Capitulo 1 - A recruta ansiosa
O sol forte da tarde iluminava a floresta. Andando pela trilha, quatro jovens observavam o ambiente, procurando um lugar para acampar. Entre esses jovens estaria Jessica Cruz, uma jovem magra, de cabelos castanhos e olhos de mesma cor, carregando uma bolsa rosa, estando animada pensando no que ela e seus amigos farão no acampamento nesse verão. Ao lado dela estariam Marcus, de cabelos pretos, pele rosada e óculos, e sua namorada Liz, de cabelos loiros e roupa rosa. O rapaz na frente deles seria Kevin, com seus longos cabelos marrons como os da Jessica e olhos azuis.
Ao verem uma clareira logo a frente,
os jovens iriam em sua direção, pensando terem chegado ao ponto perfeito para
descansarem após uma longa caminhada. Jessica, estaria preste a correr na
frente e soltar sua pesada bolsa, quando para ao notar que tem alguém na
clareira. De inicio ela pensou ser um animal, mas ao olhar direito ela nota se
tratar de um homem, cavando um buraco.
Curiosos os jovens se aproximam para ver do que se trata. Ao olhar para o lado
o coração de Jessica dispara ao ver um cadáver caído no chão. Ao olhar de volta
para o homem, a figura se vira para ela e seus amigos. Embora não possa ver seu
rosto ela percebe que suas mãos estão sujas de sangue. O homem coloca sua mão
no bolso e puxa um revolver apontando em direção aos jovens espantados.
Sem hesitar, ele puxa o gatilho, e
som do tiro ecoa como um trovão. Sem
fazer um barulho, Marcus cai no chão, com gotas de sangue chegando jorrar nas
roupas de Liz e Jessica. Liz grita porém o homem dispara nela também,
silenciando-a para sempre. Sem pensar em mais nada, Kevin e Jessica correm para
a mata, ouvindo os sons do passo do atirador que os persegue. Jessica ouve o
som de um tiro, e por um breve momento olha para trás vendo Kevin caindo no
chão como os outros. A cada passo que
ela dá o coração dela corre mais rápido e rápido. Ela reza por um milagre,
porém suas esperanças são esmagadas quando ela chega no final da trilha,
ficando diante um desfiladeiro. Só de olhar para baixo, Jessica mal conseguia
imaginar a altura que tinha até o chão, nem conseguia pensar numa forma segura
de descer. Ao escutar sons de passo ela olha para trás e lá estava o atirador,
ainda carregando a arma, mirando-a em sua direção. Jessica dá uns pequenos
passos para trás, pensando que esse seria seu fim, não vendo alternativa
nenhuma para poder escapar. De repente ela sente uma perda de equilíbrio e cai
para trás, despencando do desfiladeiro.
PPPPPPPPPPPIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
Os olhos de Jéssica se abrem ao
ouvir o despertador. Tendo a noção que está em seu apartamento e deitada em sua
cama, Jéssica desliga o despertado e vê o horário percebendo já serem 9 horas
da manhã. Ao perceber que é segunda feita, Jéssica lembra que tem consulta com
psicóloga daqui a pouco. Ela olha para o
teto e dá uma respirada, tentando se acalmar. Enquanto respira pensamentos
passam por sua cabeça "Calma" respira "Tá tudo bem!"
respira. Para alguns acordar cedo era um pouco difícil porém para Jessica Cruz
era uma luta. Devagarmente, Jéssica se levanta e, após tomar um café da manhã
ela vai ao banheiro. Ela encara seu reflexo no espelho, percebendo estar
assustada, se sentindo estranha, não
conseguindo respirar direito. A ideia de sair para ir até o consultório é o
bastante para fazer seu cérebro girar como uma roda de hamster. Ela respira de
novo e pensa "A cada dia...A cada momento...eu estou melhorando... aos
poucos... " ela respira mais uma vez "Quanta baboseira".
Após tomar um banho, Jéssica se
veste e coloca seu casaco. Ao chegar na porta ela fica mais uma vez paralisada,
pensando nos horrores poderão ter no lado de fora de sua casa. Levemente ela
toca em cada uma de suas fechaduras e abre a porta. Ao descer as escadas ela
sai do prédio, colocando seu capuz, com medo de ser reconhecida por alguém. Não
alguém amigável, mas um individuo que deseje fazer mal a ela, como o assassino
de seus amigos.
