O
governo chinês anda a se ofender com a automática associação que o
resto do mundo tem feito entre a China e o surgimento e a propagação do
novo coronavírus. A chinesada anda cheia de mi-mi-mis com o assunto,
toda doloridinha, dizendo-se vítima de preconceito, injustiçada etc.
Está parecendo até as "minorias" brasileiras.
E
a ditadura chinesa tem o apoio e a vassalagem de jornalistas e
políticos brasileiros de esquerda, jornalistas e políticos que não
poderiam se expressar livremente se estivessem na China. Tem gente
dizendo de xenofobia, ou, melhor, de sinofobia, aversão não ao
estrangeiro de forma geral, sim específica e direcionada ao chinês.
O
deputado federal mais votado das últimas eleições, Eduardo Bolsonaro
(outros disseram o mesmo, mas é claro que o Dudu é alvo preferencial)
disse que o coronavírus é um vírus chinês. Foi execrado pela imprensa,
por muitas alas políticas e pelas redes sociais. Querem que ele - ou
qualquer outro que tenha dito que o coronavírus é um vírus
chinês - se ajoelhe em desculpas e retratação à maior
ditadura comunista do planeta.
O
ex-senador Cristovam Buarque disse ter sido desrespeito e preconceito
contra o povo chinês. Não é desrespeito para com o povo chinês atacar o
regime opressor ditatorial comunista que o massacra. Cristovam Buarque
defende o modelo chinês, isto sim é um desrespeito para com a democracia
brasileira, democracia que o elegeu por várias vezes, da mesma forma e
com a mesma legitimidade que elegeu Eduardo Bolsonaro.
Ciro
Gomes propôs a cassação de Eduardo Bolsonaro, logo ele que, segundo o
que ouvi o jornalista Rodrigo Constantino dizer, tem no site oficial do
PDT uma parceira com o PCC, o Partido Comunista Chinês, para que este o
apoie no Brasil; está no site oficial do PDT, não é teoria da
conspiração; fica parecendo que Ciro Gomes é um agente da ditadura
chinesa querendo cassar um deputado eleito por um regime democrático.
Mas,
enfim, por que tanto melindre e prurido do governo chinês e seus
simpatizantes tupiniquins com este assunto? Algum espanhol se ofende com
o termo gripe espanhola? Alguma corrente ideológica, ou conglomerado de mídia se revoltam e querem banir tal designação, gripe espanhola? Acho que nem mesmo os catalães e os bascos, mais dados às porradarias, se importam, ou se sentem ofendidinhos.
Por que ficar, então, tão cheios de dedos com o vírus chinês? Por que tanta frescura e viadagem em torno do tema?
Primeiro,
porque a China pode exigir um cala-boca global sobre o assunto, é a
principal parceira comercial das nações mais poderosas do planeta, é a
comunista com mais - e as mais importantes - parcerias capitalistas do
mundo; segundo, porque a associação entre o novo coronavírus e a pátria
do genocida Mao Tsé-tung não é questão de preconceito nem de sinofobia :
é clara, óbvia e inequívoca, é a mais pura verdade. Fosse uma mentira
deslavada e descabida, a China não estaria a se doer deste tanto,
estaria cagando e andando.
Eduardo
Bolsonaro disse que o novo coronavírus é um vírus chinês. Disse-o de
forma desastrosa, nada diplomática? Sim, disse. Eduardo Bolsonaro é um
idiota, um boçal, um despreparado, um falastrão inconsequente, que se
aproveita da situação para atacar a esquerda, os seus opositores
ideológicos? Sim, ele o é; sim, ele se aproveita. Mas, neste caso, em
nenhum momento, Eduardo Bolsonaro mentiu, ou distorceu a verdade. O novo
coronavírus é mesmo chinês. Falhas à parte, e elas são incontáveis,
ainda prefiro um desbocado inepto eleito democraticamente a um ditador
comunista.
Vamos aos fatos, ao que se tem de concreto.
