A
revista satírica francesa Charlie Hebdo é mesmo um farol de Alexandria
do humor das antigas - o único tipo verdadeiro de humor, o resto é
"fazer gracinha" - a iluminar e a rasgar o céu sombrio, rançoso,
recalcado, canalha, mal-intencionado e burro do politicamente correto e
de outros tipos de fundamentalismos.
Uma
casamata do riso desbragado, da gargalhada sem pudores e falsos
moralismos. Que o politicamente correto não sabe rir, sempre tão
engajado em seus justiçamentos sociais. O politicamente correto não
gargalha, faz kkkkkkkkkk, ou rsrsrsrrsrsrs. Pois enfiem seus kkkkkkk nos
cus.
Em
2015, a redação da Charlie Hebdo foi alvo de um ataque terrorista de um
grupos radical islâmico por publicar charges de Maomé, o Jesus Cristo
lá dos caras. Doze funcionários foram mortos e o mundo ocidental todo
defendeu a revista, defendeu a liberdade de expressão, chorou pelos seu
mortos.
Agora,
porém, a Charlie Hebdo se pôs na mira de uma facção ainda mais xiita,
ainda mais fanática e acéfala : as feministas. A revista,
inadvertidamente, ou não, inflamou a ira das meninas dos suvacos
cabeludos, das muxibas, dos pés grandes, dos grelos duros.
Na
capa da edição desta semana, a revista deu destaque ao
"importantíssimo" evento esportivo a ocorrer no país : a Copa do Mundo
de Futebol Feminino.
Um bucetão depilado com uma bola de futebol adentrando o meio de campo e, na chamada, "Coupe du Monde Féminine". On va bouffer pendant un mois!" Copa do Mundo Feminina. Vamos comer isso por um mês!
Pããããta que o pariu!!! A capa juntou duas das coisas de que o homem mais gosta : futebol e buceta!
Foi o que bastou para deflagrar uma revolta nas redes sociais - redutos de feministas desocupadas, que não têm uma pia de louça suja nem cueca do marido para lavar -, para causar a indignação das jogadoras, da imprensa internacional e de todos os "inteligentinhos" de plantão, que, certamente, defenderam a revista no caso do ataque terrorista de 2015.
Foi o que bastou para deflagrar uma revolta nas redes sociais - redutos de feministas desocupadas, que não têm uma pia de louça suja nem cueca do marido para lavar -, para causar a indignação das jogadoras, da imprensa internacional e de todos os "inteligentinhos" de plantão, que, certamente, defenderam a revista no caso do ataque terrorista de 2015.
Vários foram os adjetivos elogiosos à capa : "machista", "revoltante", "desprezível", "desrespeitoso", "ofensivo", "perigoso", "repugnante"...
A
mim, ocorre um único : que bucetão!!! Bem verdade que podia ser um
pouco mais peludinho, bem verdade que o gramado tá meio judiado, mas que
bucetão!
Que
falta de humor das feministas. Cadê a tolerância à diversidade de
opiniões, à pluralidade de pensamento, tanto defendida - em discurso -
pelas feministas e outros tentáculos esquerdistas? Tolerância no cu dos
outros é refresco, é isso? Ofender o deus alheio pode, dar uma zoada num
campeonato de um esporte ridículo, não? Ora, vão à merda!
Até algumas jornalistas brasileiras, a pedido do site PAGE NOT FOUND, se manifestaram sobre a capa.
"Muito mau gosto. Credo!" - Flávia Oliveira, jornalista.
(Sei lá, vai ver que é mesmo questão de gosto, eu gosto bastante).
"Que nojentooooooos. Não tem mulher trabalhando nessa redação e
os caras que fizeram isso não têm mãe, mulher, irmãs e filhas? Porque só
consigo imaginar tamanho desrespeito partindo de quem não convive com
mulher nenhuma... são atletas numa competição! Machismo é pouco...", Mariana Godoy, jornalista e apresentadora de TV.
(E mãe, mulher, irmãs, atletas etc, por acaso, não têm bucetão? E por que o bucetão ofende tanto?).
Para mim, esta capa foi um gol de placa da Charlie Hebdo. Entraram com bola e tudo.
"Vamos comer isso por um mês"! Eu, sinceramente, dou o maior apoio à ideia. A não ser que seja a de uma feminista que calça chuteira 44 bico largo.
Je Suis Charlie!
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