Ao chegar no consultório da
psicóloga, Jessica voltou a se sentir segura, tendo vindo a este lugar várias
vezes, a cada semana. Ao entrar no consultório, ela é recebida pela psicóloga.
- Bom dia Jessica Cruz! - disse a
psicóloga - Por favor, fique a vontade.
Jessica se sentou numa poltrona
cheia de almofadas. olhando para a psicóloga, que pegou sua prancheta para
fazer anotações.
- Aceita uma água? - perguntou a
psicóloga para Jessica, que fez um gesto com a cabeça, indicando sua recusa.
A sessão começou como as outras, com
Jessica mais uma vez contando dos sonhos que tem tido. Como toda vez que ela
fecha os olhos, ela se lembra daquele dia, 3 anos atrás, com ela e seus amigos
saindo para que um passeio e como tudo deu errado. Ela ainda cita quando
acordou no hospital. Eles diziam que ela estava segura e se recuperando porém
para Jessica era uma tortura. Mesmo após ter sido liberada, ela se trancou no
seu apartamento por um ano inteiro. Cada dia ela temia que o assassino viesse
atrás dela. Quando não tinha pesadelos com ele, ela tinha pesadelos com seus
amigos, todos culpando ela por não tê-los abandonado para morrer.
- Não foi culpa sua.
Ao ouvir isso, Jessica voltou a ter consciência
do presente, notando sua mão tremendo, e virou sua atenção para a psicóloga - O
que não foi ?
- Ter sobrevivido - disse a
psicóloga - Você passou por um trauma terrivel. Vai levar um tempo pra passar.
- A essa altura eu preciso de algum
medicamento - disse Jessica - Talvez uns comprimidos ou... sei lá... qualquer
coisa.
- Já tentou usar o mantra?
- Já - disse Jessica com um tom de
decepção em sua voz - Não tá funcionando pra mim... de forma nenhuma.
- Então talvez você deva criar seu
próprio mantra - sugeriu a psicóloga - um que funcione exclusivamente pra você.
- Vamos ver, que tal algo como eu
desisto, é tudo aterrorizante e eu sou burra por achar o contrário - disse
Jessica, com uma voz frustrada, indicando sua irritação com seu fracasso em
encontrar algo que a ajuda-se a lidar com sua ansiedade
- Pensar dessa forma não vai ajudar
sua ansiedade a passar.
- Então o que eu faço?
- Talvez uma sessões a mais possam
ajudar - disse a psicóloga - Até lá eu sugiro que tenho uma atividade para
você.
- Que tipo de atividade? - perguntou
Jessica com curiosidade.
- Fazer
uma lista de desejos. Coisas que você goste ou deseje fazer.
- Ok -
disse Jessica, já se levantando e pegando seu casaco - A gente se vê na próxima
semana.
- Tchau Jessica-
disse a psicóloga - Até semana que vem.
Jessica
deixou o consultório como entrou, muito ansiosa com a atividade da doutora.
Enquanto pensava na lista, o celular dela começa a vibrar. Ao pegá-lo, Jessica
percebe que recebeu uma mensagem de sua irmã Sara.
"Ei
Jessica. Vamos comer panquecas hoje?"
Jessica
sorriu ao ouvir a proposta de sua irmã. Mesmo ansiosa, ela não era capaz de se
recusar umas boas panquecas. Assim, Jessica se dirigiu a lanchonete, já
conseguindo ver sua irmã na entrada. Sara teria uma aparência parecida com a de
Jessica, porém cabelos curtos.
- Jessica
- disse Sara com alegria em sua voz - Finalmente saiu do seu apartamento.
- Bem eu
tinha começado a sair uns dias atrás
- Que bom!
- disse Sara já se dirigindo pra fila do caixa - Vai escolhendo uma mesa
enquanto eu peço as panquecas.
Rapidamente,
Jessica pega a primeira mesa vaga, no lado de fora da lanchonete, e aguarda por
sua irmã. A espera é tortura para a jovem ansiosa, que olha pelos lados,
notando as pessoas em sua volta. Só de estar num lugar público já deixa ela
nervosa. Sua ansiedade diminui ao ver sua irmã chegando com as panquecas.
