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e
bem me lembro, começaram a falar sobre um possível filme protagonizado (se bem
que, contando 89 e 2008, não seria bem o primeiro protagonismo...) pelo Coringa
logo após o lançamento de Esquadrão Suicida, em 2016. Na época, a sugestão era
até –pqp...- o Leonardo
De Caprio. Foi tão absurdo, ainda mais quando já tinham introduzido
uma nova (e desperdiçada) versão com Jared Leto.
Quando anunciaram Joaquin Phoenix para o papel, e Scorcese na produção, a história mudou,
e ganhou peso. Phoenix, em minha humilde opinião, teria dado um excelente Lex
Luthor em BvS, mas é considerado um ator classe A pela maioria, e me
incluo nessa. O ator chamou atenção para valer em seu duelo com Crowe (no auge
na época) em “Gladiador”,
e ao contrário do interprete do General Romano, foi crescendo em trabalhos
diversos e com uma construção com camadas, tais quais “O Mestre”, “Johnny & June”
e “Ela”.
Martin
Scorcese, é
um dos melhores diretores americanos de todos os tempos, novamente, em minha
perspectiva, é um nome chave quando se pensa em “máfia” e “Nova York” no mesmo
filme. Sua permanência na produção, entretanto, não faz sair ouro, como atesta
a bomba “A Família", onde nem De Niro e Pfeiffer o salvaram. O vespeiro está em tocar em um ícone que sempre fica
com “histórias definitivas” servindo como bloqueio a criação / alteração nele,
seja nos quadrinhos “Piada Mortal”, e no cinema, bem, Heath Ledger mais atual que nunca... A proposta do longa – que deve
estrear próximo ano – aparentemente é dar ênfase na parte “criar”: Apresentar
um filme menor, independente, com leve inspiração nos quadrinhos, com a ideia
básica de “O que aconteceria se...?”. Uma alternativa, portanto, e não uma
imposição cronológica em um universo maior, que tanto magoa a tantos. Confira
as imagens, o cara ao menos ta empolgado com o peso nas costas imenso
projeto:
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