Escrito por: Marreta do Azarão
O British Museum, o National Gallery, o Museu de Cera da Madame Tussauds e demais museus londrinos foram desbancados. Jogados à obsolescência. Ofuscados pela inauguração do mais novo espaço artístico de Londres : o Vagina Museum, o Museu da Perseguida.
O
Museu da Vagina abriu as suas portas - e os seus pequenos lábios e os
seus grandes lábios, enfim, as suas entrefolhas - ontem, sábado,
16/11/2019, a fazer necessário e urgente contraponto ao (bem) dotado de
fama e notoriedade Museu do Pênis, em Reykjavík, capital finlandesa, já
mostrado aqui na postagem O Museu do Caralho.
O Museu da Vagina é o primeiro do mundo dedicado a vaginas, vulvas e à anatomia ginecológica.
Todas
as obras explicitamente expostas versam sobre um único tema : a buceta.
A buceta está representada nas mais variadas formas de manifestações
artísticas : tem tela de buceta, escultura de buceta, fotografia de
buceta, instalações de buceta, performances de buceta, buceta em
ambiente virtual 3D, peças de teatro de buceta, buceta em papel machê,
marchetaria de buceta, bordado de buceta, buceta em tricô e crochê. Tem
buceta acadêmica, impressionista, expressionista, cubista,
hiper-realista, abstrata, psicodélica, desconstruída etc etc. É buceta a
dar com o pau!
É o Museu da Bacurinha! E a curadora é a Maria Alcina. Papai, ai que calor, calor na bacurinha...
Ao
lado de cada obra, os indefectíveis avisos de "não toque na obra"
tiveram de ser complementados : "não toque, não cheire, não lamba e não
meta a piroca na obra".
A
corroborar a minha tese de que o ser humano só criou a arte e a
ciência, e delas se vale, para justificar e santificar todos os seus
vícios e putarias, o Museu da Vagina não é só "arte pela arte". Segundo
sua idealizadora, a "divulgadora científica" Florence Schecter, o Museu
da Vagina, a vernissage da xavasca, a bienal da fedegosa, tem
forte cunho sócio-educativo, propõe-se a romper tabus e ampliar o
conhecimento sobre o sexo feminino pelo próprio sexo feminino, a fazer
com que a portadora da xavasca tenha maior consciência de seu poder,
promover a religação buceta-mulher.
Florence Schechter, ao lado de uma das obras do Museu da Perseguida
O
intento do Museu da Vagina, ainda segundo Florence Schecter, não se
restringe apenas a educar e a melhorar a autoestima da mulher, mas
também debater uma questão de saúde pública. Uma em cada quatro
britânicas evitam se submeter a exames médicos ginecológicos por
vergonha de seu centro de poder. Entre essas, mais da metade
"desconhecia", inclusive, a necessidade de lavar a vagina.
Pãããããããta que o pariu!!!!
Vergonha
é uma coisa, porquice é outra!!!! Até minhas duas gatas, depois de
mijarem na caixa de areia, vão para um canto e, às lambidas, fazem a
higienização de suas xaninhas. Uma mulher não saber disso? Vai ser porca
assim na puta que o pariu!!! Se eu me esquecer, alguém me lembre :
jamais chupar uma buceta britânica!!!
Museu
do Pênis na Finlândia, Museu da Vagina na Inglaterra. Só está faltando,
agora, o Museu do Ânus, o famoso cu, esse injustiçado. E este, a
considerar a preferência nacional pelos fundilhos, bem que poderia ser
inaugurado aqui, no Brasil, com o Clodovil por patrono. Mas é melhor que
não. Pois se o Museu do Ânus pegar fogo, feito o Museu Nacional do Rio
de Janeiro, ele passaria para a posteridade, entraria para os anais da
História, como o Museu Queima Rosca.
Finalizando,
não consegui averiguar o valor cobrado pelo ingresso ao Museu da
Vagina, mas, seja ele qual for, tenho de antemão a certeza de que vale a
entrada. E a saída. E a entrada. E a saída. E a entrada. E a saída. E a
entrada...
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