Veja a analise de Predador 1 AQUI.
E vamos a segunda análise da franquia Predador chegando para sua continuação que eu chamo carinhosamente de Máquina Mortífera 2.5, pois, se você tirar o Predador da jogada, e a nave no final, e fizer um exercício de imaginação mental e colocar o Riggs do lado do Murtaugh... Digo, do lado do Tenente Mike Harrigan, você tem aí uma continuação do Máquina Mortífera 2 que tinha saído um ano antes, em 1989. E se você caro(a) leitor ainda não viu nenhum dos filmes da franquia Máquina Mortífera, recomendo dar uma conferida antes de começar a acusar de que estou trocando gato por lebre ou enlouquecido de vez, lhe convido a ver (ou rever) somente os 2 primeiros filmes da franquia, já pra não dar o trabalho de ver os 4 filmes (embora seja uma franquia divertida de se ver, a qualidade decai de acordo com o número de sequências que aumenta), para constatar o que eu constato aqui nessa humilde análise.
Temos aqui uma trama policial, com o nosso caríssimo e carismático Donald Glover simplesmente copiando e colando a atuação do outro personagem mais conhecido dele, que é justamente um policial já veterano, cansado de anos de batalhas contra o crime, e no caso aqui do filme, na acalorada cidade de Los Angeles, com só a atenção a um pequeno detalhe, um tanto simples, mas que torna algumas tecnologias presentes no filme minimamente críveis: mesmo o filme tendo sido feito em 1990, ele se passa em 1997, coisa que não te faz estranhar muito quando mais pro fim do filme, uma estranha empresa chamada OWLF (da qual você só aprende mais pesquisando na internet, pois essas informações só existem em livros não cânones, e que é o acrônimo de The Other Wordly Life Forms Program, ou na tradução, O Programa Outras Formas de Vida Mundanas, que agora e só agora é nos dada a informação de que ela foi a empresa que mandou a primeira equipe que achamos dilacerados no helicóptero e contratou o Dutch e sua equipe no primeiro filme de 1987) e que no filme você só vê essa sigla e eles se passando por uma equipe ultra secreta da CIA que se confunde também as vezes com o DEA, usa de tecnologias de nitrogênio pra foder com a visão infravermelha do Predador (pra ele só depois usar ultravioleta e FODER BEM GOSTOSO essa equipe ridícula). Claramente quiseram surfar no sucesso da franquia dos dois policiais, e acabaram esquecendo do principal: fazer uma porra de um filme do predador! E mesmo assim esse é o predador mais mortífero de toda a franquia (perceba que eu usei mortífero, no intuito de quantidade mesmo), pois ele faz questão de chacinar toda a gangue dos colombianos, dos jamaicanos, e não satisfeito, ainda mata uma pequena gangue aleatória que estava arrumando confusão no metrô e mais alguns policiais que estavam ali no meio, pra só parar de matar quando acaba com toda a equipe que foi caçar ele da OWLF, e só lembrando que entre a gangue dos jamaicanos e o chefão dessa gangue, ele faz questão de matar um policial e fiel escudeiro do Tenente Mike (juro que se esse cara fosse branco e esquentado, eu o chamaria de Riggs) que só voltou a cena do crime da chacina para investigar o que houve.
Daí vem a pior parte do filme que é justamente o predador se deixando perseguir pelo Murtaugh, (digo, Tenente Mike), e o policial achando a empresa, e eles explicando a ele por simples e pura pressão que devido aos acontecimentos na Guatemala em 87 (primeiro filme), eles ficaram interessados na tecnologia do Predador e estavam querendo atrair ele para um lugar para conseguir o admirável feito de prender ele, para estudar a espécie e claro, pegar suas armas e usar a seu próprio serviço (como se isso fosse possível). Daí nosso querido herói, pega uma 12 banhada pelos deuses, acerta vários tiros no nosso malvado favorito Yautja, e foge, até que o Predador joga uma espécie de bumerangue que tem o formato de um disco de CD e magicamente ERRA, para acabar ficando pendurado de um prédio, e acionar a auto destruição (afinal, ele não poderia fazer mais nada estando naquela posição, não é mesmo?) permitindo assim que um POLICIAL COMUM, SEM TREINAMENTO MILITAR E EXPERIÊNCIA DE GUERRA ALGUMA, consiga decepar o braço dele fora, parando assim a contagem regressiva de auto destruição, e ao mesmo tempo fazendo o Predador FUGIR DELE, para se curar e correr para a nave, pra morrer da segunda forma mais estupida da saga toda (sim PREY com a Naru matando o bicho, ESTOU OLHANDO PRA VOCÊ), com o Murtaugh (foda-se, quem viu a franquia sabe que ambos os personagens são iguais), “se fazendo de derrotado”, pro bicho chegar junto e ele enfiar o CD nas entranhas do coitado, pra ele morrer logo em seguida.
Acharam que eu não ia comentar uma FODENDO NAVE ESPACIAL ENORME DEBAIXO DE UM PRÉDIO LOTADA DE PREDADORES COÇANDO O SACO QUE DEPOIS NO FIM DO FILME, SOME COMO SE NÃO FOSSE NADA E QUE NINGUÉM SEQUER NOTOU? Achou errado, otário(a)! Eu diria que aquilo só perde pra a morte do Predador para um simples policial, pois isso foi de doer meu pâncreas. “Ah mas veja bem, ele matou o predador com suas próprias armas”, aham, depois de dar vários tiros de 12 no bicho, que fez ele cair, e que isso, somado ao braço decepado, fizeram ele parar para se curar, mas que ainda assim ficou fugindo do policial FERIDO armado somente com o CD do Calypso afiado... Ele por acaso esqueceu sua própria arma no ombro? Ou sua garra retrátil? Ou suas garras, força sobre humana, reflexos sobre humanos e mais uma série de vantagens que ele tinha para um humano comum? Aparentemente sim, pois, a morte dele só não é pior do que o filme mais novo da franquia chamado de Prey (e sim, eu estou com munição de sobra pra metralhar essa praga desse filme). Para mim, esse filme só não consegue ser pior que Prey ou The Predator, pois nesses filmes eles realmente se esforçaram e muito pra fazer algo extremamente podre, ao passo que quem fez esse Predator 2, só quis fazer uma continuação merda de Máquina Mortífera 2, e saiu... Isso.
0 Comentários