Estripador de Espadas


Esse é um conto viajado que me surgiu e escrevi, pode ser que gostem ou achem uma bosta, sejam lvres para dar sua opinião.

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  Ele andara por dias atrás daquilo, o suficiente para pular de alegria ao ver o folheto preso na parede estampando o número S em suas curvas magnificas de um mero acaso avassalador do destino que o unira ao seu ideal desde que se prepusera a tais riscos, amava os riscos, eles mostravam a importância da vida, do sangue correndo em suas veias, do coração saltitante, tudo fazia sentido quando suas lâminas degolavam seu alvo ou quando as lâminas de seu alvo o cortavam, sentia prazer na dor, ela sempre foi a sua melhor amigas. O sangue nos dedos... era prazeroso só de pensar.

  Chegara ali entediado, a última coisa que fizera fora o suficientemente ruim para uma vida toda, mas nada de especial para alguém que já provara dos prazeres sádicos e mais sombrios de uma alma viva. Talvez aquela fosse sua luz de um milhão de tuuthanos, a moeda mais cara do reino de Avalor.

  Floyde estava sentado num banco de madeira arredondado isolado numa mesa sozinho observando de longe uma guilda poderosa olhando o folheto com o mesmo interesse que nutria de longe e o maior do grupo, provavelmente o tank da equipe coça a barba pensativo, Floyde se impressiona que alguém com tantos músculos tivesse cérebro para se usar, não era uma característica comum pra esses montantes de lixos. Um homem de um metro e noventa, uns cinquentas centímetros menor que o amigo barbudo vestia uma armadura dourada com faixas azuis escuras, espada guardada na bainha e elmo abaixo do braço, ele olha para trás encarando a equipe e se volta apara o papel analisando a escrita feita a mão por uma ótima tinta escura. Ele analisa o que aquilo podia significar, seu grupo parece satisfeito, todos se olham e mechem a cabeça em concordância. Todos falavam não eram mudos e burros, Floyde só não conseguia os ouvir daquela distância.

  Os membros da guilda seguem o líder com o papel até a mesa de recepcionista que assina a carteira de heróis aptos à missão e carimba suas insígnias, o grupo sai atrás do líder pela porta. Era seu momento.

  Floyde se levanta, trajava um, sobretudo preto e usava um capuz escondendo seu rosto, anda pelos vãos entre as cadeiras ouvindo os falatórios aleatórios dos desconhecidos na taberna:

  — você ouviu sobre o massacre na vila Topeira, que terrível, muito terrível, nem acredito. Havia tantas crianças lá, uma pena um lugar como aquele ser amaldiçoado tão sedo... — dizia um velho ranheto com o cabelo lambido e dentes podres, numa mesa cheio de velhos igualmente deploráveis.

  — ...Que loucura, como eu ia saber, aquela louca, tem tanta sorte dos filhos serem ricos, mas ela é uma mulher nojenta... iiiii, você não faz ideia, eu soube, cai entre nós — a moça se aproxima das amigas —, ela é um nojo e todos sabem, ela é prostituta, das bem caras, e ganha bem, mas em troca do que? An?

  — do corpo — uma responde.

  — do corpo. Mesquinha, se acha um pão de forma.

  — Piruá, não passa de uma piruá, tenho dó dos homens que ficam com ela.

  — o pinto cai. — o grupo ri.

 — É. Ele cai... — a mais velha repete, dando ênfase na sensação de ver todo dia um homem cujo bilau não funciona, seu marido, já assim há tempos. Agora talvez soubesse o motivo.

  — Mas que baboseira, ele é ótimo, um garoto incrível, será um ótimo pai, ele merece, tão trabalhador, tão bondoso, um garoto de ferro — falava amarelamente sorridente um senhor com roupas pobres batendo nas costas de um homem uns dez anos mais novo, ainda que adulto, o consolando.

