Odysseus e a Ilha da Neblina - Você não sabe e nem eu


Você talvez não seja tão ligado assim em literatura, mas com certeza já ouviu falar sobre o conto A Odisseia, de Homero. Esse conto fala sobre a volta do rei Ulísses, chamado de Odisseu em algumas versões, para o seu país Ítaca, de onde ficou afastado 20 anos devido a guerra de Troia. Hoje vamos falar de uma das adaptações cinematográficas criadas.

Sinopse

 No filme, eles desembarcam na ilha da neblina depois de serem atacados por criaturas aladas, comandadas pela deusa do inferno, Persefone.

Licenças poéticas e nada mais


Eu já ouvi falar de filmes com baixo orçamento, mas esse aqui exagerou o bastante para me dar a sensação de estar assistindo a uma peça de teatro filmada. Logo no começo fica claro que o horizonte do oceano é um Chroma Key descarado. E quando anoitece, o estúdio fica perceptível, tanto que percebemos o navio parado com um pano preto cheio de leds no fundo. Isso tudo sem contar as criaturas, que tem aquele CGI ao nível das capas do PS1, e são substituídas por camisas de couro quando vemos a espada perfurar seu abdômen. Os cadáveres também não são tão diferentes, sendo visivelmente bonecos.
Mas nada disso me incomodou tanto quanto as liberdades poéticas. Eu nunca li a Odisseia inteira (na verdade, nunca tive saco para ler tudo), mas pelo que conheço da história, a vilã da ilha em que Odisseu fica preso é a feiticeira Circe, que transforma os soldados em porcos, sem contar que o canto da sereia mostrado no começo do filme são sereias mesmo, e não o grito de Perséfone. Ok, é só uma adaptação, mas fico pensando se algumas mudanças são necessárias. 

Vale ou não a pena? 


Enfim, Odysseus e a Ilha da Neblina é um filme que tinha uma baita história a ser contada, mas parece que o cara que adaptou leu o livro menos que eu.

via: Blog Nerd & Cult

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