:

1-Minha série favorita é Metal Gear, então ela aparece várias vezes apesar de eu ter tentado maneirar.
2-Só incluí partes de gameplay, nunca de video, pois senão o segredo de ter marcado seria muito simples: o texto ou a direção.
3-Se é por exemplo, um chefe muito bom que empolga também pelo contexto, eu não coloquei. A ideia da lista eram coisas bem simples mas que me impactaram mesmo assim, tendo como fator principal o contexto que deixou tudo interessante.
4-Eu não estou (e jamais estarei) atualizado com videogames. Então não espere nada que foi lançado nos últimos seis anos (fazer o quê? É o que tem pra hoje, hahahaha).


10-Novo deus da guerra (God of War)

Foi muito esperto em um jogo com tanta ação frenética, ao final eles terem deixado essa parte silenciosa e sem inimigos, conforme você adentra o hall do Deus da Guerra e se senta em seu trono. Impossível não achar fodão.


9-Construindo uma sociedade melhor (Simpsons: The Game)

Como eu queria ainda poder jogar esse jogo de novo... Se a indústria de games não fosse a pior do mundo e tivesse consideração pelo futuro dos produtos que você compra... Tinha uma fase que fazia uma crítica ao GTA. Mas diferente da maioria, era uma crítica bem inteligente. Eles faziam um esquema similar ao das batalhas de gangues, mas você mandava os cidadãos de Springville pros puteiros, prisões, lojas de armas, pontos de drogas e afins e eles iam lá revoltadíssimos reformar tudo, fazendo? Museus, escolas, hospitais. Eu lembro que a sensação de estar liderando uma multidão pra melhorar a cidade era muito louca. Eu... Me sentia bem.


8-Entrando no Asilo Arkham (Batman: Arkham Asylum)

A inesquecível e exemplar entrada de um jogo que, na época, ninguém imaginava quão épico ia ser. Você simplesmente só tem que andar pra frente enquanto acompanha a chegada do Coringa na prisão. Enquanto isso, a irresistível versão do personagem vai tagarelando e vários elementos do jogo são brevemente introduzidos. Na sequência eles deram uma reproduzida na ideia com bastante competência.


7-Último a sair apaga a luz (Assassin's Creed: Revelations)

Esse é a mesma coisa que o God of War. Envolve sentar em um trono que tem significado na trama. Não vou entrar em detalhes caso você nunca tenha jogado (o Kratos todo mundo sabe que virou o Deus da Guerra).


6-Fim da The Boss (Metal Gear Solid 3: Snake Eater)

Esse eu não vou explicar porque é spoiler forte pra quem não jogou e também acho que não é todo mundo que sabe.


5-Walking Dead

Praticamente o jogo inteiro tem partes que te conquistam pelo contexto, mas principalmente quando tratam da relação entre o Lee e a Clementine.


4-Microondas (Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots)

Para chegar na inteligência artificial que é a inimiga do jogo, o último desafio do nosso sofrido herói é passar por um corredor microondas que pode torrá-lo. Apesar de você precisar controlar pra passar por ele, os caras dividem a tela em dois, de forma que em uma você vê todo o esforço dos outros personagens na guerra conforme você avança. Passagem digna de um prêmio, como muitas no resto do jogo. Lembro que quando joguei senti que meu herói favorito não era mais o Batman, mas sim o Snake. Quem me conhece minimamente sabe o quanto significa eu achar um personagem mais foda que o Batman. Também sentia que ele devia substituir o Chuck Norris nas brincadeirinhas com personagens foda.



3-Protocolo 10 (Batman: Arkham City)

Toda essa sequência, desde o penúltimo ato com a Mulher-Gato é nota 10 (isso pra não falar que o jogo todo é nota 10). Mas especificamente você subir a torre do Hugo Strange enquanto vê todo o cenário que você passou o jogo sendo atacado por helicópteros foi magnífico. O que ajudou com certeza foi a forma que o jogo fica te provocando o tempo inteiro conforme ouve o vilão anunciando a contagem regressiva pro início do Protocolo 10. Funcionou perfeitamente no final.

Vocês se lembram de quando ficaram se perguntando "o que será que é esse Protocolo 10???"

Voz do Mark Hamill: "Protocól tên...???"



2-A caminho de High Hrothgar (Elder Scrolls V: Skyrim)

Levando em conta que eu deixei em segundo lugar, deve surpreender se eu disser que acho Skyrim muito superestimado. Mas essa parte foi o que me inspirou a fazer esse post. Eu simplesmente havia subido uma montanha em que, se não me engano, houve um inimigo só, e bem fácil de matar. Se trata da montanha para encontrar uns monges sábios que vão me orientar. No caminho você vai encontrando escrituras que contam uma história, te inspirando a seguir em frente. Chegar ao final e ver o grande templo, me fez sentir como se eu estivesse no treinamento do filme "Batman Begins". Entrar no templo no topo da montanha depois de escalá-la, ver todos aqueles monges silenciosos e misteriosos, foi foda demais. Se fosse um filme ou um livro dificilmente conseguiriam me passar essa sensação de realmente ter subido a montanha.


Chegar na parte escondida da montanha eu também achei irado. Só queria que esse jogo fosse melhor finalizado. Seu tamanho imenso provavelmente dificultou isso.


 1-De volta a Shadow Moses (Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots)

No último Metal Gear retornamos a um cenário lá do primeiro jogo do PlayStation 1. Pra quem não jogou a série deve ser nada demais. Mas ver as mudanças do cenário tanto pela passagem de tempo dentro da história do jogo, quanto pela evolução em dez anos dos gráficos foi magnífica. A maior parte dos desafios são simples por um bom tempo (até chegar nos chefes). Pareceu que a intenção já foi deixar essa parte mais contemplativa. Uma das melhores coisas que já joguei. Ah, Metal Gear... Obrigado, Metal Gear.


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