Wolverine no 1, Batman/Superman – Os Melhores do Mundo e A Morte da Liga da Justiça - Reviews curtos e grossos

 A ideia deste post é escrever reviews mais curtos de HQs que talvez não precisem (ou não mereçam) de uma resenha mais detalhada. Então, vamos a elas, sem mais delongas.


Wolverine no 1. Aqui se inicia a nova fase do Wolverine, depois que ele foi ressuscitado. Abrange histórias de duas minisséries: X Lives of Wolverine e X Deaths of Wolverine. O personagem tinha sido morto anteriormente por causa de picuinhas dos direitos cinematográficos dos X-Men entre a Fox e a Marvel/Disney. No enredo dessa HQ, Wolverine deve salvar a vida do professor Xavier através do tempo, ao mesmo tempo que enfrenta um de seus tradicionais vilões, Ômega Vermelho. Há uma referência direta à clássica história Dias de Um Futuro Esquecido, pois a mente de Logan fica transitando em diferentes fases de sua vida. A HQ tem muita fanservice e homenagem aos diversos momentos cronológicos e a várias fases do herói. Está longe de ser a melhor história de Wolverine, mas entretém. No entanto, quem não está acompanhando essa fase mais recente dos X-Men, de Jonathan Hickman, talvez fique um pouco confuso. Roteiros de Benjamin Percy e competente arte de Joshua Cassara e Federico Vicentini. Publicado pela Panini e preço a 26,90, se alguém se interessar. Nota 7 de 10.


Batman/Superman – Os Melhores do Mundo. Esta HQ traz de volta Mark Waid à DC, escrevendo Batman e Superman e fazendo uma homenagem à clássica revista World's Finest, que trazia Batman e Superman em aventuras mirabolantes na Era de Prata. Mark Waid nos últimos anos tem se tornado uma figura bem desagradável e beligerante nas redes sociais, pois se tornou um dos avatares do progressismo nos comics norte-americanos. No entanto, Waid continua a ser um dos melhores escritores que temos na indústria dos quadrinhos, e este gibi é diversão pura. Durante um ataque da Hera Venenosa a Metrópolis, Batman e Robin (Tim Drake) e o Superman caem em uma armadilha engendrada por Metallo, que infecta o Superman com um coquetel de kriptonita vermelha, que tem efeitos aleatórios sobre o herói. 



Dessa forma, tanto a mente quanto o corpo do kriptoniano ficam instáveis, e cabe a Batman a tarefa de pedir ajuda à Patrulha do Destino do doutor Niles Caulder, talvez o único homem na Terra que possa operar o Superman e extrair a kriptonita vermelha. Os desenhos de Dan Mora são excelentes, e ele provavelmente é um dos mais promissores artistas da indústria. Ainda há uma história curta em que Batman faz uma parceria com o Questão para descobrir quem está extraviando armas da Waynetec. Publicado pela Panini ao preço de 19,90.  Nota 8 de 10.

A Morte da Liga da Justiça. Cara, que caça-níquel safado que é esse. E, para piorar, é o tipo de gibi que quem não está acompanhando nada da cronologia atual da DC não vai entender muita coisa. Não li a tal saga Fronteira Infinita, mas, pelo o que entendi, o Pária, que foi um protagonista importante de Crise nas Infinitas Terras, enlouqueceu graças ao poder da Grande Escuridão, e botou Darkseid, Apocalypse, Eclipso, Nekron e outros vilões na coleira. A Liga da Justiça é convocada pelo Superman negro, Calvin Ellis, lider da tal Liga da Justiça Encarnada, para dar conta da ameaça do Pária. 


Ao fim, Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Arqueiro Verde o resto são assassinados pelo poder da Grande Escuridão, e agora restará a uma nova Liga liderada por Jon Kent a tarefa de derrotar Pária, os outros vilões e a Grande Escuridão. Isso desembocará na saga Crise Sombria, outra megassaga que já está cansando. Essa história bem representa o esgotamento criativo das histórias de super-herói. Roteiro de Joshua Williamson e competente arte de Rafa Sandoval. Publicado pela Panini ao preço de 24,90 (salgado, pelas poucas páginas). Nota 5 de 10.

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