Capitulo
PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
O som de um alarme dispara, encerrando uma tarde
silenciosa em Central City. O barulho viria de uma joalheira de onde sairiam 4
homens armados. Um deles dispara para o alto, assustando as pessoas na rua,
forçando elas se afastarem enquanto eles correm para suas motos. Antes que os
carros da policia cheguem no local, os bandidos escapam em suas motos, dando
inicio a uma perseguição. A cada curva os fugitivos parecem se afastar cada vez
mais dos seus perseguidores, com os policiais tentando ao máximo alcançá-los. De repente, em um dos carros da policia, um
policial sente uma estranha brisa passando por ele. Ao olhar para frente, ele
nota uma motocicleta caída, com o ladrão estando caído numa pilha de lixo ao
lado, como se tivesse sido jogado lá por alguém.
Surpresos e assustados, os outros bandidos deixam o
companheiro para trás. entrando numa rua fechada, tentando despistar os carros
da policia. Nesse momento, o bandido que está na frente também sentiria um
vento vindo em direção oposta, enquanto os ladrões atrás, por uma breve fração
de segundo enxergariam uma figura vermelha, carregando uma barra longa de
ferro. Antes que possam tomar qualquer ação, a figura vermelha ergue a barra de
ferro para frente, com suas pontas acertando os bandidos no pescoço,
derrubando-os de suas motos. O ultimo membro da gangue tenta fugir, porém
começa a sentir uma tremida na parte da frente de sua moto. Subitamente, a roda
da moto se solta e, sem poder se equilibrar, o piloto acaba tendo o mesmo
destino que seus colegas. Embora
machucado, ele ainda se levanta e tenta escapar quando, do nada, aparece em sua
frente o responsável por derrubar ele e seus homens. É um homem mascarado,
vestindo uma roupa vermelha com detalhes dourados, incluindo botas amarelas, um cinto
cheio de curvas parecendo raios, pequenas pontas no lugar das orelhas e um
circulo branco em seu peito, com um simbolo de um relâmpago. O bandido tenta
sacar sua arma da cintura, porém não encontra seu revolver. Ao voltar seu olhar
para o homem vermelho, o herói revela ter a arma do bandido em sua mão
direita..
- Não acredito que tenha licença para carregar esse
tipo de arma.
O bandido ignora o comentário do mascarado e tenta
correr em outra direção, porém é barrado pelo herói, que parece se
teletransportar em sua frente. Ele tenta correr para o ouro lado, mas o
mascarado impede sua passagem novamente. Encurralado o ladrão tenta reagir,
atacando a figura vermelha, no entanto, o misterioso mascarado facilmente se
desvia do soco, aparecendo no lado do vilão, e colocando seu pé no caminho do
ladrão, fazendo-o tropeçar, batendo sua cabeça numa lata de lixo e ficando
inconsciente. Ao escutar os policiais chegando, Barry levanta o bandido inconsciente,
quando escuta passos, olhando para o lado e vendo um policial se aproximando. Já
de longe, Barry reconhece o policial sendo seu colega de trabalho, Antony
Bellows, que por sua vez não reconhece o cientista.
- Pare aí mesmo!
Rapidamente, Barry empurra o criminoso inconsciente
até guarda Bellows.
- Ele é todo seu oficial. Coloque-o com o resto da
gangue. Ele terá uma confissão e tanto pra fazer.
Quando Bellows volta a olhar para o velocista, ele
teria deixado o local, deixando-o espantado.
Com os bandidos capturados, Barry volta a correr pela
cidade, procurando mais situações para resolver antes de voltar ao trabalho. Já
tinham se passado semanas desde sua luta contra o Tartaruga. Ele não mais desperdiçava o tempo preocupado com o que
futuro tinha a lhe trazer, mas sim fazia uso de sua velocidade para aproveitar
o tempo que tinha para seu trabalho, amigos, relacionamentos e o mais
importante, para ajudar as pessoas. Seja uma loja sendo assaltada, pessoas
presas num prédio em chamas, ou um pedestre preste a ser atropelado, Barry
sempre chegava lá para resolver a situação. Seus atos heródicos eram noticia em
Central City, com as pessoas não parando de falar sobre seu protetor vermelho,
dando lhe inúmeros títulos como velocista escarlate, borrão vermelho e, o mais
popular de todos : Flash, baseado num herói de hqs. Só de ouvir o nome que o
público lhe deu, fazia Barry se lembrar de sua infância, lendo as inúmeras hqs
do Flash e da SJA, considerando a possibilidade dele ter se inspirado no seu ídolo
para se torna um herói.