  — O rei é um maldito vigarista — disse um soldado com cota de malha, bêbado numa mesa de idiotas vestidos iguais, igualmente bêbados e como Floyde gostaria de sentir o sangue deles em suas mãos, pois seria um favor a sociedade. — Ele rouba o imposto das pessoas dizendo que é parte da comissão de proteção, ficamos o dia todo com o cu no banco e ele recebe todo o dinheiro das merdas que acontecem para ajudar os necessitados enquanto deixas eles morrerem, pois na verdade ele só ajuda a balofa da filha dele e seu príncipe mauricinho com suas putas.

  — Ele realmente é um merda, minha esposa precisava de cuidados médicos e ele disse que magos não dão em árvores, que filho da puta. — disse um dos amigos na mesa quadrada olhando para baixo, não acreditando no que disse.

  — Um dia o povo vai se revoltar, ele vai ter aquele acento de merda usurpado e eu vou chupar o pal do desgraçado que fizer isso, porque ele salvara todos nós. — disse o primeiro, mais bêbado que todos, e a equipe deu um grito de amém. 

  — Meu filho cresceu tão rápido, até ontem ele ainda me ajudava a colher trigo ajudava sua mãe com as roupas, hoje ele é um homem casado e que vai ter um filho, o adulto lacrimejava de felicidade.

  Floyde passou pelos barulhos vizinhos até a porta que abriu com calma e saiu para fora. A rua se estendia reta com pedras marrons marcando os caminhos, uma vasta floresta cobria os arredores esquerdos e pelo lado direito uma planície soterrada pelas áridas areias e mato seco davam forma a uma paisagem laranja do sol da tarde.

  Ele segue o grupo ha uma distância segura dentro da mata pulando pelas árvores gigantes do tamanho de muralhas tão grossas quantos braços de gigantes tão furtivamente quanto o grupo seguia sorridente. Não conseguia deixar de pensar na sensação de perigo, era excitante e esse sentimento lhe causava uma tremedeira que se comparava á um ferreiro manejando seu martelo, sabia que era natural o medo, sentia medo de não sentir medo, o gosto salgado de perigo, de ir até a morte e abraça-la e viver para humilhá-la era esplendoroso de sua maneira vil.

  Seguiu a guilda por umas três horas, até o líder parar para poderem comer e dormirem, amanhã cedo seguiriam para dentro da vila Topeira. Floyde comeu um pão com queijo que mantinha guardado no bouço e ficou observando o grupo.

  A mulher vestia um vestido vermelho, uma calça de couro preto e na sua perna estava uma bainha rodeada de pequenas facas arremessáveis, kunais na cintura e seu seio ficava saltado no peitoral protegido por uma cota de malha mais elaborada dourada protegendo o coração. Seus cabelos dourados brilhavam na lua e desciam até encima da bunda, olhos negros como a noite, mas Floyde desconfiava que aquilo pudesse ser por consequência da noite, ela tinhas unhas longas pretas, era uma mulher visualmente impecável.

  Seu líder vertia uma armadura toda detalhada com runas de proteção de dano, seu elmo no formato de chifre protegia ele de magias pelo símbolo de ouroboros no meio da testa. Barba rala e feição bonita, ótimo perfil.

  O tank era ruivo e sua barba se unia ao cabelo, devia ter uns dois metros, até mais, comia uma perna de Goristro sozinho, primeiramente, aquilo nem devia ser comestível.

  — Esse é dos meus — disse num sussurro para si mesmo — amava a solidão e sua própria voz — naquela árvore estava em casa.

  Havia um garoto, não jovem, mas novo em comparação ao resto do grupo vestindo uma túnica com um coldre de couro de vaca com uma varinha guardada.

  — Um feiticeiro, interessante — da uma mordida bem suculenta em seu pão — tó vendo que a viagem vai ser lucrativa — da um sorriso para o nada, encara o pão e coloca mais um pedaço na boca.

  O grupo horas depois pega no sono.

  “Vocês serão meus, cada um de vocês”, pensa e se coloca de pé. “O sangue nutrindo em suas veias, seus corações, cada osso e órgão, devo me saciar com eles. E com o que o destino reserva daqui pra frente.”

