"Lex Luthor é o segundo homem mais poderoso de Metrópolis e, até hoje, ninguém sabe como ele conseguiu tudo o que tem. Até hoje... Desesperado por dinheiro, o jornalista fracassado Peter Sands vasculhou o passado obscuro de um dos empresários mais influentes dos Estados Unidos e nos trouxe: LEX LUTHOR: A BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA. Veja nesta ousada edição de luxo a escalada de alguém que começou a vida num cortiço e que alçou vôo em direção às alturas."
Roteiro: James D. Hudnall
Desenhos: Eduardo Barreto
Ano de lançamento: 2003
Desenhos: Eduardo Barreto
Ano de lançamento: 2003
Peter Sands é um jornalista que caiu no ostracismo. Não realiza grandes trabalhos há um tempo e sua rotina é basicamente baseada em suportar a própria existência. Remédios para acordar, álcool para apagar. Seu apartamento representa bem a fase emocional em que vive o personagem: sujo, desorganizado, precário. Seu aluguel assim como sua conta de energia estão atrasados. Através de telefonemas ele entra em contato com antigos clientes que usufruíram de seus serviços numa tentativa de conseguir um adianto financeiro, afinal, segundo suas próprias palavras, ele é um "bom repórter", e escreveu "coisas sensacionais".
Após ter alguns pedidos negados (o que nos faz questionar sua tal reputação), Peter é procurado por uma editora específica que está em busca de livros biográficos que possam ser polêmicos e reveladores. Visando o dinheiro antecipado, o jornalista inventa que está trabalhando em uma biografia não autorizada de... Lex Luthor, o primeiro nome que vem em sua mente graças a uma manchete jornalística que estava em sua mesa. A editora se interessa pela proposta e Peter dá início ao seu trabalho investigativo e criativo.
Pulamos para um futuro não distante e descobrimos que Peter está morto. Clark Kent está numa sala de interrogatório sendo pressionado por dois policiais, na velha jogada de policial bom/policial mau. Ele é o principal suspeito pelo assassinato do jornalista. Seu nome foi escrito com o sangue da vítima ao lado do local onde a mesma foi morta. Clark tenta provar sua inocência ao mesmo tempo em que tenta entender o que realmente houve com Peter, afinal, ele esteve lá horas antes de sua morte.
Após ter alguns pedidos negados (o que nos faz questionar sua tal reputação), Peter é procurado por uma editora específica que está em busca de livros biográficos que possam ser polêmicos e reveladores. Visando o dinheiro antecipado, o jornalista inventa que está trabalhando em uma biografia não autorizada de... Lex Luthor, o primeiro nome que vem em sua mente graças a uma manchete jornalística que estava em sua mesa. A editora se interessa pela proposta e Peter dá início ao seu trabalho investigativo e criativo.
Pulamos para um futuro não distante e descobrimos que Peter está morto. Clark Kent está numa sala de interrogatório sendo pressionado por dois policiais, na velha jogada de policial bom/policial mau. Ele é o principal suspeito pelo assassinato do jornalista. Seu nome foi escrito com o sangue da vítima ao lado do local onde a mesma foi morta. Clark tenta provar sua inocência ao mesmo tempo em que tenta entender o que realmente houve com Peter, afinal, ele esteve lá horas antes de sua morte.
No início de sua jornada investigativa, Peter visita a biblioteca e descobre que Luthor publicou uma autobiografia há não muito tempo, intitulada "Simplesmente Brilhante" (detalhe que sutilmente nos entrega ainda mais do egocentrismo do empresário). É esse livro que o jornalista usa como base para se guiar, procurando pistas e suspeitas nas entrelinhas do material. A história transita entre esses dois núcleos: o interrogatório de Clark e a investigação de Peter, fazendo-os colidirem no final. O rapaz entrevista pessoas que fizeram parte do passado de Lex, como sua antiga professora, um antigo funcionário e uma antiga amante. Descobre informações sobre sua infância, seus pais e seus atos vilanescos. O trabalho e as descobertas trazem motivação na vida do jornalista, que se vê determinado em expor um homem influente e sujo que usa de sua inteligência e poder para fazer do mundo o que bem entende, ao mesmo tempo em que questiona estar ou não fazendo a coisa certa por colocar vidas em risco. Não temos acesso à versão final do livro que dá título à HQ, afinal ele nunca chegou a ser publicado, custando a vida de seu criador antes mesmo de sua concretização.
Lex Luthor protagoniza as páginas finais da HQ, tendo um diálogo intenso e frio com o jornalista, falando abertamente sobre seus planos e feitos para atingir o sucesso e criar seu império. Os traços dos desenhos são simples, bonitos e retratam bem o sentimento dos personagens através de suas expressões faciais. Com o recente sucesso de Coringa, não seria má ideia a Warner investir num longa solo de Luthor baseado nessa história, que apesar de ser relativamente curta, nos mantém curioso sobre seu desfecho. Ainda mais se levarmos em consideração que a aparente proposta do tal selo DC Black é investir modestamente em projetos simplistas e individuais. Vincent D'Onofrio inclusive, recentemente, demonstrou interesse em interpretar o personagem, caso recebesse uma oportunidade de trabalho envolvendo a produtora e a editora.
Lex Luthor protagoniza as páginas finais da HQ, tendo um diálogo intenso e frio com o jornalista, falando abertamente sobre seus planos e feitos para atingir o sucesso e criar seu império. Os traços dos desenhos são simples, bonitos e retratam bem o sentimento dos personagens através de suas expressões faciais. Com o recente sucesso de Coringa, não seria má ideia a Warner investir num longa solo de Luthor baseado nessa história, que apesar de ser relativamente curta, nos mantém curioso sobre seu desfecho. Ainda mais se levarmos em consideração que a aparente proposta do tal selo DC Black é investir modestamente em projetos simplistas e individuais. Vincent D'Onofrio inclusive, recentemente, demonstrou interesse em interpretar o personagem, caso recebesse uma oportunidade de trabalho envolvendo a produtora e a editora.
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