Segundo episódio marcado por assiduidade das cenas de ação e mais uma vez medidas que só fazem barulho, e não
consequências. No quesito ação, fica a entender que os produtores estão dizendo
que “agora tudo vai ficar rítmico e menos maçante”, mensagem talvez dado o
final anticlimático da ultima temporada que eu nunca perdoou, e consequências
previsíveis na sequência em que Bruce Wayne pretensamente demite Alfred,
causando ao espectador uma típica falta de credibilidade na cena desenvolvida,
algo popularmente conhecido como “conta outra, que essa eu não acredito”.
Parece haver também a velha medida de
tirar o excesso de personagens, apesar de alguns deles terem tons tão
particulares no roteiro, bem como na atuação, que fica a dúvida se o que estão
tirando é o que precisa ser tirado para que a história fiquei mais fluída e
instigante. Se o show anterior era chamado de “Pinguin Begins”, esse abundantemente seria o “Coringa Begins”, embora GTA Joker City seja um termo
que eu ache mais cabível, já que Jerome se comporta tal qual algum personagem
desse game em nossas mãos, com direito a tentar explodir ônibus cheio de
líderes de torcida estavão indo para Crystal
Lake? Ou se disfarçar de policial junto a um bando para cometer chacina
em uma delegacia, só faltou mesmo aparecer as cinco estrelas de perseguição na
tela, coisa que infelizmente não ocorreu por aparentemente GTA ser ainda mais
realista no quesito do revide das autoridades, ou devo estar enganado, já que
por esse episódio destruir uma delegacia com dezenas de policiais e escapar
ileso e ainda sem lutar com reforços de outras unidades ou a própria Swat é
mais fácil do que eu pensava...
Acho que em um cara desse o Walter White não conseguiria dar um tiro na covardia como fez com o Mike... |
No mais, um dos elementos que sempre
trás brilho a série são diálogos de mafiosos ou pessoas poderosas ao estilo do
que Godfather, e nesse específico, Alfred (Sean Pertwee) é quem leva a medalha
como personagem mais crível. Ao contrário de Jerome, cada vez forçando mais
para que o público o veja como uma ameaça, Alfred com um toque sutil sempre ao
contar alguma história de alguém que conheceu, em timbre de que conhece boa
parte dos tipos de comportamentos humanos, consegue de fato tecer uma ameaça que
intimide até o próprio espectador, já que os maiores assassinos não são os
espalhafatosos, os mais letais são de fato os silenciosos disfarçados entre os
demais...
Nota: 5.6
P.S 01: Caso alguém fora eu tenha ficado interessado na música que tocou no episódio anterior, eu a descobri finalmente, é essa além de já estar na playlist do blog logo acima:
P.S 02: Assim que eu acabar toda a missão até essa sexta, vou responder todos os comentários atrasados de meses, não estou ignorando por ignorar, tem minha palavra.
Força e honra.
0 Comentários