Quando ainda era editor-chefe dos quadrinhos da DC, Dan Didio tinha um projeto editorial chamado “5G” hmmm, o qual supostamente substituiria os principais personagens por novos, algo quem sabe parecido com o que foi o “All New-Diferent Marvel”. Acontece que Didio agora está fora da jogada, e todo o seu lance foi reformulado para ser o “Future State”, publicando entre janeiro e fevereiro de 2021 uma linha temporal diferente, cujos principais personagens da editora serão reformulados. Dessa iniciativa surgiram tanto aclamações da maioria como uma Mulher-Maravilha brasileira, como motivo de memes com o “Flash cujo gênero é não-binário”. Mas, entre todos, o que não poderia deixar de chamar mais atenção e será o carro-chefe, é o novo Batman.
Pouco se sabe sobre o mesmo,
além de que ele será o Luke Fox, aka Batwing, e viverá em uma Gotham
totalitária onde qualquer mascarado seja perseguido e eliminado pelas forças da
lei. Isso é Gotham ou a China? O título é responsabilidade do roteirista
John Ridley, ganhando do Oscar em
2014 na categoria de “melhor roteiro adaptado” por “Doze Anos de Escravidão”.
Em uma
entrevista que colhi no CBR,
o autor dá algumas dicas quanto a sua proposta narrativa:
O roteirista John Ridley. |
"É muito
difícil se livrar de tecnologia e de reconhecimento facil. Você tem um Batman
que precisa operar em um espaço onde a sua única vantagem é ser analógico.
Quando você começa a se livrar de ferramentas digitais, você é basicamente um
homem das cavernas lutando contra computadores."
Contra essas
novas “forças da Lei”, conduzidas por um grupo chamado “O Magistrado”, e regida
por um inimigo que será desenvolvido no arco conhecido como “Peacekeeper
One”, o autor prossegue:
“Se trata de
fazer o Batman voltar a ser um indivíduo que se preocupa tanto com sua
inteligência, astúcia e perspicácia física. Você definitivamente precisa ter
uma estratégia diferente. Você está desarmado, desarmado e a única coisa que
pode realmente fazer é voltar ao Batman original: as sombras são suas amigas. A
noite é sua aliada. A cidade é o seu campo de batalha.”
Nos resta
esperar para janeiro para ver se essa iniciativa terá sucesso ou se será só
mais uma das incontáveis linhas temporais que os quadrinhos abrem de tempos em
tempos, em especial na DC, que sempre se destacou pelo seu amplo leque de
possibilidades do multiverso.
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