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inalmente um trailer que revela ao menos perto do
básico do que veremos em menos de 20 dias no seriado. As referências visuais e
de arcos estão bem explicitas, embora ficaram mais como isso, do que como
transcrições cronológicas, como muitos esperavam. Aparentemente será uma fusão
entre “Queda de Murdock” e “Diabo de Guarda”, com dezenas de
outras histórias “menores”, obviamente, costuradas dentro do que já foi
estabelecido:
O trailer empolga, prometendo ser a melhor série da
parceria Marvel / Netflix, embora
dois pontos me deixem com um pé atrás. O primeiro é o Mercenário, disfarçado de
Demolidor, em um daqueles planos de vilões sem personalidade, e aparentemente
trabalhando a mando do Rei do Crime, portanto sendo só músculos, e não tendo
todo o antagonismo que o destaque na galeria de vilões do Demo. O outro ponto,
é o Rei.
Ok, o terno branco é mais fiel, lhe deixou
“arrepiado” tendo lembrança dos desenhos do Miller, ou dos Romitas, mas ainda
me deixa uma sensação de cosplay mal executado. Provavelmente funcionará melhor
no decorrer dos episódios. O Rei também sofre com a pressão superar toda uma
grande construção e desenvolvimento que ele teve outrora. Se tratando de
seriados, ele está para o Coringa do Ledger das séries de quadrinhos, com o
diferencial de não ser uma “apresentação única”, sem querer ofender o gênio
falecido prematuramente.
Existe um padrão – claro, na minha ótica – em
trilogias que começam com uma pegada do “realismo”, geralmente sendo um remake,
e que quando chegam na terceira parte, abraçam mais o lado “fantasia”. Foi
assim com a trilogia do Cavaleiro das Trevas, tanto a do cinema, de Nolan,
quanto a dos quadrinhos, de Miller / Azzarello. Ou mesmo a franquia do 007 do
Sam Mendes para cá, dando esse salto para o “fantástico” em “Skyfall” e “Spectre”.
Será o Homem sem Medo mais um a abraçar essa “tendência?” (se é que posso
chamar três casos assim).
Caso não tenha lido essas duas obras citadas, sério?!
elas foram comentadas aqui:
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