Recentemente tivemos a segunda edição do DC Fandome, evento organizado pela Warner afim de apresentar as principais produções das propriedades do estúdio, seja para os cinemas, TV, streaming ou mesmo games, levando a todos a conhecerem inúmeras versões de seus icônicos personagens que brilham nos quadrinhos a quase 90 anos. Na TV, séries da CW acumulam cada vez mais popularidade, apesar de sua qualidade questionável, mesmo que ainda se destaque a recente produção Superman e Lois, além é claro, de Stargirl, oriunda do DC Universe, sistema de streaming da editora, que não deu muito certo, mas rendeu a série já mencionada, que adapta os quadrinhos do Geoff Johns, e igualmente as loucuras e fantásticas aventuras da Patrulha do Destino.
Nos Games e Animações a qualidade se mantém, porém, a joia da coroa é os cinemas, e nos últimos anos, o DCEU, sigla utilizada para definir o Universo Cinematográfico, não anda muito bem, com um projeto ambicioso e uma necessidade comercial de se posicionar a frente da sua concorrente, a Marvel Studios, acabou que o começo não correspondeu ao planejado, seja pela diferença de visão criativa, tons narrativos, forma de adaptação e outros fatores, que corroporaram para um desempenho abaixo do esperado e mudanças constantes dos projetos, algo que não somente desagradou a crítica, mas principalmente os fãs, mas vale salientar que, ainda tivemos algumas produções posteriores que conseguiram se destacar como ótimos longas, como Aquaman, Shazam e o Esquadrão Suicida de James Gunn e ainda possua alguns projetos interessantíssimos a serem lançados, agora, de maneira mais solta na cronologia.
Entretanto, ao fixarmos nossos olhos no passado, e retornarmos alguns anos no tempo, somos levados a contemplar a falha de Liga da Justiça, projeto amalgamada entre a visão do Snyder, que definiu o planejamento original desse universo, e o Joss Whedon, que havia capitalizado o sucesso dos Vingadores em 2012, e agora retornava para fazer o mesmo na DC, contudo, o resultado não foi nem de longe o esperado e o filme lançado não honrou em nada a icônica equipe dos quadrinhos, por mais é claro, que seja divertido de acompanhar.
E nesse sentido, desde o infeliz episódio, vinha pensando em quais produções poderiam ter dado um novo começo para os cinemas, considerando as produções que estavam em andamento na época e ainda algumas datas comemorativas, como os aniversários de 80 anos do Superman e Batman, respectivamente, dito isso, penso na seguinte proposta:
DCEU - Lendas Heroícas
2018
Homem de Aço 2 - O filme iria ao centro do que o
Superman significa para o mundo, o Escoteiro Azul iria se provar o símbolo de
esperança, conforme tem que confrontar fantasmas do seu passado em Krypton, com
a presença do Brainiac e sua arauta na busca de mundos, a Kara Zor-el, que
começaria tendo um visual similar a Poderosa, mas pouco a pouco iria ver o que
seu primo significa e seguir um caminho de redenção.
Aquaman - Não mudaria nada no filme, se possível,
apenas a personalidade do personagem título que iria ser mais maduro.
2019
The Batman - Acompanharíamos o Batman que deixamos
em Liga da Justiça, o homem que passou a ver a luz no fim do túnel, e assim
levaria essa esperança para Gotham, na mesma medida que essa onda levaria ao
Hugo Stanger a sair das sombras e levar sua visão, na mesma medida que
utilizaria outros vilões do Asilo Arkham, forçando o Batman ter que confrontar
toda sua trajetória. Ainda teríamos participações de outros personagens
icônicos, seja o Asa Noturna, como um aliado que retornaria ao ver o Bruce
saindo do isolacionismo, o mesmo serviria de norte moral e guia do herói, além
disso, teríamos alguns vilões b, como Homem-Pipa e o Rei dos Condimentos no
começo do filme, além de um vislumbre da nova caracterização do Coringa.
Mulher Maravilha 2 - Diferente do vimos no segundo
filme original da heroína, aqui teríamos um seguimento da sua jornada, ela é a
amazona, a heroína que saiu das sombras, e com isso, a magia surgiria no mundo
novamente, tudo isso sob os domínios da Circe, uma antiga feiticeira que foi
aprisionada pelas Amazonas, que foi liberta após escavações dirigidas por Julia
Kapatelis, que seria uma grande amiga de Diana. Ainda, teríamos um confronto da
heroína contra a Cisne de Prata, Vanessa, filha da arqueóloga que perderia a fé
na Mulher Maravilha, e trilharia uma jornada por um caminho sombrio.
Flash - Acompanharíamos o Barry enquanto tem que
confrontar o Gorila Grodd, na mesma perspectiva, veríamos o seu lado humano, na
mesma medida que lida com seus dilemas pessoais e a vida de herói. As ideias
estão melhor desenvolvidas aqui: https://ozymandiasrealista/....
2020
Titãs - Acompanharíamos o Dick Grayson
investigando algumas ações Doutor Luz, ele seria auxiliado pelo Cyborgue, que
acabaria por descobrir uma conexão do vilão com uma possível organização que
está traficando armas com base na tecnologia de Apokolipse, devido os destroços
da batalha de Chernobyl no primeiro filme da Liga, tudo isso culminaria na
Irmandade Negra, um grupo de vilões que planejam a dominação mundial, e no
encalço da equipe estaria o Mutano, um jovem herói com um forte humor, que está
associado a Patrulha do Destino (A série de TV poderia surgir como um derivado
dos cinemas). No decorrer da história, o grupo acabaria por resgatar uma
possível envolvendo uma possível cobaia de experimentos, que se revelaria sendo
a Estelar, uma princesa vinda para Terra após uma guerra espacial, e ainda a
Ravena se juntaria na batalha contra a Irmandade Negra.
Tropa dos Lanternas Verdes - Finalmente o lado
cósmico ganharia um desenvolvimento, aqui acompanharíamos a dupla de Lanternas
Verdes terráqueos Hall Jordan e John Stewart, que tenta trazer o ressurgimento
da tropa, na medida que se veem envoltos no ressurgimento dos Caçadores
Cósmicos. Esse filme criaria vínculos com o que vimos do Quarto Mundo em Liga
da Justiça, com algumas referências ao Darkseid sendo plantadas. No fim, o John
viria patrulhar o setor da terra.
Liga da Justiça 2 - Legião do Mal - A cena do fim
do primeiro filme da equipe acaba por ser justificada, nesse período que esteve
livre, o Luthor organizou um grupo de vilões para deter a Liga, e assim
veríamos o grande confronto dos heróis contra os vilões dos filmes anteriores,
na mesma perspectiva, o Luthor se provaria um grande líder estrategista e
grande ameaça, deixando o tom sarcástico empregada pelo Snyder, aqui veríamos
seu amadurecimento como antagonista, na mesma perspectiva, ele utilizaria a
tecnologia do Braniac para construir sua armadura, mas isso levaria a uma fusão
e a icônica versão que vemos no fim da primeira temporada de Liga da Justiça
Sem Limites:
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