Medo de sair de casa
E encontrar tudo no mesmo lugar
Medo de abrir os olhos
Medo de fechar os olhos
E enxergar o que não quer nem imaginar..." Engenheiros do Hawaii.
Depois de alguns dias (mês?) Sem escrever nada no blog, resolvi fazer esse exercício de pensamento mediante a todos os leitores.
Nós somos felizes? Ou vivemos uma vida, que simplesmente não nos leva a nada? Os dias passam, vivemos uma falsa ilusão, nos alimentando de coisas vazias e muitas vezes, esperanças inúteis.
Aliado a essas idéias, vem o fracasso, seja em pequenas coisas ou grandes realizações pessoais, e existe algo pior que o fracasso, o não contentamento com aquilo você sempre sonhou, ou ao menos, imaginou que era seu sonho. As dores vem em seguida, o poder da dúvida sempre alimenta a dor e a angústia, e aí... Você faz as coisas no impulso, no fim, deu errado, e você é prisioneiro de si mesmo, e aí?
Será que vai ficar nesse ciclo eterno de dar murro em ponta de faca? Muitas vezes nossa arrogância é grande demais para nos permitir que não somos ou estamos preparados para algo X ou Y, e tentamos nos enganar, não adianta... A vida vai te mostrar, de alguma maneira.
E juntando tudo isso, entra a compulsividade, o vício em algo, aquela busca insana para saciar o seu vazio, seja nas compras, um amor infeliz, a bebida e no sexo. Porém, ao fim da alegria momentânea, você continua infeliz e volta ao início, e aparentemente, repete o mesmo ciclo e não percebe.
Bem leitores, espero que o texto tenha feito algum sentido, e provocado uma pequena reflexão, deixe um comentário, por favor.
"Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor, tu herdarás só o cinismo
Quando notares, estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés" Cartola.
"Não fui eu nem Deus
Não foi você nem foi ninguém
Tudo o que se ganha nessa vida
É pra perder
Tem que acontecer, tem que ser assim
Nada permanece inalterado até o fim
Se ninguém tem culpa
Não se tem condenação
Se o que ficou do grande amor
É solidão
Se um vai perder
Outro vai ganhar
É assim que eu vejo a vida
E ninguém vai mudar." Sérgio Sampaio.
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