“O poder não corrompe. Medo
corrompe... Talvez o medo de perder o poder.”
Roteiro:
Josua Williamson
Desenhos:
Jason Fabok
Editora:
DC (Rebith)
Tamanho:
53 MB
Nível:
☆☆
Nós não procuramos enredos complexos nesse tipo de trabalho. Queremos ver porrada. Um
MMA imaginário apostando se “A” ganha de “B”. Esse quadrinho se trata do que a
internet mais gosta, que é “treta”, foda-se qualquer motivação ou
desenvolvimento. E já que é treta, primeiro o beat pra ela:
Bem,
o Batman do Rebith, além de constantemente fazer manobras fisicamente
impossíveis, tais quais sair com uma moto dentro de um carro normal que se abre
em dois, ou segurar uma ponte com algumas turbinas que crescem (?!) parece que
andou assistindo Esquadrão Suicida em suas horas vagas, e inspirado pela bela
ameaça de BeN Afleck sobre Viola Davis (aliás, que atriz porreta!) sobre chamar
seus superamigos para lidar com o bonde de vilões desajustados.
Avisada
a Liga, todos ficam atônitos. Mas como?! Estão prendendo os vilões e eles não
estão sendo reintegrados? Que tipo de justiça é essa? Para quem entregá-los?
Nisso,
em outro plano, temos um dia comum do Esquadrão. Agora seu elenco é quase todo
parecido com o do cinema, exceto um detalhe que faz todo peso: há um excesso
absurdo de personagens. Em batalhas, o leitor não lembra nem de metade que ta
em ação, vale mencionar que o escritor Josua W. tenta dar pausas para “momentos
cômicos”, que causam uma certa quebra de narrativa, como na página abaixo. O
desenhista Jason Fabok, melhorou muito sua arte nos últimos anos, havia feito
um trabalho impecável com o arco do retorno de Darkseid na Liga dos N52, mas
aqui se mostra um pouco desconfortável desenhando o Esquadrão, é bem nítido o
nível de detalhes de um grupo para outro, talvez não quando estão se
confrontando (afinal o cara não quer perder o emprego), mas em tomadas
separadas é perceptível.
Já
ia esquecendo, há também um plano de um vilão que ninguém liga, que mata de
maneira absurda dezenas de figurantes, para por fim recrutar alguns rostos...
He He He... Maiorais conhecidos. E o termino com a ameaça do Pistoleiro “Nós
podemos ser mais fracos, mas temos um diferencial de vocês: nós matamos.” Já imaginou
o Super-Homem escutar uma dessas? Deve ter se intimidado na hora e caído fora do
quebra-pau, ou mesmo o Aquaman...
Agora,
como um conto, que começa com a frase que dá inicio ao post, com capas de
monstros sagrados como Lee Bermejo e Gary Frank (eleitos por mim, como o melhores
desenhistas de 2014 e o melhor de 2015, respectivamente), e arte do Fabok, vira
isso? Aguardemos a próxima edição!
Nota: 3,2
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