Ontem, ao terminar de escrever a postagem Alessandra Negrini, a Ceci que todo Peri pediu a Tupã, bateu-me uma saudade de vê-la pelada e fui matar a nostalgia buscando a Playboy em cuja capa e páginas centrais ela figura, uma das edições mais clássicas e vendidas da revista.
Pus lá Playboy Alessandra Negrini no Google e o Sumo Oráculo dos punheteiros jogou-me para vários sites com as fotos da cara-pálida mais pele-vermelha do Brasil.
A
edição é do ano de 2000, finalzinho do século passado, e, na capa,
acima e à direita da foto da atriz, a coroar a cara de safada e o dorso
longilíneo a prometer loucuras de Alessandra Negrini, os seguintes
dizeres : Alessandra Negrini vive uma fantasia proibida!!!!
Pããããããta que o pariu!!!! Quem será que era o editor responsável pelas capas da Playboy à época? O Nostradamus? Profética, a capa da Playboy.
Pelo
visto, Alessandra Negrini sempre teve fantasias proibidas. Mas a grande
verdade é que a própria Alessandra Negrini é que sempre nos foi uma fantasia
proibida. Proibida, não; pior : inacessível.
Alessandra
Negrini é fêmea das antigas, potranca que não tem medo de que sua
beleza fisica, ainda que inquestionável e viágrica, supere, ofusque ou
torne menor o seu talento dramatúrgico. Isso porque ela tem um talento
dramatúrgico.
Feministas
excomungam as mulheres de bem com a vida e bem resolvidas com as suas
belezas. Suvacudas, muxibentas e grelos duros as acusam de traidoras do
movimento. Dizem que a beleza não deve ser o cartão de visita da mulher,
e sim, e apenas, a sua competência profissional, que a beleza deve ser
escondida, renegada, até.
Dizem
isso, é claro, porque não possuem nenhuma beleza que possa lhes servir
de cartão de visitas, nenhuma beleza que tenham que fazer algum tipo de
esforço, lançar mão de algum artifício para disfarçar. As feministas
querem tornar a mulher bonita em um ser assexuado, sem
atrativos, ou seja, recriá-las às suas imagens e semelhanças.
Alessandra
Negrini é mulher, é bela, é talentosa e o melhor : cultiva (pelo menos
cultivava à época das fotos) uma bela duma caranguejeira. Peludíssima.
Digna do selo ISO-Cláudia Ohana de qualidade.
Como
boa índia honorária, Alessandra Negrini preserva suas matas nativas, a
mata ciliar, a de igapó, a de várzea e a de terra firme.
Uma verdadeira reserva natural de feminilidade, a bela Alessandra Negrini.
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