Ontem,
pensando aqui com meus botões, me dei conta de uma grande ironia da história do
cinema, com nosso ganancioso preferido do MCU...
O ano era 2009,
após todos aqueles “problemas” que se tornaram lugar comum na mídia sobre Robert Downey Jr, ele estava dando a
volta por cima, apesar ainda de grande descrédito. Estava, claro, naquela tão
saudosa fase que os atores passam, em quererem se provar excepcionais, e não
baterem um texto em algum personagem que lhe cai como uma luva. Após certos
êxitos de filmes como “Beijos e Tiros” (alguém ainda lembra dessa bomba do
Shane Black?), e ser o Homem de Ferro, o ator tinha sua segunda chance de
ganhar o Oscar, agora como coadjuvante, na comédia “Trovão Tropical” (e negão,
quem diria! Onde estava a patrulha do politicamente correto naqueles dias?).
Antes disso, o ator tinha tido sua chance em 1992, interpretando Charlie
Chaplin, sendo derrotado por Ao Pacino, até então, o maior ponto da sua
carreira antes da armadura tecnológica.
Eis
que naquele ano, o cometa Heath Ledger
se mostrou impagável, e contra qualquer contra-argumentação, mesmo “morto”, nos
deu essa impagável expressão fácil do Downey (em 0:04):
Uma
década depois, após seu nobres serviços como Tony Stark, os irmãos Russo, ainda na época da
divulgação de Ultimato, falavam sobre o quanto RDJ merecia ser indicado a
melhor ator, dada a sua entrega não apenas na “conclusão dos Vingadores”, como
em sua saga como HDF, algo sem precedentes na história do cinema. O que tem sua
forte lógica, discussões sobre versatilidade a parte, mas... Novamente, outro
cometa se reascende, agora na figura de Joaquin
Phoenix, recebendo elogios rasgados dos críticos – até dos quais detonaram
o filme, por suas convicções pessoais – e muita gente que nem assistiu ao
filme, só pelos trailers (e entendo os que podem considerar isso forçar a barra)
já dão a indicação de melhor ator como garantida ao novo interprete do
Coringa.
Logicamente,
nem tudo é uma fantasia que líderes de torcidas organizadas que nunca leram
um gibi na vida nós leitores de quadrinhos apreciemos. Apesar de Pantera
Negra ter sido indicado a melhor filme no ano passado, acho bem complicado que,
por mais que a Disney tenha influência massiva, consiga encaixar o Downey ao
menos na vaga. Quanto ao Phoenix, que injustamente também nunca ganhou um
Oscar, pesquisando em alguns vídeos, descobri que aparentemente o cara não é
muito chegado no prêmio, e coberto de razões, visto que MUITAS VEZES não se
trata de se premiar o melhor tecnicamente, mas quem fez a campanha mais ferrenha, irritante, baixa e cara para chegar
lá. Ainda assim, por tantos papeis diversos e marcantes, eu torceria por
ele, afinal, se até Di Caprio, com
toda sua limitação evidente, conseguiu, como negar isso a Phoenix? Mas, e você?
Acha que esse “embate” vai voltar a acontecer? Ou vai ser só mais uma daquelas
disputas teóricas que inflama os participantes, que ao fim do dia, só perdem o
tempo, sem ganhar um único centavo dos milhões que as empresas ganham? Será que
Pedro – O Homem sem Medo, conseguirá apresentar suas provas de que o Coringa é
um lixo de personagem a academia, e reverterá toda essa sina do nada pobre RDJ?
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