É necessário
notar nesses debates as oportunidades e não focar apenas dos riscos. É fato que
os acordos comerciais podem acabar incentivando os governos a investir em mecanismos que melhorem a competitividade
das empresas nacionais, desde as áreas agrícolas, até tecnológicas. Quem sabe
seja um Incentivo a Mais para que os países latinos invistam mais na
infraestrutura Do bloco.
E
além de economia, vivemos em um mundo cada vez mais tenso por causa das
relações China x EUA.
Seria
interessante a Europa e a America Latina arrumarem uma terceira posição, uma
"Rota de fuga" que lhes dessem mais autonomia e independência econômica.
E para além disso tudo, seria interessante o Intercambio Cultural que poderia
ser gerado entre os blocos após o acordo.
Mourão
Abriu “Os Olhos Da Grande mídia” para o interesse geopolítico na Amazônia, ainda
mais com o perigo da eleição do Biden nos EUA, somado aos constantes ataques da
França e de Empresários Da UE a respeito de nossas Políticas Ambientais na
Amazonia. Tudo isso não é a toa e não é porque a França de Macron, Ou Biden são
pensadores do Mundo "Verde" ideal e se preocupam com a natureza. Isso tudo é sobre legitimar interferência
externa em nosso território e manchar a imagem do Brasil no mercado externo.
Se
nossos políticos não se posicionarem contra isso agora, quem vai pagar por isso
no futuro serão nossos trabalhadores rurais, que trabalham arduamente para que
possamos ter comida em nossas mesas e empregos para trabalhar.
As
palavras de Mourão são dignas de aplausos, e é algo que o próprio presidente
deveria argumentar:
"É importante que a gente tenha
consciência da disputa geopolítica que existe no mundo de hoje. O Brasil tem um
potencial extraordinário, pelas características do nosso território, do nosso
povo. Nós temos água, luz, terra fértil, espaço para avançar e crescer. Então,
não resta a mínima dúvida que nós seremos, dentro em breve, a maior potência
agrícola do mundo. Isso é destino manifesto do nosso País",
comentou, em coletiva de imprensa realizada após participar de uma
videoconferência com investidores internacionais. "É óbvio que aqueles que serão incomodados pelo avanço da produção
brasileira, buscarão, de alguma forma, impedir que essa produção evolua como
vem ocorrendo."
*****
“O
Brasil não é Bolsonaro", disse de forma incisiva
Canãs, o espanhol Relator do Acordo Mercosul-UE no parlamento Europeu.
O Brasil, em referência à natureza do acordo, afirmou
um tratado entre países, não entre governos (comentou o obvio), com efeitos à
longo prazo para além da situação política atual.
Canãs
Comentou sobre uma reportagem que critica Bolsonaro ("Por suas
declarações, parece ir em linha contrária ao que acreditamos ser bom") e o
presidente francês Emmanuel Macron, ("é preciso ser respeitoso com a
independência e a autonomia de um país"), e diz que a ratificação do
acordo significará um controle maior sobre a preservação da Amazônia. E é por
isso que o discurso de Macron, contrario a ratificação do acordo não Colou bem
Na Europa.
Mas
Vale salientar Um Ponto muito Importante, Canãs também afirmou:
"Estou convencido de que a Amazônia
estará mais protegida com um acordo com a União Europeia do que com um
não-acordo com uma China que não se importa em nada em como se exploram os
recursos".
O
acordo Com a União Europeia permitirá ao Brasil ter mais autonomia de mercado, assim
nos tirando das "garras chinesas”, as quais somos reféns a muito tempo.
O
acordo para além de ganhos econômicos tem, ganhos geopolíticos. O Mundo ruma
para um caos em meio as suas incertezas externas, observando a atuação do Vice-Presidente
Hamilton Mourão no Conselho da Amazônia, Podemos afirmar que O Brasil está
disposto a pagar o preço para sair da zona de influencia Chinesa.
Mais textos dele podem ser lidos em seu Instagram: https://www.instagram.com/maskaracientistapolitico/
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