Gostaria de escrever um longo texto detalhando
minha enorme bagagem acerca da filmografia do velho pai de Michael Douglas,
mas, infelizmente minha cultura é pouca, e nunca vi um de seus filmes completos,
o que vi em questão, foi “Spartacus”, dado o quanto sou fã do seriado de TV/remake
da Starz. Possivelmente, esse pode ser o papel mais lembrado de Kirk. Conforme
eu discutia com alguns membros da equipe sobre o falecimento do ator, me dei
conta da proeza que o mesmo teve, em ter sido o único ator a protagonizar dois
filmes de Kubrick, sendo a outra película, “Glória Feita de Sangue”. O 1917
daquela época, em termos mais simples.
Já ali, no final da década de 50, Kirk já exercia
forte influência, sendo “o chefe” dos diretores que trabalhava. No filme “Trumbo
– A Lista Negra”, Kirk aparece brevemente, com grande coragem de ter sido o
primeiro ator renomado, a ir contra a “lista negra” da época, que perseguia
artistas ligados ao comunismo, fossem eles conspiratórios com guerrilhas, ou
meros ativistas (embora hoje, a Hollywood “democrata” use a prática de maneira
inversa, contra os que vão contra sua agenda ideológica hegemônica), fazendo
com que autores, como Trumbo, tivessem que trabalhar sob pseudônimos, um gesto
que poderia ter acabado já ali sua carreira, mas que fazia jus aos seus
célebres personagens que tomavam decisões justas, sob forte pressão.
Fora das câmeras, na “vida real”, como tantos
outros mitificados, o que fica para familiares e amigos, era um pai e marido
dedicado, que viveu um século. No fim, senhores, por mais que fiquemos “perdidos
no caminho”, isso é que fica de fato... Descanse em paz, velho guerreiro.
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Até o próximo.
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