  Floyde esperou acordado, pois não dormia.

♠♠♠

  — Hora de acordar pessoal, vamos lá, sem frescura, temos trabalho.

  — Trabalho uma ova, temos fome e cadê a porcaria daquele osso? Devo der jogado ele em algum canto ontem — resmungou o ruivo se colocando de pé e olhando os arbustos atrás do osso.

  — Sério isso Blaster, mas que porra, o Nam sabe transmutar comida, pede algo pra ele. — disse Sofia boquiaberta.

  — Magia não tem sabor, alquimia estraga a pureza do alimento, é uma droga. — resmungou sabiamente o tank.

  — Que ogro exigente — disse a de vermelho vibrante. O líder riu.

  — Nam, da algo não magico pro Blaster comer e Sofia, corre aqui. — pediu o líder — acha que pode ter alguém nos seguindo? — disse quando ficou a uma distancia boa dos dois amigos lá atrás e resmungou de novo bem perto do ouvido dela, uns dez centímetros menor que ele — minha percepção não para de apitar, mas não vejo nada em lugar nenhum, mas tem algo errado. Não sente, é pesado e...

  — Doloroso. Em mim dói, não uma dor de realmente doer, mas é uma maldita coceira, um latejo, acha que é por que estamos chegando?

  — Pode ser, afinal é um território amaldiçoado, não é mesmo?

  Ela riu.

  — Hugo, você tem certeza que é uma missão segura? — disse insegura contendo os movimentos dos braços — digo, sei que toda missão tem perigo, mas é como a que fazemos? Só pegamos uma S na vida, pode ser arriscado.

  — Sempre é arriscado, ser aventureiro de guilda é arriscado, é o nosso trabalho. Quanto mais você mata, quanto mais difícil à missão, mais vidas salvaremos, sempre é assim.

  Ela estava encantada com aqueles olhos esverdeados.

  — Aí pombinhos, esperando a caravana, vamo nessa, o perigo nos espera — disse o Blaster sorrindo com um canto da boca e um enorme charuto acendido no lado comprimido do lábio.

  — E se o mapa estiver certo, em exatos quinhentos passos chegamos na entrada da vila Topeira, provavelmente barrada desde que fora evacuada a uns seis messes. Então chefe, acabei de aprender conjurar um Vrock, claro é difícil controlar ele então é só em último caso, mas isso já é magia avançada — ele sorria e se mexia muito — então eu tó, tipo assim, auu, muito orgulhoso de mim, e você chefe?

  — Estou encantado. — respondeu o chefe sorrindo.

  — Bichona — falou o ruivo com o charuto num lado da boca soltando fumaça.

  Levou quinhentos passos para chegar na frente da vila Topeira e somente Nam se lembrava disso.

  O lugar estava desolado, com grandes muros de pedras com musgos cobertos de folhagens e pedaços de raízes das árvores vizinhas. A pedra era antiga e resistente, pular era arriscado, pois as pedras lisas e os pedaços soltos de madeiras podiam ser mortalmente traiçoeiros.

  — Vamos lá ó grande feiticeiro, faça sua mágica — brincou Blaster com as duas mãos enormes para cima.

  — Não leva a serio Nam, você é um ótimo feiticeiro — Sofia o encorajou.

  Nam foi à frente do grupo que recuou uns passos para trás, Hugo olhou para Sofia, pois confiava sua vida a ela, e ela o encarou reciprocamente antes de se virar para frente. O líder se voltou para frente também. Blaster se manteve Blaster.

