INDICADOS AO OSCAR 2023...



Os indicados ao Oscar 2023 foram divulgados pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas nesta terça-feira (24) durante seu tradicional evento no teatro Samuel Goldwyn Theather, em Los Angeles. Com 23 categorias, a cerimônia da maior premiação do cinema acontece no dia 12 de março no Teatro Dolby, também em Los Angeles. Confira, a seguir, os filmes indicados ao Oscar 2023.

Fonte de onde eu peguei a lista: @SeitaGeek02 

 

Melhor Filme

 


- Nada de Novo no Front

- Avatar: O Caminho da Água

- Os Banshees de Inisherin

- Elvis

- Tudo em Todo Lugar ao mesmo Tempo

- Os Fabelmans

- Tár

- Top Gun: Maverick

- Triângulo da Tristeza

- Women Talking

 

Melhor direção

 


- Martin McDonagh (Os Banshees de Inisherin)

- Daniel Kwan e Daniel Scheinert (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo)

- Steven Spielberg (Os Fabelmans)

- Todd Field (Tár)

- Ruben Östlund (Triângulo da Tristeza)

 

Melhor atriz

 


- Cate Blanchett (Tár)

- Ana de Armas (Blonde)

- Andrea Riseborough (Para Leslie)

- Michelle Williams (Os Fabelmans)

- Michelle Yeoh (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo)

 

Melhor ator

 




- Austin Butler (Elvis)

- Colin Farrell (Os Banshees de Inisherin)

- Brendan Fraser (A Baleia)

- Paul Mescal (Aftersun)

- Bill Nighty (Living)

 

Melhor atriz coadjuvante

 


- Angela Bassett (Pantera Negra: Wakanda Forever)

- Hong Chau (A Baleia)

- Kerry Condon (Os Banshees de Inisherin)

- Jamie Lee Curtis (Tudo em Todo Lugar ao mesmo Tempo)

- Stephanie Hsu (Tudo em Todo Lugar ao mesmo Tempo)

 

Melhor ator coadjuvante

 




- Brendan Gleeson (Os Banshees de Inisherin)

- Brian Tyree Henry (Causeway)

- Judd Hirsch (Os Fabelmans)

- Barry Keoghan (Os Banshees de Inisherin)

- Ke Huy Quan (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo)

 

Melhor filme internacional

 


- Nada de Novo no Front (Alemanha)

- Argentina, 1985 (Argentina)

- Close (Bélgica)

- EO (Polônia)

- The Quiet Girl (Irlanda)

 

Melhor roteiro adaptado

 


- Nada de Novo no Front

- Glass Onion: Um Mistério Knives Out

- Living

- Top Gun Maverick

- Women Talking

 

Melhor roteiro original

 


- Os Banshees de Inisherin (Martin McDonagh)

- Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (Daniel Kwan e Daniel Scheinert)

- Os Fabelmans (Steven Spielberg e Tony Kushner)

- Tár (Todd Field)

- Triângulo da Tristeza (Ruben Östlund)

 

Melhor figurino

 


- Mary Zophers (Babilônia)

- Ruth Carter (Pantera Negra: Wakanda Forever)

- Catherine Martin (Elvis)

- Shirley Kurata (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo)

- Jenny Beavan (Sra. Harris Vai À Paris)

 

Melhor trilha sonora

 


- Nada de Novo no Front (Volker Bertemann)

- Babilônia (Justin Hurwitz)

- Os Banshees de Inisherin (Carter Burwell)

- Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo (Son Lux)

- Os Fabelmans (John Williams)

 

Melhor animação

 


- Pinocchio (Guillermo Del Toro)

- Marcel The Shell With Shoes On (Dean Fleisher Camp, Elisabeth Holm, Andrew Goldman, Caroline Kaplan e Paul Mezey)

- Puss in Boots: The Last Wish (Joel Crawford e Mark Swift)

- The Sea Beast (Chris Williams e Jed Schlanger)

- Red: Crescer é uma Fera (Domee Shi e Lindsey Collins)

 

Melhor curta de animação

 


- The Boy, The Mole, The Fox and The Horse

- The Flying Sailor

- Ice Merchants

- My Year of Dicks

- An Ostrich Told Me The World Is Fake And I Believe It

 

Melhor curta-metragem em live action

 


- An Irish Goodbye

- Ivalu

- Le Pupille

- Night Ride

- The Red Suitcase

 

Melhor documentário

 


- All Tha Breathes

- All The Beauty And The Bloodshed

- Fire of Love

- A House Made of Splinters

- Navalny

 

Melhor documentário de curta-metragem

 


- The Elephant Whispers

- Haulout

- How Do You Measure A Year?