Depois de passar a maior parte dia ajudando pessoas
na cidade, Barry retornaria para seu apartamento, tentando trabalhar na
construção de um aparelho : Um anel dourado, capaz de guardar e liberar seu uniforme,
permitindo a ele trocar de roupa mais rápido. Enquanto acrescentava uns
detalhes no anel, Barry nota que recebeu um whatsapp no celular, percebendo ser
uma mensagem da Íris. Nesses últimos dias, os dois tem saído muito,
desenvolvendo um relacionamento. Se lembrando que eles tinham marcado um
encontro nesta noite, Barry suspeitaria que Íris estaria lembrando-o para não
se atrasar como na maioria das vezes. No entanto, ao clicar no celular para
conferir a mensagem, Barry fica surpreso ao lê-la
Supresa! Tô chegando aí! Abra pra mim!
Ao olhar para a janela, Barry percebe a Íris saindo
do seu carro na rua ao lado. A chegada inesperada da Íris assusta o cientista,
percebendo que sua casa está uma bagunça. Apesar de gostar de estar com ela,
Barry temeria fazer algo que estraga-se o relacionamento deles. Conforme Íris
vai subindo as escada, Barry usa sua velocidade para deixar tudo bem arrumado. Ao escutar a campainha, Barry
ajusta sua gravata e abre a porta, recebendo Íris, que observa admirada o
visual elegante do cientista.
- Uau você é chique!
- Vesti a primeira coisa que
encontrei
Com um sorriso em seu rosto, Íris foi entrando,
observando o apartamento do Barry, notando como tudo está bem arrumado, algo
que ela não esperava de alguém tão ocupado e focado no trabalho como Barry, que
por sua vez, esta confuso quanto a presença da reporter em sua casa.
- Mas então...
achei que a gente ia se encontrar no jornal.
- Como você sempre se atrasa, decidi vir aqui, no seu
habitat natural, oque eu devo admitir, superou minhas expectativas.
- Sou um cara que gosta de manter as coisas
organizadas.
- E pelo visto tem outro hobbies que eu não sabia...
De repente o pulso de Barry começa a acelerar ao
ouvir o comentário de Íris e perceber seu uniforme no sofá. Teria ela visto o
uniforme e deduzido o segredo dele?
- Nossa. você coleciona hqs?
A preocupação de Barry some ao perceber que Íris se
refiria a sua estante onde mantém umas velhas hqs de infância.
- Ah sim. Pelo visto fui descoberto.
Barry rapidamente, tira o uniforme do sofá e esconde
na sua cama, antes que Íris volte sua atenção para ele.
- Parecem ser bem antigas. Você não é só um cientista
nerd, mas sim um nerd total.
- Isso mesmo. Sou nerdão.
Íris tiraria uma das hqs da estante, percebendo se
tratar de uma hq do Flash.
- Lembro de ter visto uma dessa quando era garotam
quando roubei do meu irmão.
- Ele nerdão também?
Íris devolveria a hq de volta na estante.
- Acho que podemos dizer que nós dois eramos. Também
adorava histórias de aventura, mas era mais chegada a filme de terror...
RAAAARRRRRGH!
A imitação de monstro da Íris faria o Barry ri,
percebendo que a moça também possuia um lado nerd como ele.
- Gosto a adrenalia de levar susto.
- Deu
perceber.
Íris sorriria ao ouvir o comentário de Barry e iria
deixando sua bolsa no sofá. Porém, acidentalmente, a bolsa acaba caindo pro
lado, derrubando umas fotos de um dos bolsos abertos. Barry se abaixaria para
ajuda-la a pegar, porém uma das fotos chamaria sua atenção. Uma foto que contém
a imagem de um homem de longos cabelos pretos e cavanhaque.
- Amigo seu?
- Ah não! Esse
homem é Mark Mardon.
Barry se espanta ao descobrir do individuo na foto,
sabendo não ser a primeira vez que ouviria esse sobrenome antes, no dia do seu
acidente.
- Mardon? Teria algo haver com Clyde Mardon?
- Sim. Eles são irmãos. Diferente do Clyde, que se
tornou um cientista famoso, Mark é um um criminoso profissional e violento.
Aparentemente os dois foram visto juntos alguns dias atrás antes do Clyde ser
morto. Aposto que aquele acidente foi armado pelo Mark, devido a um assalto que
ele tava tramando.
Barry volta sua atenção para a foto, se sentindo
incomodado ao perceber que ele ainda não
tinha resolvido o caso do assassinato de Clyde Mardon.
- Quer saber... Talvez eu possa ajudar e...
- Nada disso. Pode passar isso pra cá.
Antes que Barry nota-se, Íris tiraria a foto de suas
mãos, colocando-a de volta em sua bolsa.