  O feiticeiro puxou sua varinha do coldre, alongada com uma pequena curva para cima, com cabo de osso de dragão negro e com a o restante feito da árvore albina de Dramuldi, a terra dos gigantes de gelo, enrança de família. Recebera de seu pai morto e ele, de seu avô. Uma herança poderosa. O feiticeiro colocou um pé para trás e o outro manteve na frente, quase que como em posição de luta e ergueu a varinha para o auto e a aproximou do seu rosto em vertical apontada para o muro. O tempo se fechou e o vento passou a se mover mais depressa, o frio congelou o suor da equipe e raios silenciosos começaram a sambar no céu, numa conversão de laranja, azul e negro das nuvens tampando o sol que quase dava espaço a lua. Mas ele não invocaria raios, não; sua mão balança velozmente para frente e sem que pudesse se dar conta uma rajada de fogo sai da varinha, um fogo verde e poderoso e bate de frente com os longos muros rochosos, o ar explode numa concha de poeira e tudo se escurece num clarão, um circulo de poeira cria uma espécie de campo de força e o golpe machuca doendo com a batida violenta para trás. Nam sente o braço queimar por um segundo e segura com a outra mão o pulso enquanto a rajada se esvazia da varinha o obrigando a recuar levemente para trás e finalmente voando para o solo junto com os amigos, cujo vento sopra e joga a equipe inteira para trás que rolam gritando pelo chão a uns dois metros de onde estavam e tudo se apaga por um momento.

  Quando o líder, a ladina e o tank acordam a poeira tomava conta do ar, se levantaram batendo as roupas e tossindo. Seus rostos estavam feridos e os joelhos por baixo das camadas de roupas ralados, tinha sido um baque e tanto. O vapor quente queimara um pouco seus pelos e o ruivo estava com a barba tostada e gritava de raiva.

  — Calma cara, vai crescer de novo — disse Hugo vendo a histeria do amigo.

  Ele se levanta e observa a casa de poeira à sua volta se esvair e nota que Nam não reagira. Ainda estava ali, estático, no chão.

  — Cala a boca Blaster, são só pelos!

  — Você não tem esse direito, loirinha, não mesmo, não é só pelos são a minha virilidade, o que me faz ser homem.

  — Você é ridículo! — ela retruca indignada.

  — Você é um monstro, porra, um monstro, então cala a boca.

  — Sério, vai jogar sujo agora, você é um ogro, a porra de um metade ogro...

  — Calem a boca os dois! Nam, Nam, merda... — disse Hugo correndo cegamente para dentro da fumaça no ar, procurando pelo feiticeiro — Nam, cara, Nam, cadê você...

  Os dois se olham com cara de bobo e correm atrás do amigo, os três juntos encontram Nam sentado batendo no ouvindo com a cabeça de lado virada para baixo, Hugo corre até ele e escorrega na sua frente:

  — Cara, por Klangor, achei que você tivesse morrido.

  — Eu — ele olha de forma leiga para o líder — sou realmente muito poderosos, você viu isso?!

  — Você queimou minha barba. Isso foi cruel, muito cruel...

 — Perfeito, vamos nessa — disse o líder se colocando de pé ignorando a mão estendida de Nam para se por de pé que disfarça usando ela para se levantar e bater o pó da roupa.

  O grupo entra na cidade fazendo muito barulho, pois Sofia ainda discutia com Blaster e Nam não parava de rir sozinho, Hugo só os ignorava atrás de si observando atentamente o local a sua volta. Pelo menos ele ainda se sentia incomodado com aquela sensação de perigo, podia jurar ter visto algo se escondendo nas sombras das casas abandonadas, mas decidiu seguir até a catedral e não se desviar do caminho.

  Após uns cinco minutos a discussão parou e o silencio reinou, pois a catedral estava ali, monstruosa e aterrada na frente deles. Seus blocos rochosos exalavam uma aura mortal e as vinhas e seivas na pedra pareciam se mesclar a rostos humanos em agonia e eles, todos eles, podiam sentir a aura maligna que formava uma espécie de fumaça vermelha e negra no céu, e a cada passo daquele lendário edifício o mundo perdia suas cores, o coração batia mais forte e o suor parecia descer em câmera lenta dos rostos dos visitantes daquele lugar indesejado. O vento soprando parecia querer se comunicar, impedindo eles de prosseguirem, queriam recuar, o mal ali era real, mais real que o próprio significado da palavra que parecia fútil a presença da aura de tal ser, porém a guilda se questionava. Qual ser?