- The Martha Mitchell Effect

- Stranger At The Gate

 

Melhor som

 


- Nada de Novo no Front

- Avatar: O Caminho da Água

- O Batman

- Elvis

- Top Gun: Maverick

 

Canção original

 


- "Applause" de Tell It Like A Woman (Diane Warren)

- "Hold My Hand" de Top Gun: Maverick (Lady Gaga e Bloodpop)

- "Lift Me Up" de Pantera Negra: Wakanda Forever (Tems, Rihanna, Ryan Coogler e Ludwig Goransson)

- "Naatu Naatu" de RRR (M. M. Keeravaani)

- "This Is A Life" de Nada Novo no Front (Ryan Lott, David Byrne e Mitski)

 

Maquiagem e cabelo

 


- Nada de Novo no Front

- O Batman

- Pantera Negra: Wakanda Forever

- Elvis

- A Baleia

 

Efeitos visuais

 


- Nada de Novo no Front

- Avatar: O Caminho da Água

- O Batman

- Pantera Negra: Wakanda Forever

- Top Gun: Maverick

 

Melhor fotografia

 


- James Friend (Nada de Novo no Front)

- Darius Khondji (Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades)

- Mandy Walker (Elvis)

- Roger Deakings (Empire of Light)

- Florian Hoffmeister (Tár)

 

Melhor edição

 


- Mikkel E. G. Nielsen (Os Banshees de Inisherin)

- MattVilla e Jonathan Redmond (Elvis)

- Paul Rogers (Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo)

- Monika Willi (Tár)

- Eddie Hamilton (Top Gun: Maverick)

 

Melhor design de produção

 


- Nada de Novo no Front

- Avatar: O Caminho da Água

- Babilônia

- Elvis

- Os Fabelmans

 


Alguma torcida? 

Chegou a ver algo da lista? 

Estranho, um dos melhores filmes do ano passado, se não o melhor na minha opinião, “O Homem do Norte” não ter sido indicado. “Mulher Rei” foi outro esnobado. “Melhor ator” já parece carta marcada pro Brendan Fraser, que merece e muito esse retorno triunfal depois de vários revezes que teve em sua vida, apesar de eu nunca o ter achado um grande ator. O diretor do filme, Darren Aronofsky já trouxe de volta à luz anos atrás Michael Rourke com o ótimo “O Lutador”(2008).

The Batman tá meio perdido ali entre os “Melhores Efeitos Especiais”, ainda dava pra forçar a amizade colocando ele na categoria de “Melhor Fotografia” e só. Mas não existe até hoje justiça no Oscar pelo morcego, se houvesse, o filme teria sido indicado e levado facilmente a estatueta de melhor filme de 2008.

Não vi os outros filmes das outras indicadas a melhor atriz coadjuvante, mas a Angela Bassett, aka Mãe do Pantera Negra foi a melhor a atuação do filme, em um tom dramático acima do restante, sendo até um dos pontos mais fortes dele, e o fraco, eu não escondo, é o próprio “Sem Amor”. Outra atriz de filme da Marvel que fez um puta trabalho foi a Elizabeth Olsen fazendo a Feiticeira Escarlate no filme dela, que dizem ser do Doutor Estranho. Ok, podemos discutir coisas que não ficarem legais como a reunião dos Iluminattis pelo Skype (peguei essa do Rocket), mas no quesito de atuação e construção de personagem, ficou muito bom.

Top Gun – Maverick provavelmente deve ser o filme da lista com maior – e merecida – aclamação popular. E coloco até esse som pra ouvir enquanto digito, porque sim.

 

Nunca fui um grande fã do Tom Cruise, e sempre tirei onda com o filme original, dizendo que só a música tema do “Take my Beath Away” se salvava, nem mesmo parei pra ver os seus “Missão Impossível”, tirando o com o Super-Homem de bigode, que beleza, tem boa ação, mas chega da metade pro fim e dá uma queda brusca de qualidade. Quando saíram os primeiros trailers, fui ver o filme só na zoação. O que me motivou mesmo a ir no cinema ver (e acredito que para muitas pessoas, também) foi uma campanha de bombardeio do filme disfarçado de críticas de profissionais acusando o filme de ser “macho demais”. Foi meu sinal verde. Se pessoas fracassadas e afetadas, que acha que todo filme novo de franquia antiga tem que ser uma proposital desconstrução dos personagens antigos em pró de novos sem carisma, bem como todo um desdém com o público fiel estão irritadas, eu estou feliz. Top Gun – Maverick foi uma pura resposta a isso. Sim, é possível respeitar o seu público antigo e conciliar com novos conceitos. Um filme feito com primor técnico e dedicação. Nada de personagens brochados como foi o Neo no último Matrix (bem como o sentimento de fazer o filme “a força”). O filme tem emoção, tem alma e não a toa foi o mais lucrativo em se tratando de investimento vs bilheteria. Ok, o último filme do Aranha e o Avatar 2 deram mais dinheiro, mas em contrapartida tiveram quantidades obscenas de grana investidas.

Top Gun trouxe aquela energia boa de querer voltar ao cinema pra ter novamente aquela experiência, indo com a sua esposa, com seus amigos, etc. Já no cinema vendo a primeira vez eu senti como sendo a melhor experiência de som numa sala de cinema, rivalizando só com o Blade Runner 2049, outro filme excelente. No mínimo esse Oscar ele merece levar, mas mesmo que não leve nenhum, já abriu portas para muitos roteiros que respeitem mais a inteligência do público e o sentimento deste com uma obra de anos atrás. Que pare de priorizar mais jovens que acham que redescobriram o mundo e todos antes estavam errados em uma franquia de sucesso e agora ele que vai ensinar todos como se comportarem através de suas mensagens engajadas.

    Deixem aí nos comentários se alguma coisa que eu disse fez sentido. Acho que as últimas coisas que vi da cerimônia nos últimos anos foi só a exagerada exaltação do "Parasita" - filme que sinceramente, nem acho que marcou isso tudo -- e do Will Smith se passando. E ele parece tá fazendo ótimos papeis desde então, como esse do trailer abaixo, só que sendo ignorado pela turma do amor venceu...




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