TOP
10 Melhores histórias do Gavião Arqueiro
Um dos meus integrantes
favoritos dos Vingadores é Clint Barton, o Gavião Arqueiro.
O legal do
personagem é que, a primeira vista, ele não parece se encaixar numa equipe dos
“Heróis mais Poderosos da Terra”. Ele não é um super soldado como Capitão
America, um deus como Thor ou um gênio milionário como Homem de Ferro. Clint é
apenas um cara com arco e flechas especiais. Esse detalhe o leva a ter inseguranças e um desejo intenso de querer se provar, algo que ele esconde através
de uma personalidade rude e rebelde.
Porém, por trás de sua atitude fanfarrona, Clint tem o coração de um verdadeiro vingador, que se importa com outros e está disposto a enfrentar qualquer perigo com sua habilidade e astúcia, sempre com um sorriso confiante no rosto.
Nesse texto, reuni 10
aventuras protagonizadas pelo arqueiro vingador que eu considero terem sido as
melhores de todas.
Vamos começar... Eis o meu top 10 Melhores histórias do Gavião Arqueiro:
10)
Fase do Mark Grugenwald (Hawkeye vol 1
nº1 a 4)
Embora o Gavião
Arqueiro seja um dos personagens mais conhecidos (graças as suas aparições no
MCU, vivido por Jeremy Renner), nas hqs, a história foi diferente. Em sua
primeira aparição, ele foi apresentado como um inimigo do Homem de Ferro. Mesmo
quando se redimiu e se uniu aos Vingadores, ele era mais um personagem suporte.
A chance para Clint se
destacar só veio na década de 80, quando o autor Mark Grugenwald escreveu uma
mini-fase protagonizada pelo herói. Nela, Clint Barton começa um relacionamento
com a jovem Sheila Danning. Mas seus planos são interrompidos quando ele vai
investigar uma invasão as empresas Cross Technological, cometida pela
misteriosa Harpia. Apesar de desconfiar dela, Clint aos poucos vai percebendo
que sua oponente pode ser uma grande aliada, e aqueles que ele defendem não são
tão inocentes quanto parecem.
Em apenas 4 edições,
Grugenwald consegue estabelecer os elementos chaves que viriam a fazer parte do
Gavião Arqueiro em suas aventuras seguintes, com o principal de todos sendo seu
romance e, eventualmente, casamento, com a Harpia.
09)
De Robin Hoods a trabalhadores (The
Avengers vol.1 º223)
Clint pode ter feito
parte de equipes de super heróis como os Vingadores, mas aquele que ele possui
uma conexão bem profunda foi o circo onde ele trabalhou durante uma boa parte
de sua juventude.
Por causa disso, é
compreensível o porquê, nessa edição, ele ficaria desconfiado ao receber uma
mensagem de uma de suas amigas, revelando que o circo está com problemas. Ao investigar,
Clint descobre que o Circo foi dominado pelo sinistro Treinador, que planeja
torna-lo em sua nova academia para criminosos. Com suas habilidades de copiar o
estilo de luta de seus oponentes, o mercenário se demonstra um oponente difícil
para Clint derrotar sozinho. Por sorte, ele logo descobre que não é o único
super herói envolvido nessa situação, pois Scott Lang, o Homem Formiga, também
estava no circo e lhe oferece ajuda nessa batalha.
Apesar de ser curta e
simples, a edição é recheada de momentos marcantes (incluindo Gavião e o Scott
fazendo seu movimento em dupla icônico) e também cenas bem tocantes, mostrando
a forte relação do Clint com o pessoal do circo.
08)
Barganha (Captain America Fallen Son nº3)
Quando se uniu aos
Vingadores, Clint Barton não se dava bem com Capitão América, muitas vezes
desafiando as ordens do soldado e demonstrando interesse assumir seu lugar como
líder.
A chance de Clint ter
seu desejo realizado veio década depois, durante o período da Guerra Civil,
quando Steve tinha sido preso e foi assassinado. Querendo ter um Capitão
América trabalhando para o lado dos Heróis registrados, Homem de Ferro entrou
em contato com Clint e o escolheu para ser o novo Capitão. Embora, a princípio,
aceite essa oferta, Barton logo devolve escudo após se recusa ajudar Tony a
prender os Jovens Vingadores, conseguindo por trás das manipulações do cabeça
de ferro.
Além de marca a
primeira interação de Clint com sua sucessora, Kate Bishop (falarei disso
depois), essa edição revela o forte respeito que o Clint desenvolveu pelo o
Steve Rogers e seus ideais, se recusando a ser usado por Tony em seu
esquema.
