Sem
condenar, nem defender, ai está o "textão
de Facebook" compartilhando pelo Presidente aos seus
"soldados" pelo Whats App,
que peguei AQUI.
Os Pingos nos Is contextualiza para os que passaram os últimos dias mais
preocupados sobre um “ex-vampiro brilhante ser o Batman”:
Ai
está o texto, LEIA E TIRE SUAS CONCLUSÕES, e deixe nos comentários: (?!)
"Temos
muito para agradecer a Bolsonaro.
Bastaram
5 meses de um governo atípico, "sem jeito" com o congresso e de
comunicação amadora para nos mostrar que o Brasil nunca foi, e talvez nunca
será, governado de acordo com o interesse dos eleitores. Sejam eles de esquerda
ou de direita.
Desde
a tal compra de votos para a reeleição, os conchavos para a privatização, o
mensalão, o petrolão e o tal "presidencialismo de coalizão", o Brasil
é governado exclusivamente para atender aos interesses de corporações com
acesso privilegiado ao orçamento público.
Não
só políticos, mas servidores-sindicalistas, sindicalistas de toga e grupos
empresariais bem posicionados nas teias de poder. Os verdadeiros donos do
orçamento. As lagostas do STF e os espumantes com quatro prêmios internacionais
são só a face gourmet do nosso
absolutismo orçamentário.
Todos
nós sabíamos disso, mas queríamos acreditar que era só um efeito de determinado
governo corrupto ou cooptado. Na próxima eleição, tudo poderia mudar.
Infelizmente não era isso, não era pontual. Bolsonaro provou que o Brasil, fora
desses conchavos, é ingovernável.
Descobrimos
que não existe nenhum compromisso de campanha que pode ser cumprido sem que as
corporações deem suas bênçãos. Sempre a contragosto.
Nem
uma simples redução do número de ministérios pode ser feita. Corremos o risco
de uma MP caducar e o Brasil ser OBRIGADO a ter 29 ministérios e voltar para a
estrutura do Temer.
Isso
é do interesse de quem? Qual é o propósito de o congresso ter que aprovar a
estrutura do executivo, que é exclusivamente do interesse operacional deste
último, além de ser promessa de campanha?
Querem,
na verdade, é manter nichos de controle sobre o orçamento para indicar os
ministros que vão permitir sangrar estes recursos para objetivos não
republicanos. Historinha com mais de 500 anos por aqui.
Que
poder, de fato, tem o presidente do Brasil? Até o momento, como todas as suas
ações foram ou serão questionadas no congresso e na justiça, apostaria que o
presidente não serve para NADA, exceto para organizar o governo no interesse
das corporações. Fora isso, não governa.
Se
não negocia com o congresso, é amador e não sabe fazer política. Se negocia,
sucumbiu à velha política. O que resta, se 100% dos caminhos estão errados na
visão dos "ana(lfabe)listas políticos"?
A
continuar tudo como está, as corporações vão comandar o governo Bolsonaro na
marra e aprovar o mínimo para que o Brasil não quebre, apenas para continuarem
mantendo seus privilégios.
O
moribundo-Brasil será mantido vivo por aparelhos para que os privilegiados
continuem mamando. É fato inegável. Está assim há 519 anos, morto, mas
procriando. Foi assim, provavelmente continuará assim.
Antes
de Bolsonaro vivíamos em um cativeiro, sequestrados pelas corporações, mas
tínhamos a falsa impressão de que nossos representantes eleitos tinham efetivo
poder de apresentar suas agendas.
Era
falso, FHC foi reeleito prometendo segurar o dólar e soltou-o 2 meses depois,
Lula foi eleito criticando a política de FHC e nomeou um presidente do Bank Boston, fez reforma da
previdência e aumentou os juros, Dilma foi eleita criticando o neoliberalismo e
indicou Joaquim Levy. Tudo para manter o cadáver procriando por múltiplos de 4
anos.
Agora,
como a agenda de Bolsonaro não é do interesse de praticamente NENHUMA
corporação (pelo jeito nem dos militares), o sequestro fica mais evidente e o
cárcere começa a se mostrar sufocante.
Na
hipótese mais provável, o governo será desidratado até morrer de inanição, com
vitória para as corporações. Que sempre venceram. Daremos adeus Moro, Mansueto
e Guedes. Estão atrapalhando as corporações, não terão lugar por muito tempo.
Na
pior hipótese ficamos ingovernáveis e os agentes econômicos, internos e
externos, desistem do Brasil. Teremos um orçamento destruído, aumentando o
desemprego, a inflação e com calotes generalizados. Perfeitamente plausível.
Claramente possível.
A
hipótese nuclear é uma ruptura institucional irreversível, com desfecho
imprevisível. É o Brasil sendo zerado, sem direito para ninguém e sem dinheiro
para nada. Não se sabe como será reconstruído. Não é impossível, basta olhar
para a Argentina e para a Venezuela. A economia destes países não é funcional.
Podemos chegar lá, está longe de ser impossível.
Agradeçamos
a Bolsonaro, pois em menos de 5 meses provou de forma inequívoca que o Brasil
só é governável se atender o interesse das corporações. Nunca será governável
para atender ao interesse dos eleitores. Quaisquer eleitores. Tenho certeza que
esquerdistas não votaram em Dilma para Joaquim Levy ser indicado ministro. Foi
o que aconteceu, pois precisavam manter o cadáver Brasil procriando. Sem
controle do orçamento, as corporações morrem.
O
Brasil está disfuncional. Como nunca antes. Bolsonaro não é culpado pela
disfuncionalidade, pois não destruiu nada, aliás, até agora não fez nada de
fato, não aprovou nada, só tentou e fracassou. Ele é só um óculos com grau
certo, para vermos que o rei sempre esteve nu, e é horroroso.
Infelizmente
o diagnóstico racional é claro: "Sell".
Autor
desconhecido"
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