Parte 2 : https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2020/07/fanfic-flash-o-homem-mais-rapido-do_9.html
Parte 3 : https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2020/08/fanfic-flash-o-homem-mais-rapido-do_6.html
Parte 4 : https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2020/08/fanfic-flash-o-homem-mais-rapido-do.html
Parte 5 : https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2020/08/fanfic-flash-o-homem-mais-rapido-do_10.html
Parte 6 : https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2020/08/fanfic-flash-o-homem-mais-rapido-do_16.html
Parte 7 : https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2020/08/fanfic-flash-o-homem-mais-rapido-do_20.html
Parte 8 : https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2020/08/fanfic-flash-o-homem-mais-rapido-do_22.html
Parte 9 : https://ozymandiasrealista.blogspot.com/2020/08/fanfic-flash-o-homem-mais-rapido-do_25.html
Capitulo 9 O homem
mais rápido do mundo
Numa fração de
segundo, Barry cai no chão, com o corpo de Grodd ao seu lado. Suas costas ainda
doíam por ter carrego um gorila pesado como Grodd durante sua viagem no tempo.
Ao se levantar Barry percebe que está de volta no estacionamento do Centro de
Pesquisa. Ao olhar para sua cidade, ele vê que todos os prédios que foram
apagados estão de volta no lugar e o céu antes coberto pela singularidade agora
se abria, deixando os raios do sol da manhã iluminarem a cidade. Barry sorriu
ao perceber que conseguiu restaurar sua realidade ao normal.
- Barry!
Ao escutar seu nome
sendo chamado, Barry se virou, vendo Jay Garrick acenando para ele.
- Pelo visto você
conseguiu!
Só de ver Jay em
sua frente, Barry corre em sua direção e os dois se abraçam. Lágrimas de
felicidade caiam dos olhos de Barry, chegando a molhar os ombros de Jay. Justo
quando ele pensou ter perdido seu amigo, ele foi capaz de trazê-lo de volta a
vida.
- Você tá legal?
- Tô... eu estou
bem... achei que...
- Ta tudo bem
garoto. Está tudo bem. - disse Jay a Barry, antes de virar sua atenção para o
corpo de Grodd, caído no chão - O que aconteceu com ele?
- Ele está vivo,
mas acho que sua mente foi totalmente apagada.
- Como isso
aconteceu? - perguntou Jay examinando Grodd.
- Na nossa luta no
passado, percebi que não conseguiria derrotá-lo fisicamente, portanto quando
agarrei o elmo dele, troquei uns fios, sabotando o aparelho.
- Virando a arma
dele contra o próprio... esperto - disse Jay, admirando a astucia que Barry demonstrou na luta contra Grodd.
- Bom, achei que
como não ia vencer usando minha velocidade, decidi usar a cabeça.
- De qualquer
forma... - disse Jay, agarrando um dos braços de Grodd -... não podemos
deixa-lo aqui. Solovar e o povo de Gorila City vão cuidar bem dele. Me ajuda?
Sem responder,
Barry agarrou o outro braço de Grodd e numa fração um segundo os dois
velocistas desapareceram junto com o corpo de Grodd. Não demorou muito para os
velocista chegarem a Gorila City, entregando o corpo de Grodd as autoridades.
De acordo com Solovar, seus médicos cuidarão bem de Grodd, garantindo que Grodd
não irá ameaçar o mundo de novo.
No dia seguinte,
saem as noticias de que os membros da Galeria de vilões foram encontrados e
presos no Centro de Pesquisa, com os criminosos tendo confirmado que foram
derrotados pelo Flash. Em cada canto da cidade as pessoas não param de falar
sobre a vitória do Flash sobre a Galeria. Até o prefeito chegou a declara o dia
do Flash, com as pessoas todas vestindo camisas do herói, celebrando esse dia dedicado a ele. Barry estaria de
volta em seu laboratório, observando as pessoas na rua. Apesar de ter certas
duvidas se seria capaz de atender a expectativa das pessoas, ele está feliz por
ter tido impacto na vida de outros.
- Olha só - disse
uma voz suave de alguém entrando no laboratório.
Barry virou-se para
porta e viu Íris se aproximando.
- Trabalhando no
dia do Flash?
- Justiça nunca...
-...Para, eu sei,
eu sei. - disse Íris, que observava o laboratório de Barry impressionada - vejo
que deu uma arrumada no local. Decidiu seguir meu conselho.
- Bem, eu gosto de
seguir seus conselhos. - disse Barry, que se aproximou de Íris. Em seguida os
dois se beijaram, com Barry se esquecendo de todas suas duvidas, sentindo
apenas a maior felicidade de todas, Íris, a sensação de seu corpo, do doce
cheiro de seu perfume...
PIIIIII...PIIIIIIII...
Do nada, toca um
som bem agudo, como um alarme de sirene. Íris tira seu celular.
- Ih caramba. É do
Picture. Vou ter que ir nessa.
- Tudo bem. A gente
se vê de noite no jantar?
- Combinado!
Após um rápido
beijo, Íris já ia saindo pela porta, quase se esbarrando em Jay, que estava
entrando no laboratório.
- Ops...
desculpa... com licença.
- Claro, pode
passar - disse Jay, dando espaço pra Íris sair.
Ao virar para
Barry, Jay notou a forma como ele olhou para Íris, deduzindo que os dois são um
casal.
- Então...- disse
Barry - o que traz você aqui?
- Bom, agora que os
criminosos estão presos e o gorila voltou pra sua jaula eu creio que posso me
aposentar dos meus dias de corrida.