07)
Vingadores da Costa Oeste (West Coast
Avengers vol.1 nº1 a 4)
Embora Capitão América
seja considerado o líder oficial dos Vingadores, o papel já foi assumido por
outros integrantes, incluindo o Gavião.
Seu momento de maior
destaque veio na década de 80, quando o Visão, atual líder na época, escolheu
Clint e sua esposa, Harpia, para formarem uma divisão da equipe: Os Vingadores
da Costa Oeste.
Se mudando para San
Francisco, na Califórnia, Clint conseguiu reunir integrantes bem subestimados
(James Rhodes, Magnum e Tigresa) e se tornou seu líder. Porém logo viu o
desafio que teria que encarar, não só liderando o novo time contra Graviton (um
dos vilões mais poderosos dos Vingadores) como também fazer seus companheiros a
acreditar em seu potencial e trabalhar em equipe.
06)
Rio Bravo (Hawkeye vol.4 nº12 e
13,15,17,19,21 e 22)
Um aspecto do Clint
Barton que foi explorado na fase popular do Matt Fraction foi sua conexão com
sua comunidade. Durante esse período, as história destacaram a relação do Clint
com seus vizinhos e moradores de seu prédio, de forma que os leitores acabaram
se interessando tanto por eles quanto pelo personagem principal. No entanto,
mal sabiam que essas relações eram parte de um arco muito maior.
Nas edições finais,
Clint descobre que o prédio que ele mora está pra ser invadido pela gangue dos
Agasalhos, liderada pelo sinistro Palhaço. Após uma luta contra o assassino,
Clint e seu irmão, Barney, acabam sendo feridos, com Barney indo parar numa
cadeira de rodas e Clint fica surdo. Com o ataque dos bandidos se aproximando,
Clint, mesmo em suas condições, reúne seus vizinhos, inspirando-os a
trabalharem juntos para derrotarem os invasores.
Esse é um dos melhores
finais de fase das hqs, concluindo a história de forma bem fechada e, ao mesmo
tempo, demonstrando como Clint é um dos heróis mais respeitados por seus vizinhos
e amigos, mesmo que o próprio não se enxergue com a mesma perspectiva.
05)
Aí vem o Gavião Arqueiro/ O caminho da flecha/ O arqueiro americano em Paris/ A
grande escapada/ Quando o Arqueiro falha... (Solo Avengers nº 1 a 5)
Clint Barton pode ser um
dos melhores arqueiros do universo Marvel, mas está longe de ser o melhor.
Conforme revelado nesse
arco de Solo Avenger, Clint adquiriu suas habilidades com arco e flecha após
ser treinado pelo arqueiro mascarado Trickshot. Porém a relação teve uma drástica
mudança quando Trickshot se tornou um criminoso, traindo Clint e prometendo
mata-lo quando eles se reencontrassem.
Agora, após de tanto
tempo, o velho arqueiro começa a agir contra seu discípulo, forçando Clint a
supera seu trauma e confrontar seu antigo mentor.
Por ser um personagem
conhecido por sua personalidade confiante e falastrona, ver Clint demonstrando
medo e ansiedade consegue atrair a atenção dos leitores, fazendo-os
compreenderem o quão pessoal é esse conflito para o arqueiro vingador e torcer
por sua vitória.
Quando finalmente chega
o momento dele confrontar Trickshot, a conclusão é um dos momentos mais
inesperados e emocionantes de todo arco, demonstrando a complexidade da relação
entre os dois.
04)
Decisões (Thunderbolts vol.1 nº20 a 22)
Nos anos 90, a Marvel
lançou o título dos Thunderbolts, uma revista focada nos Mestres do Mal se
passando por heróis enquanto executavam um esquema para dominar o mundo. No
entanto, os vilões acabam se acostumando a vida de heróis e decidem de fato se
regenerar. Essa decisão foi mais fácil ser dita do que executada, pois muitos
não acreditavam na honestidade deles e tentaram prende-los, forçando a
Thunderbolts a viverem fugindo da lei, apesar de querem ser heróis.
Porém, nesse oceano de
desconfiança, teve alguém que acreditou neles: O Gavião Arqueiro. Se conectando
com o grupo (visto que ele próprio passou por situação parecida) Clint se
ofereceu para ajuda-los em sua jornada de redenção. Isso também não foi uma
tarefa fácil, com Clint também tendo que conquistar a confiança de seus antigos
inimigos e convence-los a responder por seus crimes.
