O (des) confiável instituto Datafolha de Pesquisas publicou neste domingo (05/01) o resultado de um escrutínio que pretendeu avaliar o nível de confiança do brasileiro em doze figuras públicas, muitas das quais, se não todas, prováveis futuros candidatos ao pleito eleitoral de 2020, como aspirantes ou à Presidência, ou à vice-presidência, ou à mamata parlamentar outra qualquer.
Considerássemos
apenas o primeiro colocado na pesquisa, apenas o maior depositário da
credibilidade do brasileiro, o resultado poderia ser visto como um tênue
sopro de alento, como um baço sinalizador de que o brasileiro quer o
país em novos trilhos, quer que nossa futura História não mais seja
escrita errada por trilhos tortos; tomássemos apenas o primeiro lugar da
pesquisa de confiabilidade, ele poderia ser visto como um esquálido
indicativo de que o brasileiro deseja uma mudança e uma reforma no
decoro e na conduta moral da nação; uma tímida manifestação de uma
vontade por um pouco mais de decência.
O
campeão nacional de confiança é ele, Sérgio Moro, o Eliot Ness
brasileiro. Sérgio Moro, digo sem nenhum medo de errar, ou de cometer
exageros, é a figura pública que maior serviço prestou à Nação neste
corrente século, quiçá do século passado, também.
Sérgio
Moro, durante muito tempo, encabeçou a maior operação anticorrupção da
triste História deste país. Comandou a operação que mais vagabundo e
ladrão de colarinho branco pôs atrás das grades. Foi o Xerife-Mor da
operação que desbaratou a maior quadrilha de ladrões já formada no
Brasil, a orcrim que atende pelo nome de PT, e meteu no xilindró o Al
Capone da organização, o Lula, o Sapo Barbudo, o Nove-Dedos, o Seboso de
Caetés.
E
fez a condenação de forma tão brilhante e competente, de forma tão
coesa, tão bem amarrada e sem furos, que não houve defesa de Lula que a
tenha conseguido anular. Precisou a canalhada do STF, rábulas lá
empossados por Lula em seus governos, mudar a visão da lei para que o
Sapo pudesse se livrar da cana dura.
Merecidíssima a carga de confiança manifestada a Sérgio Moro pela população entrevistada .
Tomássemos,
repito, apenas o primeiro colocado da pesquisa, tudo seriam flores, ou,
pelo menos, a vontade conceitual de um jardim composto só delas, sem
ervas daninhas e outras pragas.
Mas,
então, vem o segundo lugar. A segunda figura pública que mais detém a
confiança do brasileiro : Lula, o Sapo Barbudo. Sim, é isto mesmo. O
mesmo bandido preso por Sérgio Moro, e cuja prisão conferiu ao intrépido
juiz a confiança do brasileiro, é considerado a segunda figura pública
mais confiável do país pelo nosso povão. Pããããããta que o pariu!!!
O
brasileiro acende uma vela pro Xerife e outra pro bandido. Uma parcela
significativa da população quer preparo, decência, retidão, probidade,
honradez e competência; outra parcela tão significativa quanto a
primeira (embora moralmente insignificante, mas infelizmente com mesmo
direito a voto) quer a vagabundagem, quer o assistencialismo, a esmola, a
confortável vitimização, as cotas nos concursos públicos, universidades
etc, quer viver encostada nos impostos de quem trabalha e produz neste
país, ou seja, quer viver às custas dos que confiam em Sérgio Moro.
O
DNA dos degredados portugueses e de todos os demais perdedores das mais
diversas nacionalidades que para cá imigraram ainda é muito forte e
atuante no caráter e na índole do brasileiro. Duvido que, em algum outro país do mundo, minimamente decente e civilizado
- e corto o meu saco se alguém me mostrar o contrário -, um bandido
condenado em dois processos e réu ainda em mais uma meia dúzia recebesse
ainda algum tipo de confiança e simpatia da população. Duvido. Quanto
mais a admiração e a devoção que o Sapo Barbudo ainda conserva de certos
segmentos do populacho.
Um país com uma população desta não tem chance nenhuma. Aliás : nunca teve.
Abaixo o infográfico do Datafolha com os resultados do grau de confiança do brasileiro em seus homens públicos.
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