Muito já se investigou e, mais ainda, se especulou sobre os possíveis fatores da superioridade militar dos vikings em relação aos outros povos que lhes foram contemporâneos.
Assisti a vários documentários em que especialistas de múltiplas áreas se deitam em minuciosas análises do arsenal viking, esmiuçam os artefatos bélicos do povo de Thor a tentar decifrar-lhes o diferencial e o segredo.
Ferreiros e forjadores, engenheiros de armas e de materiais, projetistas náuticos e experts em hidrodinâmica reviram pelo avesso, dissecam os mais diversos equipamentos de batalha dos vikings e concluem que não há nada de mais neles, ou nada muito diferente das armas dos outros exércitos da época, que dizimavam com espantosa facilidade; nada no material, ou em seus desenhos, que explique a tão maior e díspar eficácia das armas vikings.
Aos especialistas, em relação à supremacia guerreira viking, só foram possíveis a conclusão e a aceitação de que, assim como no enigma do aço Cimério, o segredo não está na espada, mas sim no braço que a empunha. As armas nunca foram o motivo da hegemonia viking, e sempre e sim o viking por detrás delas.
O segredo está no braço que empunha a arma. Isto posto e tomado como fato, qual será, portanto, uma vez que ele não se encontra nos instrumentos, o segredo dos braços vikings? Que diferente e superior liga lhes constrói os músculos, ossos e tendões? Que vigorosa e inquebrantável têmpera secreta lhes corre pelas veias? Qual o segredo do extraordinário braço que empunha a reles espada?
A ciência crê ter achado a resposta para tais perguntas. A etnobotânica (etnobotânica... pããããããta que o pariu!!!, é cada picaretagem que o povo inventa) diz ter elucidado a razão da maior força, ferocidade e habilidade viking em batalha, bem como o destemor da morte e a aparente imunidade à dor demonstrada pelos guerreiros, quando em sanguinolentos combates.
Ah, a prepotência da Ciência, ainda mais de uma que se intitula etnobotânica (ainda não me conformei). O que a Ciência tem de prepotente, tem de ingênua. Sabe de nada, inocente!
O "segredo" descoberto pela etnobotânica, e que logo direi, sempre esteve debaixo de nossos olhos. Ou, pelo menos, dos nossos olhos, nós, os leitores de quadrinhos. Ou por que uma velha bisavó celta lhes contou à beira de uma fogueira, ou por que todo verdadeiro escritor é um visionário, um profeta, o segredo do braço viking sempre esteve exposto nas páginas de Asterix, genial criação dos geniais Goscinny e Uderzo.
O que tornava imbatíveis o baixinho bigodudo gaulês e a todo o seu clã era uma beberagem de ervas, com receita mais secreta que a fórmula da Coca-Cola, preparada pelo druida Panoramix e servida aos guerreiros antes das batalhas.
Apesar da inferioridade numérica gaulesa, não sobrava um puto dum romano em pé!!!Ferreiros e forjadores, engenheiros de armas e de materiais, projetistas náuticos e experts em hidrodinâmica reviram pelo avesso, dissecam os mais diversos equipamentos de batalha dos vikings e concluem que não há nada de mais neles, ou nada muito diferente das armas dos outros exércitos da época, que dizimavam com espantosa facilidade; nada no material, ou em seus desenhos, que explique a tão maior e díspar eficácia das armas vikings.
Aos especialistas, em relação à supremacia guerreira viking, só foram possíveis a conclusão e a aceitação de que, assim como no enigma do aço Cimério, o segredo não está na espada, mas sim no braço que a empunha. As armas nunca foram o motivo da hegemonia viking, e sempre e sim o viking por detrás delas.
O segredo está no braço que empunha a arma. Isto posto e tomado como fato, qual será, portanto, uma vez que ele não se encontra nos instrumentos, o segredo dos braços vikings? Que diferente e superior liga lhes constrói os músculos, ossos e tendões? Que vigorosa e inquebrantável têmpera secreta lhes corre pelas veias? Qual o segredo do extraordinário braço que empunha a reles espada?
A ciência crê ter achado a resposta para tais perguntas. A etnobotânica (etnobotânica... pããããããta que o pariu!!!, é cada picaretagem que o povo inventa) diz ter elucidado a razão da maior força, ferocidade e habilidade viking em batalha, bem como o destemor da morte e a aparente imunidade à dor demonstrada pelos guerreiros, quando em sanguinolentos combates.
Ah, a prepotência da Ciência, ainda mais de uma que se intitula etnobotânica (ainda não me conformei). O que a Ciência tem de prepotente, tem de ingênua. Sabe de nada, inocente!