O verdadeiro teste veio
quando os Thunderbolts foram confrontados pelo vingador Hercules, fazendo Clint
ter que escolher entre sua equipe ou seus “novos amigos”.
Essa pequena trilogia
consegue capturar as habilidades de liderança do Gavião Arqueiro, assim como
sua compaixão e desejo de dar aos Thunderbolts a mesma chance de se provarem
heróis de verdade, tal como os Vingadores fizeram para ele. Clint pode até ter se destacado em grupos
como Vingadores, mas foi nos Thunderbolts onde ele demonstrou o valor do seu
caráter.
03)
O ponto cego (Hawkeye Blind Spot n°1 a 4)
Quando falei do
Trickshot no item 05 devo ter causado uma confusão para alguns leitores, que
provavelmente conhecem o personagem sendo irmão de Clint, Barney Barton. Na
verdade a história é um pouco mais complexa.
Assim como Clint,
Barney também foi um órfão e cresceu no circo.
Sentindo inveja da atenção que seu irmão recebia, Barney acabou se
separando de Clint, entrando para o exército e virando um agente do FBI.
Durante uma missão com os Vingadores para impedir o Cabeça de Ovo, Barney foi
morto, se sacrificando para salvar os heróis,
Depois de uma série de
eventos, o corpo de Barney acabam caindo nas mãos do Barão Zemo, que o
ressuscitou. Sendo manipulado a odiar seu irmão, Barney atacou brutalmente
Trickshot, roubando sua identidade e deixando o moribundo na Torre dos
Vingadores, lançando seu desafio ao Clint.
Embora estivesse quase
cego devido a um ferimento que sofreu durante uma aventura anterior, Clint
desobedece os conselhos de seus colegas Vingadores e vai ao encontro de seu
irmão para finalmente acertarem as contas.
Assim como histórias
como as do Capitão América & Bucky, Batman & Capuz Vermelho ou Homem
Aranha & Harry Osborn, o núcleo dessa minissérie é o confronto entre Clint
e seu irmão, com o vingador tendo não que derrotar não só um oponente mortal
como também um fantasma do seu passado, alguém que faz Clint lidar com os sentimentos
de culpa que ele carregou pelo que aconteceu com Barney e as dúvidas que ele
tem sobre ter sido ou não um bom irmão. É um drama bem escrito, que explora um
lado sensível de um descontraído e confiante.
02)
O dia que a morte morreu (The Avengers
vol.1 anual 16)
Quando se trata de
lutar contra bandidos e super vilões da Terra, é possível ver que o Gavião tem
chance de vencer, mesmo que pequena. Mas como seria se ele tivesse que
enfrentar uma entidade cósmica?
Esse é o dilema
presente no “Dia que a morte morreu”,
cuja trama tem como foco Clint e os Vingadores tentando salvar a Lady Morte,
que foi capturada pelo Grão-Mestre, planejando usar seu poder para reiniciar o
universo num novo big bang. Para impedir o vilão, os Vingadores são obrigados a
participar de um de seus jogos, tendo que enfrentar vários heróis mortos. Pra
piorar as coisas, sempre que um deles é derrotado, eles se juntam ao time do
Grão Mestre.
No final da partida, o
Capitão América e Clint são os únicos sobreviventes, tendo que enfrentar um
exército do Grão Mestre. No entanto, o arqueiro é quem vira o jogo com uma
estratégia que deixa leitores surpreendidos.
01)
Minha vida como uma arma (Hawkeye vol.4
nº1 a 6)
Se tem uma fase
recomendável para qualquer um que queria conhecer o Clint Barton, essa seria a
fase do Matt Fraction. Similar aos trabalhos de Dennis O’Neil no Batman e Mike
Grell no Arqueiro Verde, Fraction tirou Barton de sua fantasia e aventuras
extravagantes e colocou em histórias bem mais pé no chão, representando-o
apenas como um cara, armado com arco e flechas, tentando reiniciar sua vida num
bairro barra-pesada, ao mesmo tempo em que enfrenta criminosos da região, tanto
novos quanto velhos.
Embora as história
comecem num estilo contido, elas são bem divertidas, cheias de ação humor,
principalmente nas interações do Clint com seu elenco de apoio, composto pela
Kate Bishop (que tbm tem um grande desenvolvimento no decorrer das histórias) e
o cachorro Sortudo.






.jpg)
.jpg)