  Aquelas ruinas não era assim á pelo menos um ano atrás, mas era a vila mais religiosa do condado e em algum momento, reza a lenda segundo habitantes próximos, um deus condenou esse povo pelas oferendas porcas oferecidas a ele, assim o lugar fora amaldiçoado, esse tal deus mandou seu lacaio com três chifre e garras de fogo matar a todos que ousassem profanar seu solo com ladainhas religiosas e alguns ainda diziam que ele amava a carne dos homens com princípios, pois heróis não gritam enquanto morrem, mas a aceitam de prazer por ter feito seu pequeno papel no mundo.

  Hugo não acreditava nisso, mas era certo que algo além do natural estava ali, fazendo a magia mais negra que eles viram em toda sua vida.

  Aquelas pedras antigamente foram erguidas por monges que buscavam as luzes celestiais, o castelo era gigante e no seu meio havia um pátio a céu aberto de oferendas enorme, havia uma quantidade descomunal de salas e cômodos diversos naquela infraestrutura e assim era fácil se perder, Sofia pensou na vergonha que os fundadores daquele magnifico lugar sentiriam ao saber que atualmente, a catedral, buscava por tudo que sempre lutaram contra.

  O mundo escurece e achar a entrada do pátio fora um completo inferno, a lua pairava o céu ali, mesmo sendo de tarde, mas ali dentro era claramente noite. No meio do salão a céu aberto havia um homem encapuzado com uma túnica enorme negra e de suas mãos uma magia roxa mexia um corpo todo dilacerado e nu de uma criança, e ele depois de uns dois segundos joga o corpo sem tocar nele para o lado e a carcaça cai numa pilha de pelo menos três metros onde havia sem distinção homens, mulheres, crianças, idosos e monstros, e uma pilha de um metro e pouco porcamente empilhada de animais diversos corpos podres e abetos. Ambas com os corpos vertendo sangue e fedendo, moscas em volta e alguns já em pura decomposição, outros já quase osso.

  Nam não aguenta e vomita indo para o lado, o bruxo para e olha para o grupo a uns dez metros de distância.

  — Quem são vocês? — ele grita de longe.

  — Você vai pagar por esses corpos, a se vai — bufa Blaster.

  — Vocês são idiotas, saiam daqui — grita o bruxo.

 — Seu miserável! — grita Nam, e logo depois vomita de novo.

  — Por quer você tá fazendo isso? — grita já com a espada na mão o líder — qual seu problema, têm até crianças ali, ele escandece sua espada com chamas azuis, chamas celestiais.

  O bruxo para, agora a uns cinco metros encarando o guilda de aventureiros:

  — você vai ser uma ótima oferenda, ele vai gostar — ele sorri e ri alto meio engasgado — isso é ótimo, ele vai me perdoar, vai me perdoar.

  O bruxo rindo eufórico ataca uma rajada roxa em direção do Hugo que coloca a espada contra a energia em sua direção e o impacto o jogo uns passo para trás, mas não o fere e em seguida Nam joga no bruxo uma rajada de energia e ele cria um escudo que defende o golpe e pulas uns passos para trás.

  A guilda inteira se coloca em posição de batalha, cada um já ciente de seu papel na equipe.

 — Vamos matar esse filho da puta — diz ferozmente Hugo.

♠♠♠

 “Esplendido, esse malditos são esplendidos”, pensa Floyde olhando a equipe em posição de batalhar. Estava invisível, só observando, ainda não era sua vez.

  Hugo coloca seu elmo e num pulso de super velocidade chega extremamente rápido no bruxo já com a espada erguida com as chamas encharcando a espada, Nam meche a varinha e uma energia elétrica incendeia a espada a fortalecendo e com ele na vertical ele da um golpe brutal de cima para baixo na direção do inimigo, que coloca os braços em forma de X encima da cabeça e cria um escudo de vento que repele o golpe num veloz contra ataque direciona um soco no peito de Hugo que coloca a espada na frente e o soco, como uma força da natureza, o lança para metros de distância e logo em seguida num rápido contra golpe Blaster joga seu enorme machado e o bruxo esquiva para o lado, onde Nam lhe atira flechas de gelo e ele num movimento rápido com a mão cria um circulo de fogo a volta dele e derrete o gelo e num explosão lança o fogo até certa altura obrigando Blaster a recuar e sem perceber por trás dele ela surge.