O "segredo" descoberto pela etnobotânica, e que logo direi, sempre esteve debaixo de nossos olhos. Ou, pelo menos, dos nossos olhos, nós, os leitores de quadrinhos. Ou por que uma velha bisavó celta lhes contou à beira de uma fogueira, ou por que todo verdadeiro escritor é um visionário, um profeta, o segredo do braço viking sempre esteve exposto nas páginas de Asterix, genial criação dos geniais Goscinny e Uderzo.
O que tornava imbatíveis o baixinho bigodudo gaulês e a todo o seu clã era uma beberagem de ervas, com receita mais secreta que a fórmula da Coca-Cola, preparada pelo druida Panoramix e servida aos guerreiros antes das batalhas.
É bem verdade que a tribo gaulesa dos celtas deriva de um ramo étnico diferente dos vikings, mas os dois povos guardavam em comum muitos de seus símbolos, rituais e tradições. Por que não a Poção Mágica de Panoramix, também, ou prática correlata?
Pois foi isso, o que sempre esteve às claras, que a etnobotânica "descobriu". Que uma erva com componentes alucinógenos, tomada antes da batalha, colocava os vikings num tipo de transe psicótico, tornando-os extremamente fortes, agressivos, selvagens e imunes ao medo e à dor.
Segundo Karsten Fatur, etnobotânico da Universidade de Liubliana, na Eslovênia, os "sintomas" exibidos pelos vikings são consistentes com os produzidos por dois alucinógenos - a hioscinamina e a escopolamina - presentes na erva Hyoscyamus niger — conhecida como meimendro em português.
Pois foi isso, o que sempre esteve às claras, que a etnobotânica "descobriu". Que uma erva com componentes alucinógenos, tomada antes da batalha, colocava os vikings num tipo de transe psicótico, tornando-os extremamente fortes, agressivos, selvagens e imunes ao medo e à dor.
Segundo Karsten Fatur, etnobotânico da Universidade de Liubliana, na Eslovênia, os "sintomas" exibidos pelos vikings são consistentes com os produzidos por dois alucinógenos - a hioscinamina e a escopolamina - presentes na erva Hyoscyamus niger — conhecida como meimendro em português.
"O consumo deles teria reduzido a sensação de dor e os tornaria selvagens, imprevisíveis e altamente agressivos. Também poderia ter produzido efeitos dissociativos, como perder o contato com a realidade. Isso poderia permitir que eles matassem indiscriminadamente sem objeções morais", explica Fatur em um artigo publicado recentemente no periódico científico Journal of Ethnofharmacology.
Não é de hoje que os vikings vêm sendo investigados por uso de substâncias "ilegais" antes das batalhas. Outras substâncias já foram consideradas como possíveis explicações para as ações dos guerreiros vikings : grandes quantidades de álcool, de beladona e principalmente do fungo psicoativo Amanita muscaria eram algumas das possibilidades. Mas o efeito dos alucinógenos hioscinamina e escopolamina contidos na H. niger compõem uma melhor explicação, diz Fatur.
Eis um povo que não passaria no exame antidoping da Convenção de Genebra, caso houvesse alguma à época.
Fatal se ingerida in natura, a erva pode ser aproveitada em seus mágicos poderes e propriedades na forma de chá, de infusão em álcool, ou ainda na forma de uma pomada feita de gordura animal e vegetal com que os vikings se besuntavam antes das batalhas, sendo, neste caso, a hioscinamina e escopolamina absorvidas pela pele.
Será que uma chávena de chá de meimendro aumentariam as minhas chances na batalha perdida e cotidiana do magistério?
Não é de hoje que os vikings vêm sendo investigados por uso de substâncias "ilegais" antes das batalhas. Outras substâncias já foram consideradas como possíveis explicações para as ações dos guerreiros vikings : grandes quantidades de álcool, de beladona e principalmente do fungo psicoativo Amanita muscaria eram algumas das possibilidades. Mas o efeito dos alucinógenos hioscinamina e escopolamina contidos na H. niger compõem uma melhor explicação, diz Fatur.
Eis um povo que não passaria no exame antidoping da Convenção de Genebra, caso houvesse alguma à época.
Fatal se ingerida in natura, a erva pode ser aproveitada em seus mágicos poderes e propriedades na forma de chá, de infusão em álcool, ou ainda na forma de uma pomada feita de gordura animal e vegetal com que os vikings se besuntavam antes das batalhas, sendo, neste caso, a hioscinamina e escopolamina absorvidas pela pele.
Será que uma chávena de chá de meimendro aumentariam as minhas chances na batalha perdida e cotidiana do magistério?
Vikings após a batalha, tomando seu merecido hidromel. No chifre de seus ancestrais.
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