- Escute - disse
Barry - Oque você disse pra mim antes, sobre viagem no tempo, me ajudou muito.
Obrigado.
- De nada -
respondeu Jay - Essa é a importância daqueles do passado meu jovem, nos
passamos nossas lições para que outros possam criar um futuro melhor.
- Você está certo.A
vida não é perfeita, e com tantas coisas ruins atualmente é facil pessoas
sentirem-se desiludidas e esquecerem as coisas a se preservar, a esperança, a
razão para continuar a viver e construir um futuro melhor. Mas é aí que nós
agimos.
A declaração de
Barry trouxe uma sensação de contentamento para Jay.
- De qualquer
forma, caso precise de ajuda - disse Jay, estendo sua mão para Barry - pode me
chamar.
- Obrigado, Flash!
- disse Barry, apertando a mão de Jay.
- Boa
sorte...Flash!
O aperto de mão dos
dois embora curto foi especial para Barry, sentido uma sensação de orgulho pelo reconhecimento e respeito que
conquistou de seu herói.
Ao soltar sua mão,
Jay deixou o laboratório num segundo, correndo pela cidade, feliz por saber
que seus anos como herói fizeram a
diferença na vida de uma pessoa e que
legado estará em boas mãos.
Os meses seguintes
foram bem tranquilos para Barry, que teria voltado a dividir seu tempo com seu
trabalho, seus encontros com a Íris e sua vida como Flash. Quando chegou numa
estação de Outono, Barry sabia que estava chegando também uma data especial. Em
um determinado dia, ele se arrumou e saiu de casa indo até a prisão de Iron
Heighs. Ele passou pelos portões da prisão, vendo nada desde sua ultima visita.
Ele passou pelos detectores de metais, conseguindo permissão dos guardas para
passar. Ao chegar na sala de visitas, ele se sentou numa cadeira, próxima a uma
janela, com um interfone ao lado. Na sala do outro lado entrou um prisioneiro
alto, de cabelos pretos meio grisalhos, rosto enrugado e barba de fim de tarde.
Ele se sentou e pegou o interfone para
falar com Barry. Só de ver o jovem trouxe um sorriso para o prisioneiro. Era
Henry Allen, pai de Barry.
- Ei, apressado!
Barry riu ao ouvir
seu pai lhe chamar por esse apelido.
- Você não me chama
assim, desde que eu tinha 10 anos. - disse Barry - Você nem sabe das
novidades...
- Pera aí - disse
Henry - Reconheço esse sorriso... quem é a garota?
- É a Íris West -
disse Barry, um pouco nervoso com a pergunta - Ela é bem legal.
Henry sorriu de
felicidade ao saber que seu filho estava namorando.
- Você não vai
ficar aqui por muito mais tempo, ok? - disse Barry - Eu estou investigando
isso. Quem quer que tenha matado ela, eu ainda acho que posso encontrá-lo, como
pará-lo.
- Barry - disse
Henry, demonstrando um tom de desapontado em sua voz - Nós já falamos sobre
isso. Precisa parar de se preocupar com um velho que não vai a lugar nenhum.
Vai viver sua vida.
- Pela primeira vez
na minha vida, pai, eu acredito que posso - disse Barry - Após anos estando preso no mesmo lugar eu comecei a mudar nessas semanas. Encontrei pessoas que me ajudaram a seguir em frente e encontrar
meu caminho.
Henry se
impressionou ao ouvir isso de Barry, vendo como seu filho tinha mudado desde
sua ultima visita, não parecendo mais ser aquele jovem solitário que era antes.
- Eu sei que você queria me proteger, lembro até que queria que eu mudasse meu nome pra que ninguém soubesse que era meu pai. - continuou Barry - Mas eu prefiro que elas saibam. Me orgulho de ser
seu filho e sei que você não matou a mamãe.
Lágrimas de
felicidade e orgulho começaram a escorrer aos poucos dos olhos de ambos
- Sua confiança em
mim é tudo que eu preciso - disse Henry, colocando sua mão sobre o vidro da
janela.
Barry também colocou mão na janela. Mesmo não podendo tocar um no
outro, a sensação da mão de ambos ainda existia entre eles. Nesse momento os
guardas entraram na sala, indicando que o tempo de visita tinha acabado. Henry
se levantou e acompanhou eles até porta, em direção a sua cela, mas não antes
de se virar pra Barry com um sorriso, se assegurando que estava tudo bem.
Ao sair da prisão,
Barry começou a correr em direção a Central City, colocando seu anel dourado e
pressionando um botão, liberando dele seu uniforme. Após se vestir em um
segundo, Barry continua sua corrida dando inicio a sua patrulha pela cidade,
procurando qualquer pessoa que precise de ajuda, seja evitar um atropelamento
ou impedir um assaltantes de fugirem.
Ver seu pai de novo
o fez se lembrar de algo que sua mãe lhe falou a muito tempo : aceite as coisas
que não posso mudar, que eu tenha coragem de mudar oque posso e que eu tenha
sabedoria para saber a diferença. Ele sabe a diferença. Ele ainda espera um dia
poder provar a inocência de seu pai e vê-lo sair da prisão como um homem livre.
Mas até que esse dia, ele vai seguir em frente e aproveitar cada momento bom
que a vida lhe oferece para ajudar as pessoas e fazer a diferença na vida
delas, da mesma forma que sua mãe, seu pai e seus amigos fizeram em sua vida.
O nome dele é Barry
Allen... e ele é o homem mais rápido do mundo.
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