Onde
foi que o novo coronavírus, devido a certos hábitos alimentares
"exóticos" da população, como se deliciar com sopa de morcegos, por
exemplo, transferiu-se do animal, infectou pela primeira vez a espécie
humana e daí se pôs a circular e a se disseminar pelo planeta? Foi na
Noruega? Na Alemanha? Na Austrália? Não, né? Na China. Estudos
publicados na conceituada revista científica Nature confirmam que a província de Wuhan foi o epicentro da pandemia.
Ainda
que, como querem os teóricos da conspiração, o novo coronavírus não
tenha sido propositalmente criado em laboratórios chineses como forma de
arruinar a economia mundial e fortalecer a sua própria - o que vem
"coincidentemente" acontecendo -, o fato é que o novo coronavírus
encontrou um ambiente muito bem protegido e propício à sua propagação : o
regime comunista chinês, a censura vermelha.
Jornais de pendores esquerdistas e, portanto, insuspeitos neste caso, feito o New York Times, nos EUA, e a Folha de São Paulo,
no Brasil, noticiaram e documentaram que Xi Jinping, Presidente da
República Popular da China, e o prefeito de Wuhan tinham conhecimento do
novo coronavírus há muito mais tempo do que admitem publicamente, que o
regime comunista chinês trabalhou para calar médicos dissidentes, que
queriam alertar para o problema.
Estudos
ingleses mostram que se o governo chinês tivesse agido de pronto e de
acordo com a gravidade da situação, a propagação do novo coronavírus
poderia estar, hoje, dois terços menor. Ou seja, se os comunas tivessm
agido decentemente, de cada três casos de infectados pelo novo
coronavírus que há no mundo, dois poderiam ter sido evitados. Nem seria
uma pandemia.
Mesmo
que o acaso de uma fatídica mutação no vírus tenha tornado a China em
involuntária manjedoura do novo coronavírus, o regime comunista chinês
esmerou-se em se tornar a sua mais perfeita incubadora, na qual o vírus
pôde se proliferar, avolumar-se, ganhar força e partir para a conquista
de novos territórios.
Sim,
o regime comunista chinês tem relação direta com a pandemia do novo
coronavírus. Não é preconceito. Negar os fatos e pedir desculpas a uma
ditadura comunista cujos métodos conduziram o planeta a este caos? Nem
fodendo. Pedir desculpas pelo quê, a um governo deste? Só mesmo porque a
esquerda lavada cerebralmente brasileira quer, né?
No
ano passado, por ocasião das queimadas na Amazônia, queimadas que
sempre ocorrem e ocorreram no período de seca daquela região e cujo
recorde se deu, sem muito alarde e notícias, no governo Lula, o viado
francês Emmanuel Macron vilipendiou internacionalmente o presidente Jair
Bolsonaro, atribuindo-lhe, sem nenhum indício concreto, toda a
responsabilidade pelos incêndios, sugerindo-os até propositais, deixando
subentendida, embora de forma muito clara, no mínimo, uma conivência de
Bolsonaro com as queimadas, até mesmo um incentivo de sua parte para
que elas fossem criminalmente provocadas. Nem eram mais as queimadas da
Amazônia, passaram a ser as queimadas de Bolsonaro.
Não
me lembro de nenhum político, intelectualoide, ou órgão de imprensa a
cobrar nem provas do que Macron vomitava aos quatro ventos nem tampouco a
exigir algum tipo de desculpas, ou de explicação pelas acusações feitas
a um líder político - repito - eleito num regime democrático por
milhões de brasileiros.
Associar,
sem provas e impunemente, o Presidente da República de um regime
democrático à devastação dolosa de um dos mais importantes biomas do
planeta, pode, né?
Agora,
associar, à luz dos inegáveis fatos, uma ditadura de esquerda,
comunista, ao acobertamento da gênese de um novo e preocupante vírus e,
consequentemente, à facilitação de sua disseminação pelo mundo, não
pode?
Não pode é o caralho que não pode!
A novo coronavírus é made in China, sim!
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