  O bruxo coloca o escudo no braço esquerdo, mas não era forte o bastante e as garras dela atravessam seu braço, ele grita de dor e coloca abruptamente o membro para baixo, Sofia com a outra mão mira em seu rosto e ataca, mas ele coloca sua mão na frente e suas garras pretas atravessam a mão dele, ele segura sua mão presa à dele e incendeia com fogo normal os braços dala e numa magia de vento ergue altura do chão e a chuta no peito e com esse golpe se desvencilha dela e num piscar de olhos e lhe da um soco com os poderes roxos no punho e seu pito explode num carmesim da cor da sua roupa e ela voa vertendo sangue com um buraco onde devia haver uma caixa torácica para longe. O grupo em choque ataca o bruxo em sequencia.

  Blaster golpeia o inimigo com o machado de cima para baixo, mas o mago desvia do golpe e pula para cima de Blaster, acima de dois metros e num golpe de gravidade a cabeça de Blaster voa na direção do próprio machado atirado ao chão, cortando, ele próprio, metade de sua própria cabeça e cai para o lado com machado no próprio rosto morto. Hugo grita de ódio. O feiticeiro faz o movimento de estrela para invocação, mas antes de completar o feitiço, das rochas do chão sobem espetos de pedra perfurado o mais novo do grupo como uma peneira de areia o matando de pé e o deixando ali assim empalado no olho e na boca através do crânio. Hugo fica congelado no lugar, seus amigos estavam mortos, isso o matara por dentro, mas havia uma chance. Ele baixara sua guarda.

  — Seu porra! — o bruxo olha o líder — ela é uma bestial.

  Antes de poder se mover um lobo gigante de dois metros sedento de raiva enfia sua mão inteira na sua costela e o ergue para cima, o Bruxo urra de dor e num movimento rápido manipula seu sangue escorrendo da sua barriga aberta no alto para o braço da loba e atira nela tudo que vazava a desmembrando da metade do braço até as costelas, o lobo cai recuando acuado e num golpe de energia roxa ele explode a cabeça dela. O sangue jorra como uma cacheira e seus miolos fazem um baque seco no chão. O corpo de Sofia cai tremendo.

O bruxo olha o líder desolado, calado e congelado. Ele esperava por seu fim.

  — Tá bom, ta bom, chega dessa porra — Floyde sai do modo invisível e chuta os pedaços do crânio da Sofia perto do seu pé, seu corpo já voltando à forma humana. — Sabe, foi realmente uma luta e tanto, mas assim, isso é uma merda. Sério ó grande aventureiro, você ia morrer?! Todos morreram, é isso?

  — Quem é você? Me res...

  — Estripador de Espadas, Degolador das Noites, comedor de mães, nomes bestas de caipiras bêbados, foda-se, a questão é... você não vai matar ele.

  — Você é de alguma guilda, um aventureiro? — questionou o bruxo confuso.

  — Não — responde Floyde fazendo sinal com a mão de pare — tiraram minha licença, me chamaram de psicopata maluco, você acredita?

  O bruxo ficou em silêncio. O líder, estático encarou o desconhecido de cabelos longos até os ombros e de sobretudo.

  — Você tem que lutar, vamos, faça seu papel, não me decepcione. — Floyde disse sorrindo

  —Estripador de Espadas, Degolador das Noites? Não, não, não... por que? — ele solta a espada e grita loucamente se ajoelhando pondo a mão na cabeça — Não! Não!

  — que porra é essa? Você vai chorar? Sério, ele mata seus amigos e você para pra chorar. Seu idiota — diz, por fim se virando para o bruxo que ria novamente roucamente e dessa vez dava para ver seus dentes podres e os braços por baixo da manga com lepras.

