ESMURRANDO UM MURO


Hoje relembraremos um confronto que sempre está entre os meus preferidos das HQs: Homem-Aranha v.s Hulk, façam um filme disso em resposta a DC precisamente em um antigo título que o Aranha tinha no final dos anos 90 chamado “Peter Parker – Spiderman”, esse material, a propósito, foi publicado na extinta “Super-Heróis Premium” da Abril no nosso país. A edição #14, mostra um atormentado Peter Parker após receber a notícia de que Mary Jane haveria morrido em um acidente de avião.


“Negando” é o nome do conto, um nome muito interessante por sinal. Negar é uma atitude manipulativa perigosa, que pode ser usada para o mal... Ou mesmo o bem. Pode ser um erro crasso, ou uma forte fonte de automotivação, mas até que ponto a motivação pode levar homens que se tornam grandes a derrotar gigantes? Já pararam para pensar em quantos “Davis” erraram seu precioso disparo e foram esmagados por irrefreáveis “Golias”? Porque derrubar um muro pode ser difícil sem os recursos necessários. Quando uma tarefa dessa é tentada de maneira solitária, e com apenas as próprias mãos, ideias e “negação”, muitos machucados serão provocados em troca de alguns rachaduras, ou as vezes, nem isso.







Ao contrário de todas as outras lutas que vi do Aranha com o Hulk, essa apresenta uma sensibilidade e justificativa maior. É claro que o roteiro e narrativa não é uma obra de arte como um “Piada Mortal”, nem mesmo tem a pretensão de ser um arco definitivo do personagem, sua maior ambição é mostrar a bravura de Peter Parker, mesmo ante a um desafio irrealizável. Tudo amparado pelo chavão “Se você tenta, pode perder. Mas se não tenta, já perdeu.” E a maioria de nós que lê e assiste enredos assim se maravilha com a força e vontade de ferro que protagonistas podem ter. É tudo maravilhoso, inspirador, e depois... Evasivo? Já que observar alguém cometer loucuras e sacrifícios em nome de um sonho é belo, entretanto, e fazer o mesmo? “Quem não tem visão, bate a cara contra o muro”?



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