Enquanto
mantém o papo em dia, Jessica experimenta as deliciosas panquecas, sentindo um
gosto que ela não sentia a um bom tempo. Ela se referia a essa sensação
como o poder curativo das panquecas.
- Sabia que ia adorar - disse Sara - Tenho
tentado fazer você sair do seu apartamento a anos.
- Eu gosto
do meu apartamento.
- Sei
Jessica, mas pelo menos agora você pode
sair um pouco mais. Se diverti, sentir um pouco de ar puro...
- Queria
ter certeza sobre isso - disse Jessica num tom de decepção - Tipo... eu até
consigo sair por alguns minutos, mas depois acabo tendo que voltar pra lá. Eu
não acho que estou pronta ainda para encarar o mundo.
- Tá me
zoando Jessica? - disse Sara - Você é a pessoa mais determinada e teimosa que
conheço. Quem ganhou o campeonato de tiro aos seis anos? Quem encarou aquele
valentão no ginásio? Se isso não indica que você está pronta, eu não sei oque
irá.
- Ok, ok,
pode parar... nossa! - disse Jessica com um sorriso, estando contente pelo
incentivo e confiança de Sara.
- Estou
feliz que você está de volta Jessica. -
disse Sara - Sabia que você tinha forças dentro de você. Agora só precisa...
Ei.
Antes que
complete a frase, Sara vê um homem de jaqueta de couro e cabelos ruivos pegando
a bolsa dela enquanto corre pela calçada. Só de ver a cena Jessica se assustada,
percebendo que sua irmã está sendo roubada. Ao ver o ladrão tentar escapar,
Jessica se sente mais uma vez ficando nervosa, porém ela tenta se convencer que
pode ajudar e corre em direção ao ladrão. Tendo feito ginástica atlética antes,
ela pula pela cerca e impede o bandido de passar, empurrando o homem contra o
chão. Contudo, ele se levanta e encara Jessica, que por sua vez olha para ele
com uma expressão de medo e hesitação. Isso não acontece pelo forma como o
bandido olha para ela e pelas roupas estranhas que ele veste, com camisa
laranja e calças roxas. Só a mistura estranha das roupas, por mais
insignificante que pareça, é o bastante para deixar Jessica bastante agitada.
Ela se sente paralisada.
- JESSICA!
Ao ouvir o
grito de sua irmã, Jessica percebe o ladrão se aproximando dela com uma faca,
fazendo ela desviar. Não sabendo oque fazer, Jessica é empurrada pelo ladrão
contra a cerca e o criminoso avança contra ela. Ao perceber uma bandeja na mesa
ao lado. Jessica pega e usa para bloquear a lâmina da faca. O coração dela bate
cada vez mais rápido e ela mal conseguindo respirar. Seus pensamentos estariam
confusos com Jessica não tendo ideia do que fazer. Num momento de fraqueza, ela
acaba relaxando as mãos e o bandido consegue tirar a bandeja do caminho.
Jessica desvia do ladrão porém é empurrada por ele, caindo no chão. Ao ouvir um
som de vidro se quebrando, Jessica se vira
e olha para o ladrão, que, ainda de olhos abertos, cai inconsciente.
Atrás dele estaria Sara, que usou uma caneca de vidro da lanchonete para
nocautear o ladrão.
- Você
está bem? - disse Sara, se aproximando de Jessica, que tenta se acalmar,
respirando cada vez mais devagar - você está legal?
- Sara...
- disse Jessica olhando para Sara com um olhar que transmite preocupação e
choque - Leve-me pra casa! Por favor!
As duas
irmãs deixaram o restaurante e andaram pela rua. Jessica olhava para um lado e
para o outro assustada, a ponto que colocou de volta seu capuz na cabeça.
- Não
precisa disso.- disse Sara
- Preciso.
- disse Jessica, ainda olhando para os lados, tendo suor em sua testa. Ela
estava bem nervosa - Preciso muito.
- Já
passou, ok? - disse Sara - Você está bem.
- Bem? -
disse Jessica frustrada - EU ESTOU APAVORADA!
- Calma -
disse Sara, tentando tranquilizar a irmã - Eu me enganei. Apenas achei que você
estava ficando melhor disso.