- Não se esqueça de suas regras, investigador Allen,
abre aspas "Tsc tsc Íris, não falamos de trabalho nos encontros."
- Tecnicamente eu nunca disse "tsc tsc".
Embora desapontado, Barry decidiu não argumentar com
a Íris e foi pegar seu casaco.
- Enfim, onde você quer comer hoje? Conheço uns
restaurantes bons por aqui.
- Podemos pedir entregar.
- Parece uma boa. Tem um lugar aqui que entrega
comida em 30 minutos.
- Não precisamos pedir bem agora.
- Mas...
Antes que Barry complete a frase, Íris se aproxima
dele. O pulso dele acelerava cada vez mais. Os dois nunca tinham se encarado
assim tão perto, conforme Barry reparava na Íris, vendo o quão bonita ela
realmente é. Íris por sua vez, sorriu para o cientista.
- O que eu preciso dizer para você desacelerar um
pouco, Allen?
- Bem...
O momento entre os dois é interrompido ao escutarem
um som de celular. Íris volta sua atenção para a bolsa, tirando seu celular.
Ela lê a mensagem com uma expressão de decepção em seu rosto.
- Ai meleca!
- Que foi?
- Minha fonte conseguiu dicas sobre Mardon. Tenho que
correr.
Rapidamente Íris devolve o celular na bolsa e coloca
ela no ombro, voltando sua atenção para o Barry
- Desculpa. Tá?
- Sem problema. Afinal manchetes não se escrevem
sozinhas.
- Exceto quando se é a unica investigando esse caso.
Barry se espanta ao ouvir a resposta da Íris.
- Você está investigando sozinha esse caso?
- Alguém precisa. Com todo mundo interessado no Flash
é facil esquecer outros eventos na cidade.
O fato da Íris mencionar o Flash, traria uma dúvida a
mente de Barry, se questionando qual seria opinião da Íris em relação ao seu
alter-ego.
- Ah, tá! Então você não tem interesse nenhum no
Flash?
- Ele parece legal, mas ninguém pode resolver todos
os problemas da cidade sozinho.
Apesar de sentir incomodo com a afirmação da reporter,
Barry apenas sorriu e Íris deu-lhe um beijo na bochecha antes de sair pela porta. Barry mal respondeu conforme Íris fechou a porta e
desceu pelo elevador até a saida. Da sua janela, o velocista viu Íris deixando
o prédio, correndo atrás de uma nova entrevista. A dedicação dela ao trabalho
lembrava o Barry dele mesmo durate seu trabalho na policia. Ao pensar nisso,
Barry volta sua atenção para seu armário, pegando sua pasta de casos de policia,
e procurariao arquivo do caso de Mardon.
Ao encontrar o arquivo, o jovem cientista se
lembraria que Clyde foi morto ao tentar roubar uns produtos dos Laboratórios
STAR. Suspeitando de uma ligação, Barry
, pesquisaria em seu computador noticias sobre os Laboratórios STAR e
descobriria algo interessante : Tinham acontecido desaparecimento de
equipamentos cientificos e componentes químicos antes da morte de Mardon. Ao
checar também os boletins de ocorrência da policia, ele também descobre que
outros assaltos ao STAR aconteceram após
o seu acidente, incluindo no dia em que lutou contra o Tartaruga. Ao se lembrar do que a Íris falou, Barry começaria a suspeitar os crimes
cometidos por pessoas como Tartaruga, seja uma distração pra manter a policia
ocupada, enquanto outros criminosos assaltam os Laboratórios STAR. Mas se for o
caso quem seria responsável por isso? Para que propósito estaria roubando esses
materiais?
Conforme ele vai pensando o caso, Barry decidi
investigar os materiais roubados. De inicio eles pareceriam inofensivos, porém
Barry começa a ficar ansioso ao perceber que juntos os materais podem ser
usados para construir um reator de energia. Notando que ainda falta um elemento
para finalizar esse projeto, Barry pesquisaria quais instalações do STAR possuem
esse elemento, sabendo que será o próximo alvo dos assaltos. No final, ele
descobriria que os STAR produzem esse elemento em apenas um prédio da cidade e
assim, vestiria seu uniforme rapidamente e correria até o prédio.
