Às cenas iniciais, digo, da abertura e prelúdio, já me deixaram arrepiado logo de cara. Parecia ser esse o filme que esperei por anos. Mas ai aconteceu o mais surpreendente, apesar da empolgação inicial e cenas bem elaboradas anteriores, havia um sentimento crescente de "Isso não está certo". O que não estava certo? O que estava errado? Ao me perguntarem ao final da sessão o que eu achava, tudo o que eu conseguia dizer foi... "Ele simplificou. Ele desistiu do estilo dele para querer agradar. Isso não é um filme do Zack Snyder." E já comentavam isso em "O Homem de Aço", mas só vim de fato sentir aqui. Havia o tom provocador do Lars Von Trier em algumas partes iniciais. Há ótimos comparativos com a mitologia grega, semelhança de arquétipos, o real Super-Homem justificado por Luthor -- realmente, se não o mais complexo, um dos mais complexos do filme -- mas ainda havia aquela noção de empolgação básica, aquela falha em se passar inspiração através do que os mitos representam. E como dizia Raul Seixas "E confesso até dizer que eu estou até decepcionado. Cheguei mesmo a achar ao final da sessão "O Homem de Aço como um filme mais corajoso, e sei que esse é um pensamento que pode assustar muita gente. Portanto desde ontem, após horas refletindo e fazendo anotações, ainda não me vejo pronto para falar realmente sobre essa obra. A pretendo rever até sábado, até mesmo esvaziei meu headfone para colocar a trilha sonora de Hans Zimmer, infelizmente não tão poderosa como eu estava acostumado. Portanto, é isso. Sei que no passado eu era mais pontual, e escrevia com a facilidade que conduzia uma conversa, mas agora não é mais assim. Parece não haver um ponto de partida sobre esse filme, muito menos, um final.
Ludwig van Beethoven (1770-1827) - Violin Concerto in D major Op. 61 e Jean
Sibelius (1865-1957) - Violin Concerto in D minor Op. 47
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*Ludwig van Beethoven (1770-1827) - *
*Violin Concerto in D major Op. 61*
01. I. Allegro ma non troppo
02. II. Larghetto
03. III. Rondo. Allegro
*Jean ...
Há 31 minutos
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