- Não há
como ficar melhor nisso Eu tenho que lutar contra minha ansiedade todo santo
dia, a cada hora e a cada momento - continuou Jessica, liberando suas emoções.
- Falar com um médico... Bater em alguém... isso não é nada! Eu tenho uma
guerra só pra poder sair do meu apartamento. Só pra sair da minha cama as vezes
é impossível.
Jessica
pôs a mão na cabeça e começou a respirar, tentando se acalmar após soltar
tantas emoções. Ela se sentia como um vulcão que tinha acabado de entrar em
erupção
- Ok,
Jessica. Desculpe tá? Eu só queria...
- Não,
Sara. Tá tudo bem. Olha, eu só preciso de um descanso, ok?.
Ao chegar
no portão do seu prédio, Jessica já iria se aproximando da entrada, com sua
irmã ficando para trás.
- Então? -
perguntou Sara - Tudo bem se tivermos panquecas na semana que vem, na minha
casa?
- Sim...
talvez... eu vou pensar... - disse Jessica, ainda não esquecendo o incidente na
lanchonete. Enquanto sua irmã saiu de volta para sua casa, Jessica entrou no
prédio e logo chegou no apartamento. Só de passar pela porta ela sentia uma
sensação de alivio e segurança. Após tomar um copo d'agua, Jessica se deitou na
cama e ficou ouvindo musica ou jogando video games como Pokemon. Quando era
hora do almoço, ela pedia pelo Ifood. Apesar do passar das horas, Jessica
sentia como se tivessem passado apenas segundos, e as lembranças da luta contra
o ladrão ainda circulavam seu cérebro como uma neblina. Ela se sentia uma
inutil, tendo sido incapaz de ajudar a irmã. Antes ela resolveria uma briga
dessas em segundos, como fez com os valentões de sua escola. Se ela não consegue
vencer suas própria lutas, que chance ela terá caso algo aconteça com sua irmã
ou alguém com quem ela se importe?
Já no fim
da tarde, Jessica, ainda na cama, se virava para um lado e para outro quando
viu seu caderno na bancada. Lembrando do exercício da psicóloga, a jovem tentou
se levantar. Mais uma vez teve dificuldade, fazendo ela se concentrar em seus
pensamentos -Você consegue Jessica -os pés dela tocaram o chão - Só precisa de
uns passos para frente - Ela lentamente se levantou e seguiu em direção a
bancada, se sentando para começar sua redação. Após terminar de escrever o
titulo "Minhas expectativas", Jessica voltou a ficar paralisada. Sua
cabeça estava quente de tanto pensar no
que ela poderia dizer. Tinha tantas coisas que ela queria poder fazer, mas
temia não conseguir mais. Ela se sentia uma inútil. Ao abrir a janela ela olhou
para sua cidade, vendo o pôr do sol e as luzes começando a serem ativadas. Só
de ver uma bela iluminação fazia a mente de Jessica voltar ao passado, com ela
imaginando como poderiam ter sido as coisas se não tivesse sido por aquela
viagem, se ela tivesse conseguido fazer alguma coisa para salvar seus amigo...
- Mas o que?
Nesse
momento os pensamentos de Jessica são interrompidos quando ela vê uma estranha
estrela cadente, que apresentava um brilho verde como uma luz de natal. o
brilho vai ficando cada vez mais intenso e brilhante. Jessica se afasta achando
ser um meteorito preste a colidir com sua janela. Ela tenta sair do apartamento
porém, antes de chegar a porta, o brilho verde passa por sua janela e bloqueia
o seu caminho.
Jessica
observa o brilho assustada. Ela respira e tenta se manter calma, ignorando sua
ansiedade. De repente, ouve-se uma voz robótica vindo do brilho - Jessica Cruz
da Terra.
Um espanto
tomou a mente de Jessica - Como isso sabe quem eu sou? - ela pensou ainda tentando se manter calma e
controlada.
- Você tem
habilidade de superar o medo - disse a voz mais uma vez, causando estranheza
para Jessica. A garota podia não saber nada sobre o objeto porém sabia que
habilidade de superar medo era algo que ela não tinha.
Conforme o
brilho foi enfraquecendo, Jessica começou a ver melhor oque estava brilhando.