Graças a um rádio instalado em capuz, Barry capta a
frequência da policia, percebendo que seus colegas estão ocupados investigando
um roubo a banco, indicando que o assalto aos Laboratórios STAR está preste a
começar. Em apenas um minuto, Flash chega ao prédio dos
Laboratórios STAR entrando pela porta da frente. Ao observar o local, Barry se
assusta ao ver um dos seguranças do laboratório congelado vivo, como se tivesse
sido atingido por uma rajada de nitrogênio líquido concentrado. Deduzindo ser
obra do criminoso, Barry começa a vasculhar o prédio até que encontra uma
trilha de seguranças, todos também
congelados, o que o leva a uma grande sala no subsolo do laboratório, onde
Flash vê um homem, vestindo um traje azul branco, com um capuz de esquimó,
pegando uns frascos de produtos químicos.
- Você tá muito longe do Alaska, sabia?
- Ha ha ha. Essa foi boa.
Apesar de tentar não demonstrar insegurança, Barry
ficou surpreso ao ver a confiança do criminoso.
- Quando ouvi sobre um velocista vermelho, sabia que
era uma questão de tempo até nos encontrarmos Flash. Pode me chamar de Capitão
Frio
- Melhor se
render então...Frio. Você está em grande desvantagem.
Flash revela ter em suas mãos a arma do Frio, que ele
pegou sem que o Frio notasse. Porém, ao perceber a falta de mudança na
expressão do Frio, Flash percebeu que a arma que ele tinha em suas mãos era uma
escultura de gelo.
- Mas o que...
Aproveitando o momento de distração do herói, Capitão
Frio sacou de outro bolso de sua cintura sua arma de gelo e apontou para o
Flash, disparando uma rajada de luz azul, parecendo uma chama. Reagindo rápido,
Flash consegue desviar do raio,que atinge a parede congelando parte dela.
- Não me diga que tem medo de um pouco de gelo.
Logo Frio começa a disparar inumeras rajadas de gelo,
com Flash desviando do laser, tentando ao máximo se aproximar do vilão. Quando
percebe uma abertura, na defesa do frio, o Flash aproveita e se aproxima do vilão
dando um soco direto no queixo do Frio, derrubando ele no chão.
- O que você quer com esses componentes quimicos?
- Nada. Apenas o dinheiro que será dado a nós por
entrega-los.
- Nós?
Do nada, Barry nota algo brilhando no seu canto
direito. Suspeitando de um ataque, ele instintivamente desvia, percebendo ser um
raio de fogo. Ele olha para a direção de onde veio o raio e vê um homem
vestindo um traje branco e laranja, carregando em suas mãos um lança chamas.
- O Flash é real! Venci aposta, Mestre dos Espelhos.
Ao olhar para uma vidraça lado do novo vilão, Flash
percebe o reflexo dele mudou de aparência assumindo a forma de um homem
trajando um uniforme laranja com uma mascara, luvas, botas e um cinto verde.
Ele mal consegue acreditar no que vê quando o reflexo do individuo sai do
espelho, como um monstro de filme de terror.
- Sua sorte me surpreende muito, Onda Térmica.
Flash mais uma vez desvia das rajadas de fogo da arma
do Onda térmica, se aproveitando do intervalo entre os tiros para poder se
aproximar e atacar o incendiário. Ele também derruba o Mestre dos Espelhos que
tira de seu bolso um pequeno espelho portátil, que disparada uma rajada de luz.
Barry tenta nocautear o Mestre dos Espelhos, porém é pego numa pequena explosão.
Ao tentar se levantar, Barry nota a uma
nuvem de relâmpagos no teto, assim como a presença de outro criminoso, vestindo um grande casaco verde e segurando um bastão , porém seu rosto é reconhecido pelo herói : Mark Mardon.
- Vocês estão perdendo tempo demais. Terminem isso
agora.
Os outros vilões cercam o
Flash, que percebe estar em grande desvantagem. Se já foi difícil vencer apenas
um super vilão, pior seria contra quatro. O capitão frio, se aproxima do seu
grupo.
- Paciência, Mago do tempo.
Lembre-se : Ele não deve ser morto
Nesse momento distraídos,
Flash se levanta e inicia seu ataque, com os inimigos contra atacando com suas
armas. O herói tenta desarma-los porém, sempre que está pra chegar perto de um
deles, os disparos dos outros o forçam a recuar. Pior de tudo, ele começa a se
sentir exausto, ficando cada vez mais fraco. Logo, ele é pego por um ciclone
invocado pelo Mago do Tempo, jogando-o contra a parede. Flash ainda tenta se
levantar, porém seu corpo é atingido por um raio de gelo, ficando com seus
membros paralisados. O Capitão Frio aponta sua arma de gelo na cara do Flash
- Não tão rápido dessa vez, não é?
Flash observa seus inimigos
se reunindo em torno dele, incapaz de fazer qualquer coisa, ficando frustrado e
sendo forçado a aceitar a verdade : Não há como derrotar 4 vilões. Está tudo acabado pra ele.
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