  — Você será ótima, sua reputação é avassaladora, ele ter sua alma garantira minha pele novamente.

  — Você era o líder daqui né? Claro! Porque seria algum plebeu, plebeus são idiotas, aqueles putos nem sabem ler. Bem, eu não vou ser seu sacrifício, mas sangue vai jorrar, a si vai.

  — AAAAAAAA, Não!!

  — Aquele idiota não me presta, você: Estripador de Espadas, sim. — disse o bruxo por cima do Hugo histérico.

  — Pode vir, venha, me surpreenda, seja mau seu merda mesquinho.

  O bruxo ergue os braços para cima e abre um portal e de lá sai várias lâminas roxas e as lança contra Floyde que a cada acerto desmembra parte de seu corpo e desfigura o resto. O sangue espirrava para todos os lados e os órgãos caiam no chão, mas tão rápido quanto ele podia estar morto seu corpo se regenerava e sua face com os ossos e músculos expostos ria maquiavelicamente e logo o bruxo começa a suar frio. Ele começa a berrar e a intensidade do golpe aumenta, mas Floyde gozava nas calças, ria e se contorcia, Ele gemia toda vez que seus membros eram decepados e numa velocidade absurda a pele se reconstruía e voltava ao normal. Logo estava completamente pelado e inteiro e o poder do bruxo não lhe causava mais prazer algum.

  O bruxo gritava quem era, seu nome e por que devia ser temido, pronunciava o nome de seus deus esperando haver esperança, mas Floyde não ouvia, não ligava, ouvia os berros do Hugo e se deleitava com a loucura dos loucos,  ele não era louco, os covardes eram.

  Após se cansar daquilo num piscar de olhos ele corre em direção do bruxo que parece congelar numa careta de espanto e sem tempo de saber o que aconteceu uma explosão de energia limpa o céu e a luz fraca da tarde do sol paira sobre o meio da catedral e Floyde encara a estrela mirando sobre sua pele nua. Ele depois olha para a mão ensanguentada e encara a cabeça toda perebenta numa feição horrível de pavor em sua mão segurada pela cabeleira cheia de vermes e piolhos.

 — Não me surpreendeu. — diz com desdém.

  — Es... estri... estripador de — Hugo em gole em seco — Estripador de Espadas, eu vou matar você. Assim serei redimido do pecado de levar meus amigos para a morte.

  Floyde olha em volta a chacina, seu membro voltando, aos poucos, a ficar ereto.

  — Por que caralhos esse nome, por acaso tá vendo eu de espada — disse Floyde de braços abertos rindo, com a cabeça na mão direita derramando sangue formando uma poça ao seu pé que pisava em cima, que escorria do pescoço rasgado.

  — Sou um aventureiro de guilda, preciso, preciso... deter você — ele tentava segurar o choro e a tremedeira. — Tenho que eliminar o mal.

  — Claro! Você é deus, por isso tem que fazer o que uns milhão não fazem. Ser a porra do herói! — Ele grita a última parte. — Qual é? Não seja estupido, seu sangue é uma porcaria — ele sorri — você tava chorando... — disse abismado.

  — Pelo os meus amigos! — Hugo incendeia a espada e corre em direção do estripador, que só vira os olhos com cara de tédio e com o dedo usa magia de gravidade e num movimento sútil o corpo de Hugo voa para o chão, era para explodir, mas o ouroboros no elmo brilhava e queimava como lava, resistia ao máximo á magia, mas logo o elmo começa a derreter e escorrer o ferro na cabeça do líder, que gritava de agonia e dor, e Floyde nota que esta de pênis ereto e fica assim até o seu alvo morrer pelo próprio elmo na forma de seu crânio com uma poça de sangue saindo de sua boca.

  Após o orgasmo costumeiro de um cadáver na sua frente (teve muitos nesse dia) ele atira a cabeça no chão e sai andando rumo ao nada, como se nada tivesse acontecido pensando no que comeria naquele bar de porcos vagabundo com varíola, herpes e febre amarela.

  “Porra... como é bom ser imortal!”.

   

 

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