Para sua surpresa, ela percebeu se tratar de um pequeno anel verde, flutuando
na sala. Jessica mal conseguia acreditar no que via, e seu medo se tornou uma
curiosidade.
Quando se
aproxima para para pegar o anel, ele rapidamente voa em direção ao seu dedo
indicador, se
- Bem
vinda a Tropa dos Lanternas Verdes - disse a voz mecanizada. Jessica olhou com
curiosidade para o anel e, por mais absurdo que fosse sua ação, ela soltou uma
pergunta.
- Você
disse alguma coisa?
-
Afirmativo
- Meu
deus! você realmente pode falar! - disse Jessica, chocada ao confirma que seu
anel pode falar. Quanto mais ela pensava no assunto mais sua respiração ficava
mais rápido. Mais uma vez ela sentia sua ansiedade se manifestar devido aos
presentes eventos.
- Calma...
calma... talvez um pouco de ar...
- Ordem
aceita. - disse o anel, que mais uma vez começou a brilhar intensamente.
O brilho
cobriu Jessica, que mal pode reagir quando começou a sentir seu corpo sendo
puxado por uma força em direção a janela. Jessica saiu pela janela como um
foguete, enquanto gritava de susto e pânico.
- Ai meu
deus! AI MEU DEUS! PARE! PARE!
Logo o
corpo da Jessica deixa de ser afetado pela força. Ela olha ao redor e descobre
que ela está flutuando no céu. Além do uniforme, o anel deu a ela o poder de
voar.Só a visão os prédios de sua cidade abaixo e as nuvens escuras do ceu ao
seu redor, fez Jessica sorrir de impressionada.
- Nossa!
Isso é muito maneiro!
Ela
começou a voar pela cidade, passando sobre os prédios e telhados, vendo as
pessoas abaixo, nenhuma percebendo a presença da jovem voadora. Jessica se
sentia bastante animada. Ela não estava com medo mas sim gostando disso, do
fato de literalmente estar voando como um passaro pelos céus de Portland.
- Tá bom,
anel. Agora me leva para o chão.
-
Entendido
De
repente, Jessica sente de novo uma força puxá-la para baixo. Em alta velocidade
ele cai no chão sólido.
- Ai -
disse Jessica - eu estou morrendo...
- Negativo
- disse o anel - escaneamento não mostra nenhum sinal de osso quebrado, fratura
ou sangramento interno.
- Eu estou
morrendo de vergonha
-
Escaneando por vergonha...
Ignorando
o anel, Jessica levemente se levantou do chão, percebendo que sua queda fez uma
pequena cratera. Percebendo que realmente não possui nenhum machucado, ela mais
uma vez voltou sua atenção para o recém-descoberto anel.
- Foi você
me protegeu?
-
Afirmativo.
- Legal!
Então pelo visto você, obedece todos meus comandos. - disse Jessica - Ok,
então, anel, o que mais você fazer?
- Tudo
dependendo da sua força de vonta...- disse o anel antes de ser interrompido.
- Anel? -
perguntou Jessica - Anel? Vamos! Estávamos nos dando tão bem.
De repente
o anel começa a piscar e solta um som agudo, como um despertador de celular.
- Ordens
recebidas - disse anel - Lanterna Jessica Cruz apresente-se em OA
imediatamente.
- OA? -
estranhou Jessica, nunca tendo ouvido falar desse lugar. - Onde fica essa
"OA"? Pode me levar lá... UOU! - antes que Jéssica completa-se a
pergunta, o anel puxou ela mais uma vez em direção aos céus. No entanto dessa vez ela subiu cada vez mais
alto e alto. Em um segundo, Jessica deixou a atmosfera da Terra. Com uma aura
verde protegendo-a dos rigores do vácuo, Jessica olhou para baixo por um
momento, vendo espantada o planeta Terra.
- Entrando
em modo de hiperespaço.- disse o anel.
Sentindo
seu corpo tremer, Jessica começou a olhar para os lados, vendo o ambiente ao
seu redor se transformarem em raios de luz, como se estivesse num carro em
movimento. Ao olhar para frente, Jessica desaparece num flash de luz verde,
deixando seu planeta para trás.
0 Comentários