Enquanto isso, resolvi
republicar esse post que fiz em 2015 sobre as minhas sete versões preferidas do
Coringa nos quadrinhos, citando as edições em que elas aparecem. Note, que a
lista foi montada de um acordo com as minhas preferências de leitura,
logicamente eu sei que “Piada Mortal” é uma história mais complexa, divisora de
águas e inspiradora para a maioria das pessoas e a mitologia do personagem do
que “Coringa” de Brian Azzarello, mas devido a MINHA MANEIRA DE ENXERGAR O
ÍCONE, eu priorizo essa segundo, mesmo ciente da “inferioridade técnica”. Se
gostarem do post, compartilhem, e deixem suas listas abaixo.
P.S:
Certa vez encontrei esse post publicado
no Amino Apps (não o uso, achei uma
vez por acidente na internet), com quem publicou assumindo a autoria. Achei
engraçado, embora quem faça esse tipo de coisa, no fundo, no fundo, só engana a
si mesmo. Pode ser conferido clicando AQUI.
07. O Supervilão –
O HOMEM QUE RI
Conhecido,
adaptado, há mais tempo que todas as outras versões dessa lista. Mata com gás
do riso, tem a pele toda branca, ternos no estilo dos 40, flor que atira ácido,
piadinhas que fazem rir mais ele do que os outros... Não sou tão fã dessa
versão, mas não podia deixar de fora, no quadrinho mencionado, Brubaker tenta
fazer uma continuação “informal” de Batman Ano Um.
06. Travesti Ultrarealista
– ASILO ARKHAM
Versão mais, sombria,
“fora de sí”, “fora da caixa”, predador sexual e dezenas de denominações. Uma
verdadeira viagem no ácido pintada por Dave Mckean. Originalmente (segundo o
scrapbook desenhado por Grant Morrison, item presente nos extras da versão
definitiva da Panini...) o Coringa usaria um vestido, mas acabou sendo
censurado pela DC, apesar disso não ter diminuído em nada o tom erótico e de
flerte do Coringa com o Batman...
05. O Velho
Entendiado – CAVALEIRO DAS TREVAS
“Você voltou?
Querido...” Nem mesmo a animação da DC suavizou o grau de violência gratuita
que esse Coringa chega. Todos os anos que o Batman se aposentou, fez com que “O
Joker” ficasse um vegetal, mas o retorno do morcego a ativa, faz com que tantos
anos de implosão cobre seu preço de uma vez só... Também é uma versão que
flerta explicitamente com o Batman, apesar de ter vindo anos antes de Asilo
Arkham. A cena de luta final é uma memorável sequência de duplos sentidos, seja
nas falas do Coringa insinuando uma “falta de gás para fazer o que deve ser
feito” ao “rompimento” da “relação” dos dois no “túnel do amor”.
04. Conversando
racionalmente antes de voltar a ser “louco” – CACOFONIA
O que parecia ser
uma história acerca de um novo vilão para o Batman – que dá título ao arco –
com uma pequena participação do Coringa acabou virando um enredo cujo ponto
mais alto é a conversa lúcida entre Batman e Coringa, em uma espécie de
sequência ideológica de Piada Mortal – Considerando o Batman não ter matado o
Coringa na mesma -.
03. “Apenas Um Dia
Ruim...” – PIADA MORTAL
A versão que 90%
dos leitores colocariam em primeiro, sem piscar. Um primor gráfico de Brian
Bolland, seguindo o roteiro cinematográfico de Alan Moore. O sempre discutido
conceito amoral de “tudo ser uma piada”... Não vou começar, se não vou acabar
alongando, mas já escrevi sobre aqui, inclusive foi um dos primeiros textos desse blog.
02. “Meu Rei, Eu
Sou Seu Humilde Bobo da Corte” – Novos 52
Ao ver essa nessa
posição, a maioria já vai começar a afiar os tridentes e polir os tacos de baseball. Na minha perspectiva, Snyder e Capullo fizeram uma bem montada
amalgáma de Piada Mortal, Asilo Arkham, Cavaleiro das Trevas, Trilogia do Nolan
numa tentativa de dar um “novo rosto” – mesmo que tirando e botando – ao Coringa.
Uma das manobras que eu mais apoei foi parar de usar o Coringa como coadjuvante
engraçadinho, em pró de usá-lo em tramas onde o mesmo seja irrefreável,
assustador e genial. Sem falar dos trejeitos de Hellraiser, Hannibal e
Leatherface adicionados... Não a toa, foi a melhor mensal de 2014.
01. “O gangstêr” – CORINGA
Um Coringa mais “humano”, crível e urbano. Se
com Batman enxergamos Gotham “de cima para baixo”, através desse conto,
começamos a ver o outro modo da engrenagem funcionar. Coringa se mostra como o
mais temível gangster da cidade, alguém que “faz o trabalho sujo” para o
próprio Batman ao tempo que recupera território por território que lhe tiraram
em sua hospedagem no hospício. Azzarello, exímio com histórias de crime
organizado, coloca o antagonismo entre Coringa e Batman como um conceito essencial
na balança, bem como maiores que eles mesmos, sem solução exata. Os dois
trailers de “Black Mass” me instigaram por apresentar um tom bem parecido com
essa HQ. Essa HQ tem para download no Top 7 de Vilões.
E ai? Gostou? Odiou? Deixe nos comentários e compartilhe o post.
Até o próximo.
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1 Comentários
Terminei de ler Coringa, do Azzarello. Achei muito melhor do que A Piada Mortal.
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